quarta-feira, 29 de abril de 2015

Imperialismo: África e Ásia.


A Revolução Industrial iniciou um ciclo de acumulação de capital na Europa, que, ao investir no aperfeiçoamento dos meios de produção, intensificou a produtividade industrial. Logo, a população europeia não era mais suficiente para comprar tudo o que produzia.
 A saída encontrada pelos capitalistas foi a comercialização dessas mercadorias em outros locais – principalmente na África e na Ásia. O comércio, no entanto, não era o único interesse dos países europeus, eles também desejavam expandir seu poder político a essas regiões.
Conceito.
Em função das necessidades de novas fontes de matérias- primas e de mercados consumidores, teve início, no final do século XIX e início do XX, um novo processo colonialista, chamado de neocolonialismo ou imperialismos. A busca por matérias – primas, mercados consumidores e mão de obra barata era o grande desejo dos empreendedores das ações imperialistas.
 Atualmente, é comum ouvirmos a expressão “imperialismo” relacionada aos poderes políticos, econômico, cultural e militar que um determinado país exerce sobre outros. A prática imperialista, no entanto, é muito antiga, sendo atribuída ao ato de dominação de um Estado em relação a outro, como aconteceu, por exemplo, na Antiguidade, quando Roma dominou e submeteu quase todos os povos que viviam na Europa.
     O imperialismo é definido da seguinte forma:
“O Imperialismo caracteriza –se pela dominação política e econômica, direta ou indireta, de uma nação mais rica e poderosa sobre outra mais pobre e fraca. No século XIX, as nações ricas e industrializadas entraram numa competição pela conquista de nações menos desenvolvidas das Ásia e da África. Em muitos casos, contentavam –se em fazer empréstimos financeiros, explorar estradas de ferro, minas e serviços públicos em geral, limitando a soberania da nação dominada. Enquanto nos séculos XVI e XVII o objetivo básico da expansão colonial era o comércio, no século XIX as formas de conquista variavam muito segundo as finalidades políticas, estratégicas e econômicas.”
MESGRAWIS,Laima. A colonização da África e da Ásia.
   

No entanto, não é possível dizer que o imperialismo manteve exatamente as mesmas características ao longo da História. O processo imperialista refere-se ao praticado pelos países europeus em relação à África e a Ásia, no período que se estende da segunda metade do século XIX até o início da Grande Guerra, em 1914.
    A dominação europeia em continentes como a África e a Ásia era justificada com base em teorias pretensamente cientificas, que visavam comprovar a superioridade física e intelectual dos europeus em relação aos asiáticos e africanos, o que justificativa a dominação que exerciam sobre esses povos. O imperialismos europeu, dessa forma, era justificado como uma missão que havia sido  a eles confiada, uma missão civilizadora.


INTERPRETANDO DOCUMENTOS.
“ A justificativa mais geral produzida pelo impulso colonial  era a que se apresentava como missão civilizadora  dos povos mais  “adiantados” em relação aos “atrasados”(...) missão civilizadora  podia abranger outras justificativas, tais como: a moralização dos costumes, a evangelização dos “selvagens” uma repartição mais justa das riquezas minerais desigualmente distribuídas no mundo, o ensino da prática  do governo  aos povos “atrasados” etc.”

ASCENSÃO EUROPEIA E PARTILHA COLONIAL.
A dominação europeia sobre as populações africanas e asiáticas visava a obtenção de matéria- primas ( muitas em vias do esgotamento na Europa) e de fontes de energia, como ferro, carvão e petróleo. A venda de produtos industrializados também era um dos objetivos que estimulavam os europeus a partirem para territórios desconhecidos. Assim, é possível afirmar que a Revolução Industrial foi a mola propulsora da expansão imperialista.
 A Inglaterra, pioneira na industrialização européia, também foi a primeira a iniciar esse processo, seguida pela França. Os primeiros países que chegaram às novas terras conseguiram  grandiosos impérios, ricos em matéria – primas, marcados consumidores e em pontos estratégicos da Ásia  e da África.
Próximo ao final do século XIX, além das relações comerciais entre colonizados e colonizadores, a Europa passou a fornecer empréstimos aos povos colonizados. Assim, países africanos e asiáticos foram, aos poucos tornando –se independentes financeiramente dos europeus, que passaram a interferir militar e politicamente nesses locais.
     Com a corrida imperialista envolvendo praticamente todos os países industrializados europeus, as disputas por colônias acabaram por gerar rivalidades no continente.
      Em 1884, com objetivo de evitar conflitos armados, foi convocada a Conferência de Berlim. O principal objetivo  da Alemanha era realização de uma nova divisão das colônias africanas, ficando cada país europeu com o mesmo território colonial que seus vizinhos. Inglaterra e França, senhoras de grandiosos impérios coloniais, não aceitaram a proposta alemã. Então, ficou decidido que, para ser considerado dono de uma colônia, o país europeu deveria colonizar, ou seja, ocupar a terra.
     É preciso ressaltar que o processo imperialista gerou conflitos entre as potências imperialistas que disputavam  territórios e também  entre os colonizadores e os povos que viviam nas regiões ocupadas, pois estes não aceitaram passivamente a dominação estrangeira.   

O IMPERIALISMO NA ÁFRICA.
O continente africano não era totalmente desconhecido dos europeus quando teve início o processo imperialista no século XIX. Desde o século XVI, embarcações portuguesas aportavam no litoral africano, fundando feitorias e comercializando mão de obra escravizada. O interior do continente era em grande parte desconhecido dos europeus.

Quando teve início o processo imperialista no final do século XIX, a África foi o primeiro continente a ser explorado devido a sua proximidade com a Europa e à fragilidade bélica de muitos povos africanos.







sexta-feira, 3 de abril de 2015

História da Páscoa


Origens do termo, Páscoa entre os judeus e cristãos, a história do coelhinho da páscoa e os ovos de chocolate, significados, importância, formas de comemoração e celebrações, rituais e símbolos.

As origens do termo  

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. 

Entre as civilizações antigas  

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.  

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.   

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos  

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

http://www.suapesquisa.com/historia_da_pascoa.ht

Sexta-feira Sa


Sexta-feira Santa é uma festa religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o segundo dia do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.
Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria católica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexta-feira_Santa