domingo, 18 de dezembro de 2011

MACBETH





Para quem não leu o 'Príncipe', vai gostar do livro.



Para quem quer conhecer um pouco da história do Brasil, é um ótimo livro.



Para quem gosta de uma boa leitura, eu indico.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NEGRINHO GANGA ZUMBA


Cativo na vida,
Mas livre na vontade,
Ele trabalha e trabalha,
Cansa e espera
Espera que a hora chegue.



De noite, no canto da senzala,
Sonha dormindo e sonha acordado
Sonha com sua terra.
África negra e selvagem.
Terra do seu pai do seu avô.
Terra da sua cor.

Alguns anos depois da chegada dos portugueses ao Brasil, vieram os escravos, trazidos pelos portugueses para trabalharem nas lavouras na casa da fazenda. Tinha como acomodação a senzala, uma construção que ficava longe da casa do dono da fazenda. Eram maltratados e muitos acabavam morrendo. Os que conseguiam fugir formavam os quilombos, palavra que na língua africana quer dizer acampamento.
Os escravos acompanhavam as saídas das famílias e trabalhavam dentro de casa, desenvolvendo uma extensa jornada de trabalho. Muitos foram as lutas até a libertação dos escravos, em 1888, quando,segundo os estudos, acabou a escravidão no Brasil.

E a discriminação racial? É algo que não podemos deixar acontecer, não devemos discriminar, não é direito. Toda as pessoas devem ser tratadas com igualdade, a começar pelas crianças.

...A mão que estende,
A mão que ajuda
Mãos iguais.
Mão não fere. A mão dá
Abrigo, num grande gesto
De amor pela vida.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nossa Amiga Suellen Cristina Leite.



LUTO E MUITAS LÁGRIMAS POR ESSA MENINA LINDA QUE NO DEIXOU VÁ COM DEUS SUELLEN.



Amigos para Sempre.




Eternos amigos.




Família da Suellen.



Grande Beijo e que seu caminho seja de flores.



Suellen com a sua turma.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Mensagens de Natal.







Moíses. Do Cativeiro Á terra Prometida


"Moisés com as duas tábuas do Testemunho, entregue por Deus, escrita com o dedo de Deus. Êxodo 31,18"
DO CATIVEIRO À TERRA PROMETIDA

Há século, algumas tribos nômades da Palestina – que ali chegaram das margens do rio Eufrates – abandonaram o solo semi- árido daquele país e foram para o Egito, fugindo da fome. Mas os egípcios escravizaram-nos . diz a Bíblia que os submeterem a inspetores de trabalhos forçados para os oprimirem com obras penosas, e que lhes amarguraram a vida.

A opressão chegou ao auge quando governava o Egito provavelmente o faraó Ramsés II, da 19ª. Dinastia, no século XIII antes de Cristo (a. C). por sua ordem, os escravos construíram-lhe uma cidade que tem seu nome. Ele simbolizava a divina ascendência do monarca: Ra – mses – ou Ra- moses – significava que o faraó era filho (moses ) do deus Ra. Mas, de quem seria filho um outro homem que passaria à História apenas sob o nome Moses ou Moises ? filho de um homem da tribo de Levi que tomara por esposa uma jovem da mesma tribo – era portanto israelita ou hebreu -, como quer a Bíblia? O significado de Moíses desafia até hoje os filólogos. A explicação bíblica - mo = água + usheh = salvar – isto é salvo das águas, é popular. Então era egípcio? Talvez de fato seja melhor a etimologia egípcia: msi = dar à luz, de onde: mses = filho..


Diz a Bíblia que Moíses, salvo das águas do Nilo, foi educado como nobre pela própria filha do faraó, em ambiente palaciano. E será este nobre – ao menos pela educação – que transformará um punhado de escravos hebreus num grupo nacional coeso e livre.

" A marcha do povo em busca da terra prometida."

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A família do Tigre



Nem só de beleza vive o Leopardo. Sua agilidade, força, astucia e pertinácia o tornam praticamente invencível. É capaz de subjugar um animal de maior porte e depois carrega-lo para o alto de uma árvore, a fim de pô-lo fora do alcance das hienas e chacais. Se um possível perigo o ameaça, é capaz de conservar-se imóvel durante horas, semicerrando os belos olhos dourados para que um raio de luz traiçoeiro não os denuncie.
Por todo os seus atributos, o Leopardo, parente do gato e do Leão, é um dos mais destacados membros da família dos Felídeos. Como eles, tem as patas anteriores terminadas em cinco dedos, enquanto as posteriores acabam em quatro. Todos os dedos dos felinos são providos de unhas curvas, cortantes e retráteis, exceto no Guepardo. A dentadura é constituída, em geral, por quatro caninos, usados para perfurar e matar.


Oitenta por hora: é o tigre.

Na família dos Felídeos, o Tigre (Panthera tigres) é o parente maior, com 300 kg de peso, 1 metro de altura e 3 metros de comprimento(80 cm de cauda), na ordem dos carnívoros o único animal que ultrapassa em tamanho é o Urso.
Originário da Sibéria Oriental, há 20 ou 30 mil anos partiu para a conquista do vasto território que hoje ocupa o continente asiático. De músculos fortes e elásticos, o tigre é capaz de matar um búfalo com uma patada e, aferroando – o com as presas, arrasta-lo por centenas de metros. Corre a uma velocidade de até 80km por hora e pode saltar a uma altura de 5 ou 6 metros; contudo, não é capaz de escalar árvores.

Manifesta maior atividade nas estações mais frescas, quando a temperatura baixa alguns graus. Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista é tão fraca que não distingue, além de cem passos, um macaco da vegetação que o rodeia; o olfato praticamente inexiste. A hora da caça é a noite ou ao amanhecer. O resto do tempo é para dormir. Embora perigosos, os tigres geralmente não atacam o homem. Os que fazem são animais mais velhos ou estão doentes.
A maioria dos Tigres tem pelo alaranjado, com estrias transversais negras. O ventre é mais claro, as vezes branco os exemplares da índia, Birmânia e Annam (norte do Vietnã do Sul) são castanho –avermelhados, com riscas pretas. Outros, mais ou menos albinos misturam o preto com o branco. E há os que, talvez resultantes de antigos cruzamentos com leões da India possuem juba, contudo negando as aparências esses animais são considerados variedades de uma mesma espécie, cujas diversificações resultaram do contexto geográfico.




PELE MUITO COBIÇADA: É O LEOPARDO

Em quase toda a África e Ásia pode-se encontrar o Leopardo (Panthera pardus), um feroz felino de 0,80 m de altura, 1,20m de comprimento, 1 metro de cauda e 180 kilo de peso. Suas garras são anormalmente longas para os carnívoros. Muito afiadas, contituem juntamente com os dentes, perigosas armas de ataque e defesa. Suas patas, de forte musculatura, podem, de um só golpe, estripar uma girafa ou um antílope. Ágil e elástico, o Leopardo salta fossos, escala troncos, mergulha e nada; sobre pedras soltas ou folhas secas, movimenta-se sem fazer ruído. No passo, ondula ligeiramente o dorso. De repente salta no ar e cai a metros de distancia, sobre sua vitima. Ataca muitas vezes mais pelo prazer de matar do que por necessidade de alimento. Se a vitima, contudo for uma criatura humana, o leopardo a abandona em seguida, sem devora-la. O filhote leopardo tem pelo claro quase bege e branco. No animal adulto é amarelo com manchas laranja, contornadas de preto. O tamanho e a forma das manchas variam muito, de modo que não se encontram dois leopardos com a mesma pele. Constante apenas é o brilho, o comprimento e a suavidade do pelo, razão porque sua pele é tão cobiçada e custosa.
Nas selvas quentes da Malásia, Sumatra e Assã, e na Etiópia, existe uma variedade de leopardo – pantera negra – que tem pelo inteiramente preto e igualmente muito apreciado.


Constante é a Onça, malvado é o Puma.

Se na América não vive Leopardo, em compensação vive onça (phantera onça). Também conhecida por Jaguar é impropriamente chamada de Tigre, é mais feroz que este e maior que a pantera (0,80 de altura, 1,40m de comprimento, 0,60m de cauda); distribui-se desde extremo norte dos Estados Unidos até o sul da Argentina. Seu pelo, cuja tonalidade varia segundo o habitat, é ornado de fileiras longitudinais de ocelos negros, salpicados de manchas claras ocres ou brancas.
Arisca e rancorosa, a onça é também paciente e tenaz, não perdoa intrusão em seus domínios, mormente quando tem filhotes, e não deixa escapar a oportunidade de vingar-se, mesmo tempo depois do incidente.
Na época das chuvas, quando a parte baixa da floresta se transforma num enorme lamaçal, a onça escala árvores e por lá fica durante semanas, até que passem as tempestades. Na América vivem também o Puma (Felis concolor), chamada suçuarana, leão da montanha e leão americano, felino de 0,75m de altura,1,20m de comprimento e 0,60m de cauda. Aparece no Canadá e na parte meridional da América do Sul, principalmente nas montanhas rochosas e nos Andes. Vive bem tanto em florestas cerradas como em campos abertos. Ataca e trucida indiscriminadamente ovelhas e cabras, macacos e pássaros.


Maravilhoso esse livro, presente das minhas filhas.
Quem quiser saber a história dos índios norte americano.

domingo, 4 de dezembro de 2011

teatro





TEATRO
Antes, os atores se alinhavam, estáticos, e declamavam polidamente os versos que compunham o texto. A Comedia dell Arte transformou o teatro. Substituiu o texto por um roteiro, e deu ao ator completa liberdade: foi o reino da improvisação. O ator criava, e com isso enriquecia a arte da interpretação.

Uma cidade da Itália, ou de outra região da Europa. Século XVI,XVII ou mesmo XVIII. A multidão agitada comprime-se na praça principal. Um tablado foi construído ás pressas, numa das suas esquinas. Em volta do tablado, uns poucos bancos, destinados as pessoas mais importantes. O povo aboleta-se ao redor, em semicírculo. Foi anunciada a encenação da peça “Arcádia Encantada” pelos atores ambulantes.

Uma cidade da Itália, ou de outra região da Europa. Século XVI,XVII ou mesmo XVIII. A multidão agitada comprime-se na praça principal. Um tablado foi construído ás pressas, numa das suas esquinas. Em volta do tablado, uns poucos bancos, destinados as pessoas mais importantes. O povo aboleta-se ao redor, em semicírculo. Foi anunciada a encenação da peça “Arcádia Encantada” pelos atores ambulantes.
Abre-se a cortina, a multidão silencia. Ao fundo, uma tenda reproduz um bosque. Surge um ator, numa túnica enfeitada de símbolos astrais. Na mão direita traz um livro enorme, encadernado em couro: na outra, uma bengala entelhada. A caracterização já define o personagem: é um mágico, sozinho no meio do palco, conta ao público que é senhor da ilha de Arcádia, de seu solo e de seus pacíficos habitantes. Mas está preocupado com o fato revelado pelos seus poderes mágicos: a tranquilidade vai ser perturbada por estrangeiros que se aproximam.
Retira-se o mago e muda a tela: em vez do bosque, surge um barco, chocando-se contra as rochas de um mar tempestuoso. Cambaleando, entra em cena um personagem, corcunda e barrigudo ao mesmo tempo. Enverga um traje estranho: roupas brancas, enormes, sobrando –lhe por todos os lados. A máscara escura, onde uma verruga domina o nariz, não deixa ver seu rosto. Mas sem dúvida alguma é Polichinelo. Gesticulando sem parar, Polichinelo relata sua aventura: é o único sobrevivente de um naufrágio que acabou de acontecer.
Enquanto Polichinelo fala, chega por outro lado do palco um ator ainda mais ridículo. Também narigudo tem sobre a testa óculos enormes. Veste calças largas, uma camisola, e uma capa curta por cima de tudo. Na cabeça traz uma boina cheia de plumas. É Coviello. Repete a mesma cena do Polichinelo, como se não o visse. Vai-se movendo até o centro do palco, dizendo que sozinho salvou-se do naufrágio, e...Os dois se encontram de repente. Assustados criam uma confusão terrível, pulando e correndo como se vissem fantasmas. No meio de toda a correria finalmente se reconhecem. Trocam abraços e começam a conversar, tristemente sobre o destino dos demais náufragos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Desenhos dos meus alunos.


Desenhos do meu aluno Daniel da 7ª C.






DESENHOS DO MEU ALUNO LEONARDO DA 5ª a.





DESENHO DO MEU ALUNO ARISON. DA 5ª a

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os Pandas.



Graças á Deus que existe essas criaturas lindas ainda no nosso planeta.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

História do Egito e seu povo.



SALVE Ó NILO, QUE SAIS DA TERRA E CONSERVAS VIVO O EGITO.
As palavras acima constituem a primeira linha de um hino a Hapi, o deus Nilo. Fala das inúmeras dádivas feitas pelo deus à humanidade. Deve ter sido muito popular, pois existem diversos exemplares. Na sua maioria foram escritos por crianças. Os peixes que viviam no Nilo e as aves que habitavam os canaviais ao longo das suas margens constituíam alimentos preciosos. Os pescadores trabalhavam em grupos, com suas enormes redes, mas os nobres pescavam apenas por esporte, utilizando uma lança. Navegavam em pequenas e frágeis embarcações feitas de feixes de papiro atados.
Cenas pintadas nos túmulos mostram-nos como os passarinheiros escondiam as redes entre os canaviais, atraindo os pássaros imprudentes com iscas. Depois de terem atraído um número suficiente de pássaros, os homens puxavam as cordas e a rede encerrava as aves.




Os nobres caçavam aves aquáticas, por esporte, atirando –lhes paus para as fazer cair e usavam um gato amestrado para ir busca-lo.

Nem todas as criaturas de Hapi eram simpáticas ou uteis. Os crocodilos e os hipopótamos tornavam o rio perigoso.

Os caules de papiro eram utilizados para fazer esteiras, cestos, mobiliário, sandálias, papel, barcos e teto de casas.

Rio Nilo



O EGITO É UMA DÁDIVA DO NILO.
As palavras acima foram escritas há cerca de 2.300 anos pelo grande historiador Heródoto, no seu famoso livro sobre o Egito. Continuam a ser tão verdadeiras hoje como o eram naquela época. Para compreendermos a história do Egito, devemos compreender primeiro o seu rio.
O rio Nilo era, outrora, muito mais largo do que agora e corria através de uma vasta planície. Ao longo dos séculos, a largura do rio foi diminuindo, e o seu leito foi se tornando cada vez mais profundo. Em certos locais, escavou até mesmo a rocha, deixando atrás de si rochedos íngremes onde nada poderia crescer. Noutros pontos, pôs a descoberto extensões planas e férteis, prontas para a cultura.
O vale que se formou nunca teve mais do que alguns quilômetros de largura, mesmo no seu ponto mais largo. Por isso, cada metro de terra era preciso e tinha que ser cuidadosamente utilizado. O rio apenas se divide ao norte do Cairo, procurando saída para o mar através de inúmeros canais. Forma, deste modo, uma área triangular de boa terra cultivável, a que se denominou o Delta.
Uma vez por ano, as neves em fusão e a forte torrente de água e lama que se precipita pelo Nilo azul até o Nilo. Antes da construção das modernas barragens, toda essa água fazia com que o Nilo transbordasse.
Toda a terra fica inundada até o mar Mediterrâneo. A isso se chamava inundação. Quando baixava, deixava a terra coberta por uma nova camada de solo negro e rico que era ótimo para as culturas.



O Nilo resulta da união do Nilo Branco, que nasce nos lagos da África Central, com o Nilo Azul, que vem das montanhas da Etiópia. Sem o Nilo, o Egito seria um deserto, tal como o resto do Saara. Cai muito pouca chuva e a pluviosidade verifica-se na sua maioria, na zona norte do país e apenas durante os meses de inverno.



Inundações.
Todos os anos, a inundação cobria as terras de ambos os lados do rio. Mas a quantidade de água nunca era igual. Umas vezes inundava as casas, e os homens e os animais podiam morrer afogados. Noutras, as culturas poderiam morrer e haveria fome até a inundação seguinte.



Esta antiga gravura egípcia representa Hapi, o deus do Nilo. Fornecia água para beber e para as culturas; peixes e aves aquáticas para comer; e os canaviais que serviam para inúmeros fins.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MITOLOGIA



MITOLOGIA
No mundo antigo, não só gregos e egípcios cultuavam deuses e heróis.
Os germânicos também tinham suas divindades, e reservavam para os mortos valorosos um lugar de honra.
Para lá eram transportados pelas valquírias, nobres mulheres guerreiras. Por sua vez, os japoneses até hoje veneram a divindade mitológica que preside o sagrado monte Fuji. E outros povos orientais vivem sob o eco de seus mitos.

TRÂNSITO PASSADO - PRESENTE - FUTURO.



AUTOMÓVEL - SÉCULO XIX.

Londres, meados do século XIX. Um novo tipo de carruagem – sem cavalos – circula pelas ruas, provocando interesse e espanto. Movido a vapor, o ruidoso e curioso veiculo roda a notável velocidade de 10km por hora. Cem anos depois, esse calhambeque será peça de museu, crianças brincarão de monta-lo em miniatura. Mas o ancestral do automóvel – produto de engenho inventivo de muitos e muitos lugares – terá cumprido o sua função e o homem descoberto que não dependia só de animais para viajar e transportar coisas.










Não é difícil precisar o lugar, a data e a hora em que o primeiro avião levantou vôo; mas ninguém diria com segurança quando, onde e em que exato momento se pôs em marcha o primeiro automóvel. Pois é muito difícil traçar sua genealogia : o veiculo que se move por si mesmo não nasceu da genialidade de um homem ou de um grupo de homens concentrados em algum centro de pesquisas; é o resultado de buscas, ensaios, tentativas, provas e planos realizados por numerosos pioneiros, em tempos diferentes e em quase todos os países da Europa.
Os antecessores do automóvel são remotos que fatos históricos não comprovados praticamente se confundem. Só não há confusão quanto a um ponto: não fossem as duas grandes Revoluções Industriais, o automóvel não teria surgido.
A primeira, cujo período costuma ser delimitado entre 1760 e 1860, corresponde a maquinização e organização do trabalho em fábricas. Nasce a máquina a vapor, começa a desenvolver - se a Indústria do Ferro. Inova-se no setor dos transportes, com a adoção da máquina a vapor como fonte de energia. Tenta-se adaptar o vapor às diligências. Richard Trevithick constrói em 1803 um veiculo assim , o qual chega a percorrer 150 quilômetros nas estrada Londres – Plymouth. Mas outra idéia ganha corpo: é mais proveitoso usar a máquina a vapor para puxar uma fileira de carruagens sobre trilhos de ferro. A partir dessa idéia surgirá o trem.
A segunda Revolução Industrial, cujo inicio ocorre em torno de 1860, traz melhoramentos fundamentais para o futuro automóvel, entre eles o aperfeiçoamento do dínamo em 1873, a invenção do motos de combustão interna por Nikolau Otto em 1876. Dezenove anos depois, Edwin L. Drake perfura o primeiro poço de petróleo , na Pensilvânia, Estados Unidos. Aos poucos, novos usos serão descobertos para o produto, embora durante muitos anos a maior parte do liquido extraído seja destinada a fabricação de querosene para lampiões. É a aurora da era motorizada.

TRÂNSITO E CARROS SÉCULO XXI.

A eterna luta do homem contra o relógio desenrola-se nas estradas e nas ruas das cidades.
O homem conta, porém com uma arma: o veiculo – carro, caminhão ou ônibus – aperfeiçoamento dia a dia, a fim de que tenha maior capacidade de transporte e atinja maiores velocidades. A pressa universal envolve milhões de indivíduos que se utilizam de outros milhões de veículos. O campo onde se trava a batalha – ruas e avenidas, praças e estradas – exige um mediador: o transito.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

POESIA DAS CAPITAIS

POESIA DAS CAPITAIS
De Luiz de Miranda.

ARACAJU.
Sete mil gaivotas brancas
Beijam o mar de Aracaju,
E se despedem do concreto dos edifícios,
O amor morre na areia.

Os livros estão quietos
Na biblioteca de mogno.
Estive aqui em mil
Novecentos e sessenta e sete.
Meus olhos lêem os livros
E guardam os poemas,
Para agora cantar-te.
Vejo a vigília dos teus sonhos
Que amanhecem todos
Os dias nos bancos
De tuas praças.
O verdadeiro é lua de prata
Que te incendeia as ruas
E nos põe um gosto de despedida.
O melhor da minha vida
Deixo escondido onde drobra o sol
E a noite se levanta.
Coberta de luzes e estrelas.
Ah, Aracaju, como não amar-te
Sempre
E a velha toalha do tempo de tecê-la.


BELÉM
Dim –dom, bate o sino de Belém.
Todo o Pará se envolve e estremece,
Em todas as almas batem também,
Em forma de uma longa prece,
As nossas extraviadas esperanças.

Um homem com o infinito adiante
Caminha e espalha seu semblante
Por tuas ruas e por tuas praças,
É Jesus de novo quem nos abraça.

Daqui a mil anos, estaremos frente
A este rio caudaloso,puro espelho,
Frágeis,iluminados,sós ou carentes.
Todos em pé nestes aluviões de cidade.
Depois caminharemos o mundo,
Até que nosso rosto vire saudade.

BELO HORIZONTE
Murilo Rubião bebe vinho tinto comigo,
Num belo horizonte,
É um escritor e um amigo,
Que recria novas estrelas,
Que serão para nós
Mais que uma ponte.

Wander Piroli dirige um caminhão
Com a força louca de sua palavra.
Por estradas,lavra a dura lavra,
O pó de todos os caminhos,
Num belo horizonte,
Que estará além de uma ponte.

Affonso Romano de Sant’Anna,
Que das Gerais é dos que mais te ama,
O verso emergente caminha no fronte,
Belo,
Reto,
Eterno,
Só para ti belo horizonte.

De longe te canto, de perto te amo,
Cidade de mistérios e beleza,
Conclamo o melhor verso
Para deixar em ti pousado,
Entre versos azuis para ti tombados,
A cavalo chego,com meu cão do lado.
BOA VISTA
Boa Vista,
É de longe que se avista
O sonho que em ti dorme.
As nuvens do teu céu disformes
Desenham a palavra amor
E toda a dor
Que vem
Quando ele nos abandona.

Quem ama vive em ti,
Como um velho relógio,
Deixado escondido
Em tuas ruas e tuas praças.

Passa em luz,
Ó cidade,
Sobre nossos olhos,
Quase cegos
De tanta paz
Que irradias.
Assim inventas
As noites e os dias.
És a reinvenção
De tudo o que bate no coração.


BRASILIA
A mão de Oscar Niemeyer
Pousa encantada no planalto.
Ave de mil vôos,de mil ternuras
Levanta do chão o edifício alto.
Distorce
Genialmente
O concreto
Alvura da pedra.
A cidade é criada do seu olho mágico,
Já nasce amada.

O poder mora ao lado,
Ás vezes isolado
Nos caminhos dos partidos.
Todos tão velhos,
Idos para o fim da história.
E a Pátria espera dos seus filhos
O amor mais gentil
Para que nasça um País
Para todos,
Um novo Brasil.

Brasília é especial,
Talvez para naves de outro planeta,
Que vejam nela seu hábitat natural.
Ar seco,
Céu de nuvens
E cometa
Fazem-na magnífica e eterna,
Que Deus abençoe quem nos governa.


CAMPO GRANDE

Salve, salve, Campo Grande,
Que em tudo se expande
E cresce a árvore pequena
E a gigante,
Em torno de tuas
Longas avenidas,
Que dão à vida
Um tino de eternidade.

Salve, salve, cidade
De todos os amores,
Coberta de flores
E de frutas,
Que passam à tua mesa.

És beleza que ressuscita
E ninguém te imita,
Rosa bendita,
Solitária,
No alto de uma igreja.
Tens os mantos
Dos homens santos.
Tens a mata
Em torno do teu seio.
Morres de amor
E renasces para a paixão.

CUIABÁ
Cuiabá,cidade de mata,
Mata eterna,de índios velhos,
Como as tuas casas,
Já desbotadas, e os mil anjos
Que te suspendem, ó cidade,
Levada aos céus
Pelo milagre da fé.
Os teus filhos te conhecem bem,
E vão mais além,
Ás pilastras de Deus,
E deixam depositada
Uma rosa púrpura,
Para que todos possam
Voltar um dia a ti,
Plena luz e alegria.
Bater ás tuas portas mais queridas.
Assim te reconhecemos, plena de vida.

CURITIBA
O vampiro de Curitiba
Marca em luz o céu da cidade.
Dalton Trevisan baixa a cabeça e escreve,
Sabe que a vida é sábia mas é breve.

A rua vinte e quatro horas
Chega todo dia ao raiar da aurora.
Felicidade é sonhar no linho da noite,
Quando todos dormem,
E ser o adivinho das mensagens celestes,
Que ao meio- dia somem,
No torvelinho dos carros e das pessoas.

Uma ave branca ainda voa
No linho da manhã,
Estanca o olhar da febre terçã,
Que desperta nossa alma
Na pedreira Leminski.
Cidade livre,cidade aberta,
Que voa para o futuro,
Que tem pressa
E não está mais aqui,
Repleta de um coração maduro,
Estará sem mais ali, brilhando.

FLORIANÓPOLIS
Paraíso à beira – mar plantado,
Ilha de todos os amores santos,
Só tens amanhã,
Não tens ontem,
Nem passado.
Divina beleza envolta em manto,
Todo bordado de estrelas raras.
Do escuro, em ti,tudo se aclara.
Tabajara Ruas escreve na Lagoa
O que voa antes e depois da aurora.
Salim Miguel vive escondido,
Talvez debaixo do teu vestido.

O sol beija tuas praias:
Joaquina,Canavieiras,Jurerê,
O que se vê é beleza,
Que declina todos os nomes
Que fazem o homem feliz,
Um amor que funda um país.
Ilha dourada,Ilha dourada,
És mulher da minha vida,
Tão perdida, mas ainda amada.
Te canto alto ao som da lua,
Ao tom das marés,eterniza o vento,
És imortal, fora do tempo.
FORTALEZA
Caminhos as fortalezas da paixão,
Onde dormem minhas esperanças
Mais antigas,
Depois visitam teus mares
De azuis sempiternos.
Te canto, ó Fortaleza,
És o santo dos milagres sagrados
E a beleza que anuncia sempre
No portal do dia.
Por tuas praias,Iracema traz
José de Alencar a contar
O que é vasto e eternidade.
De ti, tudo vira saudade,
Animal selvagem
Guardando em nossa alma.
A vida espalma mais vida,
Ruas bordadas de árvores
E sem despedidas.
Voltarei sempre a tuas praças serenas,
A teus casarões e á igreja
Que bate o sino,
Chamando cada um pelo nome,
Chamando cada um pelo nome,
Para rezarem e cantarem os hinos
Que louvam a Deus
E ganham novo destino.
Fortaleza,teus olhos são de princesa,
Que liberta o teu reino
A todos os navegadores e peregrinos.
Fortaleza, de noite ou de dia,
A certeza de que és
A cidade dos amores perenes,
E o umbral da vida se deixa sereno
Aberto ás estrelas que guardam teus céus.
Em ti a felicidade sempre nos dá seu aceno.

GOIÂNIA
Cora Coralina
Dobra todas as esquinas
Das ruas de Goiânia.
O céu luminoso escaneia
O verbo encarnado
Da esperança.

Os anjos povoam
Os santuários de suas Igrejas,
E em tudo
O que de ti se veja
Brilha
Um povo de eternidade.

JOÃO PESSOA
O tiro que matou João Pessoa
Continua vivo
No grito das avenidas.
A vida muda em estações
E o passado está morto.
Tu és porto
Para as esperanças
Mais lindas do mundo.
O eterno se faz presente,
No teu céu de estanho e de luz
Onde brilha sempre
A estrela primeira
Que lava de brilhos
Os dias bravos e os quietos.
Teus bares são repletos
De peixe,pão e cerveja.
Até onde se possa andar
É para que te veja,
Coberta de bromélias
E de árvores de eternas sombras,
Sobre nossos corpos cansados,
Mas repletos de liberdade.
Cidade cuidada,és criança
E a mais longa ciranda,
Onde alcança vive e dança.



MACAPÁ
Macapá estás tão longe,
No lado oposto, ao final do norte,
E eu que vivo ao sul.
Santifico o teu nome
No altar sagrado
Da casa de Deus
Helicôneas e musáceas
Enfeitam teus jardins
E nos revelam
Um mar
De amor sem fim,
Que bate um sino no mar.
Bate por ti,cidade esbelta.
Bate por mim, o teu poeta.


MACEIÓ
De ti verdejam
Os versos de Lêdo Ivo,
E nós te cantamos
Em uníssono
Flor espalmada no mar,
Santa e amada,
Cidade do verbo amar.
Nunca mais quero deixar-te,
Ainda que em mim
A poesia lateje outros instrumentos.
É na estrela do momento
Que brilha fugaz o firmamento,
É no peito dos mortais
Que a luz se apaga
Para nunca mais.
Mas há pra ti um canto contido,
De tudo o que tenha vivido,
Que tu sabes que o amor
Mora no mar,
Em tuas praias,
Cobertas de azul.
Depois partimos,
Levando-te para sempre
Naquilo que mais sentimos.


MANAUS
Milhões de águas
Passam por esta cidade,
E isto é a eternidade.
É rio doce que te faz
Feliz,
Traduzindo o maior rio
Do País.
Barcos como se fossem
ao mar,
passam por aqui,
e amores,
como se fossem a felicidade.

De todos os lados
Que se chega
É o rio que permanece
Em nossa memória,
Memória líquida e amazônica,
Que é tão vasta
E pouco econômica,
Que está no mapa do mundo,
Um rio sem fim e sem fundo.

NATAL
Em Natal, nasce Jesus,
O Nazareno.
Santo entre os homens,
Meigo e ameno,
Como as ruas desta cidade.

O povo caminha para a solidão e o mar.
Doce mar da cidade de Natal,
Porto da vida inaugural.

Doce mar da cidade de Natal,
Cantigas de dormir diante do abismal.

Doce mar da cidade de Natal,
Luz de lua no seu branco avental.

Doce mar da cidade de Natal,
Onde nada morre,luz virginal.

Doce mar da cidade de Natal,
Marca nosso corpo de cal e sal.

Natal é renascimento sempre,
Entre os que chegam e os que partem,
Levam no peito bem escrito
A luz de Deus, o infinito.

PALMAS
Palmas, és bela
E espalmada no céu,
Como se fosse
Uma estrela.
Pungente e amorosa
Une a gente
Ás pétalas de uma rosa.

És ainda menina,
Mas já iluminas
Os oráculos
Do mapa do Brasil.
És varonil e brava
E recolhes
Em tuas casas
A memória
De um novo lugar.
Mas também
Já és velha
Nos alforjes de Deus,
Onde brilhas
E teu nome
Se espalha,
Longe dos olhos meus.
És a residência de todos,
Inclusive dos que te levam
Em forma de Deus.


PORTO ALEGRE
Cidade
Como tramitar
Sem me perder
Entre as paredes dos anos
E a agulha de cristal do canto
Cidade
Que equilíbrio possuis
Ao sul do dia
Quando a vida ama
Cidade
Deixa eu riscar teu nome
No plano da minha mão
Feito um segredo
Renovado poema
Riscar o tema da paixão

Porto Alegre,Porto Alegre
Eu te canto
Porque em ti vive o melhor de mim
Eu te canto, cidade,
Como minha pátria
Loucura da paixão

Porto Alegre, Porto Alegre
Alegria para nós que precisamos
Vamos, cidades,vamos
Me leva em teus braços de rio


PORTO VELHO
Onde te vejo,
Revejo os longos dias
Da esperança,
Aquilo que alcança
A voz de Deus.
Porto Velho,
Estendidas em minhas veias,
Como estrelas eternizadas.
Em ti, sou amado e é amada,
Conosco vais ao longo da jornada.

O vento nos leva
Nos lençóis de linho
Desta cidade.
És caminho e arminho
Para todos os que passam por ti.
És esmeralda e brilhante,
És o olhar infinito da amante.

RECIFE
Caminho por estas ruas
Plena,
s do azul inominável da poesia.
Carlos Penna Filho vai á frente,
Bem perto do amorável coração,
Vão também Manuel Bandeira
E João Cabral de Melo Neto,
É nessa esteira de luz
Que Deus te criou entre rios e mar,
Caminhos para a santidade do verbo amar.

Teus recifes são espinhos na água,
Por eles não passam barcos ou homens,
Como passam sob os arcos de tuas pontes.
Cidade de água divina,
De água de pura fonte.

Tenho encontro marcado
Com Alceu Valença
E a praia de Boa Viagem,
Entre vinhos e de amores cuidados,
Fundamos outra paisagem.
Navegação que só o poema pode abrigar,
Cidade de ouro e vasto céu brilhante,
Em qualquer parte do país,és meu lugar.
Eu,coberto de pampa,sou teu escravo e teu amante.


RIO BRANCO
Rio Branco,
A voz de Chico Mendes,
Que ainda a todo atende.
É palavra que corre mundo
E vai em um segundo
Proclamando a justiça
Teu perfume enfeitiça.
Aos que chegam
E aos que partem.
Tens a arte
De mudar os momentos.
És cidade á luz do vento,
E vais longe
Proclamando
O que a floresta fabrica,
És forte e rica,
E assim continuarás sendo
O que os olhos de Deus está vendo.

RIO DE JANEIRO
O avião desce no aeroporto Tom Jobim,
Aqui começa o Rio, uma beleza sem fim.
Montanhas e mar que o ourives do universo
Fez quando descansou no sétimo dia da criação.

Poesia e canção por baías
Que a solidão inventa,
A paixão ilumina e sustenta,
O belo tem a vestimenta mais rara,
E aqui se declara o melhor do mundo.
Olho de Deus,terno e profundo,
Tudo desmaiado aos pés do Cristo Redentor.

Por tuas ruas cresce o amor,
Aquele que renasce beija-flor,
A cada esquina,
Verso que a mão de Drummond ilumina.
Amanhecem as cerejas mais lindas
Para que tua alma se reveja.
Em Copacabana, Gerardo Mello Mourão,
Aos domingos,
Abre sua casa para o almoço.
A Poesia perfila-se á porta
O seu vasto coração.
Da vida,
A que brilha,
É profundo poço.
O verso vibra
E até hoje ouço
O seu latir incessante,
Que por mares vai, puro diamante.
No Rio Comprido,
Bebo cerveja com Ivan Lins,
Tempos idos e vividos.
Piano e canção que não tem fim,
Sob uma lua de prata e porcelana.
Paixão de quem ama
A madrugada alta
Paixão que falta,
Que a amada se distraiu-se
Nas ruas da cidade,
E nos deixa meigos
E ásperos
Como a saudade.
Ivan toca o coração e a chama
Que morde o corpo de quem ama.

Á cidade em beleza,miséria e fome,
Como é que há de um homem
Escrever seu nome nesta paisagem?
Memória dos tristes e abandonados
Que Chico Buarque de Hollanda canta
Mulher e homens amados
Que a cruz de cristal levanta,
Sem presente
Ou passado,
Por noite e noites,
Sonhamos lado a lado.
Eterno mar que a glória quer vê-la
O que será amanhã uma estrela.
Espessa esperança
Que não cansa,
Que avança céu adentro,ao infinito.
Cidade de muitos amores
E uma dor solitária,quase um grito.
Por bares,
Que são nossos lares,
Andamos:
Luna Bar, Degrau e Lamas,
Escritores, poetas e cantores,
É a fala de quem ama.
O resto é mar.
Vastidão e iluminância,
Rente á nossa mão vazia,
Volta ao barco da infância,
Por este Rio, de janeiros
E janeiros,
Que bate em nossa alma
O ano inteiro.

Luz de Deus tão declarada,
Cidade eternamente nossa.
Seguirei sozinho,seguirás amada.

SALVADOR
Bahia de todos os Santos,
Olhai por nós,
Que vagamos entre a terra e o mar,
Procurando na leveza veloz do ar
Um amparo para nos salvar.

Na Praça Castro Alves,
Deus nos salve da agonia
Das despedidas,
E no devir dos dias
Brilhe serena a luz da estrela.
Nas ondas verdes das amaralina,
Com Ruy Espinheira Filho,
Bebo a poesia
Que nunca termina.
Salvador, Bahia,
Cidade da paixão que alucina
E do amor que não se adia.
Querer-te na memória
É dever e glória
Para ficar sempre guardado:
O Rio Vermelho de Jorge Amado,
A mãe menininha, dos Gantois,
E em Caetano Veloso mais canto há.

Onde quer que andemos,
Salvador permanece em nossa retina,
Que faz com que sonhemos,
E o nosso coração dela se ilumina,
E vira noite, tarde e manhã
O mar azul da praia de Itapuã.

SÃO LUIS
Com Gonçalves Dia
Em São Luis.
Morremos antes
Que o amor acabe
E sepultem a rosa
Bendita da felicidade.
Somos o mar sem fim
E tudo o que dele se sabe.

Com Ferreira Gullar,
Em São Luis,
Os ontens e os amanhãs
Amanheceram sobre nossos sonhos,
Sobre nossas camas,
Cobertas de amor
E de cheiro de cigarro
E beijos que nunca terminem.

Palavra ilumina palavra
E São Luis reluz
No relógio das estrelas.
Cidade além do tempo,
Saudade que vai no vento.

SÃO PAULO
A garoa é o que dizem de ti
Os que não te conhecem.
Voa a pomba e o pássaro,
Entre o cimento e o aço.

Os irmãos Campos adentram
Os umbrais da aurora,
E furam o céu cinzento
Com a lâmina de luz de poesia.
O vento é o vento,
Cortando túneis e avenidas,
E a vida brota da vida,
Numa beleza que eterniza.
Cassiano Ricardo
Na rua Haddock Lobo,
Dava aula de poesia,
Todo o santo dia

Mário e Oswald de Andrade
É a história que o mundo invade.
E assim será até o fim dos tempos,
São Paulo é estrela e puro sentimento.

TERESINA
Teresina, Teresina
Que se abre
A quem chega
Como a blusa
De uma menina.
Cidade que ilumina
O coração dos abandonados.

Tuas ruas e tuas praças
Tem o tom suave
Dos amores e da felicidade.
As naves da paixão
Fazem pousadas
E convertem em amadas
A quem passa
E a quem fica.
Em ti se multiplica
O ourives de Deus,
Que trabalha para todos
Em todas as horas
De um relógio encantado.
Em ti somos amados.



VITÓRIA
Vitória do Espírito Santo,
Que se ergue em mar
E terra e glória e mantos,
Bordados na casa de Deus.

Enquanto houver uma avenida,
Que leve ás águas sagradas,
Tu serás eterna e serás amada,
Louvando os alvores da vida.

Ontem,um céu azul –marinho,
Hoje, um céu azul-turquesa,
Que se põe com alinho
Nas toalhas brancas de nossa mesa.

Irás sendo sempre o caminho
Para todos os que amam e se deixem
Em teu solo infinito guardados,
E se sintam os mais amados.

Papua-Nova Guiné



A Papua-Nova Guiné (em tok pisin: Papua Niugini), também designado como Papuásia-Nova Guiné[3], Papua Nova Guiné[4] ou Papuásia Nova Guiné[5], é um país da Oceania que ocupa a metade oriental da ilha da Nova Guiné, e uma série de ilhas e arquipélagos, a leste e a nordeste, embora sempre na Melanésia. A única fronteira terrestre que tem é com a Indonésia, a oeste, mas tem fronteiras marítimas com Palau e os Estados Federados da Micronésia, a norte, com as Ilhas Salomão, a sueste, e com a Austrália, através do Mar de Coral, Estreito de Torres e Mar de Arafura, a sul. A sua capital é Port Moresby.

História

A metade oriental da ilha da Nova Guiné foi dividida em duas áreas: uma de administração britânica e outra de administração alemã em 1885. Assim permaneceu até 1902, quando a parte britânica foi cedida à Austrália, que se tornara independente no ano anterior.
Durante a Primeira Guerra Mundial o território pertencente à Alemanha foi ocupado pela Austrália, que continuou a administrar as duas áreas até a independência em 16 de setembro de 1975.
A ilha foi descoberta por navegadores portugueses em 1511, que lhe deram o nome de Nova Guiné. Nos anos seguintes muitos exploradores desembarcaram na ilha, que acabou dividida em três partes: a norte ficou com a Alemanha, a ocidental com a Holanda e a do sul com a Grã-Bretanha, que em 1906 a entregou à administração da Austrália. Vencida na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha perdeu sua parte, que passou para administração australiana. Ambas as partes norte e sul fundiram-se numa só após a Segunda Guerra Mundial e constituíram-se no novo país, chamado Papua-Nova Guiné a partir de 1971.

Geografia
A Papua-Nova Guiné é um estado da Oceania que ocupa a metade oriental da Nova Guiné e algumas ilhas próximas, como a Nova Bretanha, a Nova Irlanda ou o Arquipélago das Luisíadas. A outra metade da ilha de Nova Guiné pertence à Indonésia. Tem uma área total de 462.840 km² (452.860 km² terrestre e 9.980 km² de águas internas). Apenas faz fronteira com a Indonésia: essa fronteira tem 820 km de extensão. A sua costa tem um total de 5.152 km. Seu relevo resume-se em planícies costeiras de baixo relevo ao norte e ao sul onde é mais extensa, constituída por florestas tropicais densas e rios caudalosos como o rio Fly, o maior deles, que ruma para o sul até o Golfo de Papua, formando um extenso delta juntamente com outros rios; e o rio Sepik que ruma para o norte da grande ilha. Todos eles têm suas nascentes na grande cadeia montanhosa que percorre a Nova Guiné de leste a oeste, onde no território papuano subdivide-se secundariamente nos Montes Star, Kubor, Owen Stanley, Bismark e entre outras cadeias. Seu relevo culmina-se no Monte Wilhelm ou Enduwa Kombuglu no idioma local, com 4.509 m de altitude, no centro-norte do país, e entre outras montanhas de consideráveis altitudes acima de 3.000 m que acompanham essas cadeias, muitas dessas sendo vulcões ativos ou extintos, incorporando Papua Nova Guiné no chamado Círculo de Fogo do Pacífico. Essa característica geológica acompanha as outras ilhas menores, principalmente as de Nova Bretanha, Nova Irlanda e Bougainville, com vulcões atingindo até 2.000 m de altitude e com atividade presente. A pluviosidade frenquente - uma das maiores do mundo - na quase totalidade do país, caracteriza o clima equatorial, a vegetação de selva densa e rios sempre perenes.

Saara Ocidental



Saara Ocidental (Sara Ocidental ou Sahara Ocidental) é um território na África Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo Oceano Atlântico, por onde faz fronteira com a região autónoma espanhola das Canárias. Capital: El Aaiún. O Saara Ocidental está na lista das Nações Unidas de territórios não-autônomos desde a década de 1960. O controle do território é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário.
Em 27 de Fevereiro de 1976, este movimento proclamou a República Árabe Saaráui Democrática (RASD, em árabe الجمهورية العربية الصحراوية الديمقراطية), um governo no exílio. A RASD é reconhecida internacionalmente por 50 estados e mantém embaixadas em 16 deles, sendo membro da União Africana desde 1984, carecendo no entanto de representação na ONU. O primeiro estado que reconheceu a RASD foi Madagáscar em 28 de Fevereiro de 1976.