sexta-feira, 22 de maio de 2015

Guerra do Canal de Suez. - Para 3º ano.

O Canal de Suez foi construído entre os anos de 1869 e possibilitou a travessia de embarcações entre o mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.Isso favoreceu especialmente o comércio dos países europeus com o Oriente. Ao termino das obras, o canal era de propriedade da França e do Egito. Na década de 1880. O Egito vendeu sua participação no canal para a Inglaterra, que assim manteria uma melhor comunicação marítima com suas colônias no Oriente.

Em 1954, após um golpe de Estado, assumiu o cargo de lider de Egito Gamal Abdel Nasser, ditador que permaneceu no poder até a sua morte, em 1974.  

Como pode ser observados no fragmento, uma das ações politicas de Nasser, levada a cabo em 1956, foi a nacionalização do Canal de Suez. esse fato desagradou especialmente França e Inglaterra, mas também colocava em estado de atenção as potencias mundiais que estavam vivendo o periodo de Guerra Fria. Nasser ainda proibiu que embarcações israelenses utilizassem o canal. teve inicio asim mais um conflito envolvendo israelense e povos árabes. de um lado estavam Inglaterra, França e Israel e, do outro, Egito. Este foi derrotado e o direito de navegação atravéz do Canal de Suez foi estendido a todos as nações.

Responda:
1 o ano da construção do canal de suez?
2 Com a construção ajudou ou prejudicou nas travessia de que mares?
3 quem se tornou proprietário do Canal depois de pronto?
4 Quem foi Nasser? E qual a sua importancia no Canal de Suez?

Mudanças na Europa no século XVI



Foi o movimento que rompeu a unidade do Cristianismo centrado pela Igreja de Roma. Esse movimento é parte das grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas ocorridas na Europa nos séculos XV e XVI, que enfraqueceram a Igreja permitindo o surgimento de novas doutrinas religiosas. A Igreja estava em crise, a burguesia crescia em importância, o nacionalismo desenvolvia-se nos Estados modernos e o Renascimento Cultural despertava a liberdade de Crítica. O aumento populacional somado às transformações que vêm junto com esse aumento acarreta em um baque entre a Igreja e essas transformações. Os intelectuais das cidades pensam hipóteses, passam a ter idéias, problemas que antes não existiam. O termo “Igreja Católica” é posterior ao Concílio de Trento, uma forma de diferenciação perante os protestantes. Antes só existia a Cristandade.


A esse movimento de divisão no cristianismo e surgimento das novas doutrinas dá-se o nome de REFORMA e à reação da Igreja, realizando modificações internas e externas, de CONTRA-REFORMA. Contudo, esse movimento foi precedido por várias manifestações nos séculos anteriores, mas nenhuma delas conseguiu o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Dentre elas, vemos:



- Heresias Medievais (Arianismo, Valdenses, Albigenses);

- Querela de Investiduras (disputas entre os papas e os imperadores da Alemanha a partir de 1074, pelo direito de nomear bispos e abades. Só se resolve no século XII);

- Cisma do Ocidente – (Ocorrido em 1378, em que a Igreja passa a ser governada por TRÊS papas – ela se unifica em 1417);

- Movimentos Reformadores – John Wiclif (1320? -1384) e Jonh Huss (1369-1415).

terça-feira, 19 de maio de 2015

Atividades para os primeiros anos e segundo ano do EM.



Capitulo 4 - Mesopotâmia e a formação das cidades urbanas. (Livro de história de vocês).

depois da leitura do texto que começa na pg 44.

Façam no caderno. pergunta e resposta como de costume as atividades da pg 46. ( a,b,c.).

continuando as páginas tem mais atividades nas mesmas sequências da pag 51.

1 leia o texto de Karl Marx e responda.(a,b,c. 2.3.).

Segundo texto sobre um site que fala sobre codigo de Hamurabi.

atividades (a,b).


Para o segundo ano do EM.

Capitulo 4. Empreendimento colonial na América portuguesa.

Leitura da pg 30 até e 31 e responda. como era ocupação econômica da época? baseada em que?

como conseguiram mão de obra para o crescimento econômico?

Por que a centralização em um governo geral? E como era esse governo geral?

Todas essas atividades vou cobrar no nosso primeiro dia de aula.

também deixem seus comentários ou dúvidas e nos vamos conversando e tirando duvidas e eu anoto quem fez atividade para dar a nota para esse aluno (a).

Por enquanto o terceiro tem várias atividades, amanhã coloco mais atividades.

E quem fizer o simulado e quiser a resposta eu coloco,claro que depois que vcs mostrarem as suas respostas.


Beijocas e fiquem com Deus.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Crenças, Cultos e religiões


APOIO PARA QUEM PRECISAR DE AJUDA EM RELAÇÃO AO TRABALHO SOBRE RELIGIÃO EM SOCIOLOGIA.

Religião, deriva da palavra latina religio que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.



Símbolos de várias religiões.



Desconhece-se ao certo que relação estabelece religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.

A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente. O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substituído por dharma, termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a idéia de uma lei divina e eterna.

Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.


Palavras e Conceitos Relevantes

Existem termos que são ditos/escritos freqüentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre eles estão: sacro e seus derivados (sacrar, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus(es). O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.
Os religiosos gregos, romanos, judeus e cristãos crêem na existência de vários (gregos e romanos) ou de um único deus (judeus e cristãos), um ser impassível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para os religiosos, as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es). Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Para alguns religiosos, "profano" é um termo pejorativo, para outros não. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos.


Conceito de Religião

Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.


A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. A igreja, o povo escolhido (o povo judeu), o partido comunista, são exemplos de doutrinas que exigem não só uma fé individual, mas também adesão a um certo grupo social. Atentem, por exemplo, às perseguições do Partido Comunista Chinês à seita Falun Gong. O Partido Comunista Chinês entende que a religião não seja necessária a sociedade chinesa.


A idéia de religião com muita freqüência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: anjos, demônios, elementais, semideuses, etc.


Outras definições mais amplas de religião dispensam a idéia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.


Ateísmo é a negação da existência de qualquer tipo de deus e da veracidade de qualquer religião teísta. Agnosticismo é a dúvida sobre a existência de deus e sobre a veracidade de qualquer religião teísta, por falta de provas favoráveis ou contrárias. Deísmo é a crença num deus que só pode ser conhecido através da razão, e não da fé e revelação.


Algumas religiões não consideram deidades, e podem ser consideradas como ateístas (apesar do ateísmo não ser uma religião, ele pode ser uma característica de uma religião). É o caso do budismo, do confucionismo e do taoísmo. Recentemente surgiram movimentos especificamente voltados para uma prática religiosa (ou similar) da parte de deístas, agnósticos e ateus - como exemplo podem ser citados o Humanismo Laico e o Unitário-Universalismo. Outros criarão sistemas filosóficos alternativos como August Comte fundador da Religião da Humanidade.


As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteísta ou politeísta. As religiões monoteístas admitem somente a existência de um único deus, um ser supremo. As religiões politeístas admitem a existência de mais de um deus.


Atualmente, as religiões monoteístas são dominantes no mundo: judaísmo, cristianismo e Islão juntos agregam mais da metade dos seres humanos e quase a totalidade do mundo ocidental. A Fé Bahá'í é uma religião monoteísta.

Exercícios Ensino médio e vestibular - 3º ano.




1. (Fuvest-SP) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:


a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.

b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.

c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.

d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.

e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.


2. (UFMG) Leia o texto. “A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)." (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.) A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:




a) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.

b) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.

c) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.

d) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.

e) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.


3. (Fuvest-SP) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor." (Stuart B. Schwartz, Segredos internos.) A partir do texto pode-se concluir que:




a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.

b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e XVI.

c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.

d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade.

e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII.




4. (UFMG) Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto:

a) a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica.

b) a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações comerciais com o restante do continente.

c) a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a missão de cristianizar os povos chamados "infiéis".

d) o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação do Estado moderno.




5. (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas não ocupadas pelos donatários." (Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 180.) As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de:

a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de metais preciosos.

b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras.

c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas.

d) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens religiosas, em especial da Companhia de Jesus.

e) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem.

6. (UNISO) Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a:

a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de diamantes;

b) senhores de engenho e proprietários de escravos;

c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos na colônia;

d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na colônia.

7. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:

a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.

b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.

c) criação das capitanias hereditárias.

d) montagem do sistema colonial.

e) criação e distribuição das sesmarias.

8. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção que caracteriza a economia colonial estruturada como desdobramento da expansão mercantil européia da época moderna.

a) A descoberta de ouro no final do século XVII aumentou a renda colonial, favorecendo o rompimento dos monopólios que regulavam a relação com a metrópole.

b) O caráter exportador da economia colonial foi lentamente alterado pelo crescimento dos setores de subsistência, que disputavam as terras e os escravos disponíveis para a produção.

c) A lavoura de produtos tropicais e as atividades extrativas foram organizadas para atender aos interesses da política mercantilista européia.

d) A implantação da empresa agrícola representou o aproveitamento, na América, da experiência anterior dos portugueses nas suas colônias orientais.

e) A produção de abastecimento e o comércio interno foram os principais mecanismos de acumulação da economia colonial.

9. . (UFRJ) "(...) meu coração estremece de infinita alegria por ver que a terra onde nasci em breve não será pisada por um pé escravo. (...) Quando a humanidade jazia no obscurantismo, a escravidão era apanágio dos tiranos; hoje, que a civilização tem aberto brecha nas muralhas da ignorância e preconceitos, a liberdade desses infelizes é um emblema sublime (...). Esta festa é a precursora de uma conquista da luz contra as trevas, da verdade contra a mentira, da liberdade contra a escravidão." (ESTRELLA, Maria Augusta Generoso e Oliveira. "Discurso na Sessão Magna do Clube Abolicionista", 1872, Arquivo Público Estadual, Recife-PE.) A escravidão está associada às diversas formas de exploração e de violência contra a população escrava. Essa situação, embora característica dos regimes escravocratas, registra inúmeros momentos de rebeldia. Em suas manifestações e ações cotidianas, homens e mulheres escravizados reagiram a esta condição, proporcionando formas de resistência que resultaram em processos sociais e políticos que, a médio e longo prazos, influíram na superação dessa modalidade de trabalho.

a) Cite duas formas de resistência dos negros contra o regime da escravidão ocorridas no Brasil.

b) Explique um fator que tenha contribuído para a transição para o trabalho livre no Brasil no século XIX.

10. (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque:


a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial.

b) a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores.

c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos.

d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento.

e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.


9 - Resposta.


a) Uma forma de resistência era a fuga e a posterior organização em quilombos; outra era a simples passividade perante o trabalho e o não-enfrentamento com o senhor, levando o escravo algumas vezes ao suicídio. b) Um fato foi o fim do tráfico negreiro em 1850 (Lei Eusébio de Queirós), levando ao lento processo de diminuição da população de escravos.

O nove esta a resposta e o restante vcs terão a resposta do gabarito em sala.

HISTÓRIA - DAS CRUZADAS A HISTÓRIA DA ÁFRICA


1ª AULA
AS CRUZADAS
As cruzadas eram expedições militares cristãs organizadas, oficialmente, para conquistar os lugares sagrados do Cristianismo que estavam em poder dos muçulmanos. De 1095 a 1270, a cristandade européia organizou oito cruzadas As principais conseqüências das cruzadas foram: empobrecimento dos senhores feudais, fortalecimento do poder real e desenvolvimento do comércio entre Ocidente e Oriente, bem como do intercâmbio cultural.


2ª AULA
Grandes Navegações
• Por volta do século XV, os países europeus, principalmente Portugal e Espanha, se lançaram ao mar iniciando o período das Grandes Navegações.
• Os principais interesses econômicos das Grandes Navegações eram encontrar uma rota comercial alternativa para chegar ao Oriente, uma vez que a rota do mar Mediterrâneo estava controlada pelas cidades de Gênova e Veneza, que cobravam altos preços pelas especiarias.
• No contexto das Grandes Navegações, Espanha e, posteriormente, Portugal, chegaram a terras desconhecidas pelos europeus, que mais tarde se chamaria América.


3ª AULA
O Renascimento
• O Renascimento é a manifestação cultural ocorrido no contexto a partir da crise da Idade Média.
• As principais características do Renascimento são: antropocentrismo, hedonismo, humanismo, fé no progresso e racionalismo.
• As fases do renascimento italiano foram: Trecento (precursores), Quatrocento (grandes pintores) e Cinquocento (apoio dos papas).
• O berço do Renascimento foi o norte da atual Itália, mas o movimento rapidamente se espalhou por vários países europeus durante o século XVI.


4ª AULA
Reforma Protestante
• As principais críticas feitas contra a Igreja eram em relação a sua estrutura hierárquica e contra o despreparo moral e intelectual dos seus padres.
• Lutero prega o sacerdócio universal e que todos deveriam ler a Bíblia, inaugurando a Reforma Protestante.
• A ideologia calvinista integrava a ética burguesa à ética religiosa, facilitando a expansão dos ideais capita­listas .
• A reforma anglicana, na Inglaterra, tem uma dimensão nitidamente política, pois o rei consegue destruir a influência da Igreja nas decisões governamentais britânicas.
• A Igreja Católica reage ao crescimento protestante com a criação da Companhia de Jesus e, organizando-se, no Concílio de Trento.


5ª AULA
Absolutismo
• No início da Idade Moderna, uma confluência de interesses entre a burguesia, a nobreza e a Igreja favoreceram a concentração de poderes nas mãos dos reis, surgindo o absolutismo.
• O absolutismo foi legitimado, também, por uma série de filósofos que tentavam mostrar, por meio da origem do poder divino ou não, a importância da concentração de poderes nas mãos do rei .
• No absolutismo inglês, a dinastia Stuart viveu momentos conturbados em sua relação com o Parlamento. Isso gerou as chamadas Revoluções Inglesas, que encerrariam o período absolutista na Inglaterra.
• O rei Luís XIV, o "rei Sol", foi o maior exemplo do absolutismo francês, influenciando muitos monarcas europeus daquela época.


6ª AULA
Mercantilismo
• As principais características do mercantilismo foram a intervenção do Estado na economia e a maior acumulação de metais preciosos possível.
• Entre outras características do mercantilismo temos a balança comercial favorável, os monopólio Colonial e o industrialismo.
• Os países europeus fizeram diferentes tipos de mercantilismo como o colonialismo (Espanha e Portugal) o colbertismo (França, por exemplo) e o comercialismo (Países Baixos). A Inglaterra conseguiu integrar ­diversas correntes mercantilistas, unindo os incentivos do Estado à produção manufatureira aos interesses comerciais.

7ª AULA
América pré-colombiana
• O estudo da América pré-colombiana é difícil porque pretendemos compreender os fatos de uma perspectiva americana, utilizando ferramentas conceituais que foram construídas por europeus.
• Três hipóteses tentam explicar a presença do homem no continente americano: a do autoctonismo(o homem surgiu no próprio continente); a de origem polinésia (o homem veio do Pacífico, a bordo de canoas); e a da origem asiática (o homem transpôs o estreito de Bering, a pé).
• A confederação asteca surgiu da união militar entre cidades como Tenochtitlan, Tetzcoco e Tlacopán .
• O imperador asteca tinha poderes praticamente ilimitados e era dono de um cargo hereditário, na época da invasão espanhola.
• A economia asteca era centralizada pelo Estado e fortemente agrária.
• Tenochtitlan era uma das maiores cidades do mundo, com população em torno de 200 mil a 1 milhão de pessoas, maior que muitas cidades européias do período.
• Na religião e na cultura, Os astecas tinham características importantes, como os sacrifícios humanos.
• Os maias desenvolveram grandes cidades, criaram um calendário extremamente preciso, um sistema de escrita e uma religiosidade politeísta que envolvia sacrifícios humanos.
•Os incas chegaram à região da Cordilheira do Andes, provenientes da Amazônia, provavelmente, por volta do século XIII.
• Devido às condições geográficas, os incas desenvolveram eficientes técnicas agrícolas.
• A produção agrícola era fundamentada em grupamentos familiares chamados de ayllu.
• Os incas aproveitaram descobertas culturais de vários povos. Suas contribuições culturais mais impor­tantes estão na arquitetura.

8ª AULA
Índios do Brasil
• Os prováveis 4 milhões de habitantes do Brasil, às vésperas da chegada de Cabral, falavam 300 idiomas diferentes, o que comprova uma extrema heterogeneidade cultural entre nossos índios.
• Para os europeus, boa parte dos índios tinha características linguísticas e de costumes semelhantes, o que os levou a chamar tribos diferentes de tupis.
• Predominantemente, habitavam o litoral da colônia no século XVI. Os tupis viviam em aldeias onde se observa uma detalhada divisão do trabalho.
• Os tupis viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de mandioca.

9ª AULA
A África
• A complexidade e a pluralidade geográficas do continente africano fazem com que percebamos que existem várias Áfricas e não apenas uma.
• A África pode ser considerada o berço da humanidade, pois foi no continente que surgiram os vestígios dos primeiros hominídeos, há cerca de 4 milhões de anos.
• Estima-se que houve na África 1 .250 línguas diferentes, que são classificadas pelos historiadores nas famílias linguísticas Afro-Asiática, Níger-Cordofaniana, Nilo-Saariana e Coissã.
• Com as constantes migrações, regiões diferentes do continente africano foram sendo integradas, principalmente por causa do comércio.
• A partir do comércio e das cidades surgiram os "reinos" e "impérios" africanos.
• Um dos principais reinos africanos foi o Reino de Kush, que conviveu na mesma época do Império Egípcio.
• A expansão marítima dos europeus a partir do século XV intensificou as relações entre o continente africano e a Europa.
• O sistema escravista já funcionava na África antes da chegada dos europeus; porém, os europeus, interessados no tráfico de escravos para a América, aumentaram a escravidão no continente africano.
• Cerca de 12 milhões de escravos foram obrigados a deixar a África entre os séculos XVI e XIX, fenômeno que é chamado pela historiografia de "Diáspora".
• O tráfico de escravos alcançou seu auge na segunda metade do século XVII: a maioria dos escravos africanos trazidos para a América saiu da chamada África Ocidental (atuais Guiné, Costa do Marfim, Gana, Benim, Togo e Nigéria).

ATIVIDADES



1) A respeito das cruzadas podemos concluir, EXCETO:
a( ) eram expedições militares cristãs organizadas, não oficialmente;
b( ) pretendia conquistar os lugares sagrados do Cristianismo que estavam em poder dos muçulmanos;
c( ) De 1095 a 1270, a cristandade européia organizou oito cruzadas:
d( ) As principais conseqüências das cruzadas foram: empobrecimento dos senhores feudais, fortalecimento do poder real e desenvolvimento do comércio entre Ocidente e Oriente, bem como do intercâmbio cultural.


2)Sobre as Grandes Navegações, podemos afirmar EXCETO:
a)Por volta do século XV, os países europeus, principalmente Portugal e Espanha, se lançaram ao mar iniciando o período das Grandes Navegações;

b)Os principais interesses econômicos das Grandes Navegações eram encontrar uma rota comercial alternativa para chegar ao Oriente, uma vez que a rota do mar Mediterrâneo estava controlada pelas cidades de Gênova e Veneza, que cobravam altos preços pelas especiarias.
c) No contexto das Grandes Navegações, Espanha e, posteriormente, Portugal, chegaram a terras desconhecidas pelos europeus, que mais tarde se chamaria América.
d) as Grandes Navegações não tinham interesses econômicos, apenas aventura.


3) Não é características do Renascimento:
A( ) Adotar uma nova concepção de homem e natureza – regresso à natureza
B( ) Renova entusiasmos pela cultura clássica- Imitação clássica.
C( ) Desprezo a capacidade intelectual do homem, valorização de Deus.
D( ) Coloca o homem no centro do mundo-Individualismo.


4) NÃO é Marca da Reforma Protestante:
A( )As principais críticas feitas contra a Igreja Católica eram em relação a sua estrutura hierárquica e contra o despreparo moral e intelectual dos seus padres.
B( ) A ideologia calvinista integrava a ética burguesa à ética religiosa, facilitando a expansão dos ideais capitalistas.
C( ) Lutero prega o sacerdócio universal e que todos deveriam ler a Bíblia, inaugurando a Reforma Católica.
D( )A reforma anglicana, na Inglaterra, tem uma dimensão nitidamente política, pois o rei consegue destruir a influência da Igreja nas decisões governamentais britânicas.
E( )A Igreja Católica reage ao crescimento protestante com a criação da Companhia de Jesus e, organizando-se, no Concílio de Trento.

5) NÃO é correto afirmar sobre o Absolutismo:
A( )No início da Idade Moderna, uma confluência de interesses entre a burguesia, a nobreza e a Igreja favoreceram a concentração de poderes nas mãos dos reis, surgindo o absolutismo.
B( )O absolutismo foi legitimado, também, por uma série de filósofos que tentavam mostrar, por meio da origem do poder divino ou não, a importância da concentração de poderes nas mãos do rei .
C( ) As chamadas Revoluções Inglesas, iniciaram o período absolutista na Inglaterra.
D( ) No absolutismo inglês, a dinastia Stuart viveu momentos conturbados em sua relação com o Parlamento.


6)É característica do Mercantilismo:
A( ) Intervenção do Estado na economia e a maior acumulação de metais preciosos possível.
B( ) Os países europeus fizeram diferentes tipos de mercantilismo como o colonialismo (Espanha e Portugal) o e o comercialismo (Países Baixos).
C( ) A balança comercial desfavorável, os monopólio Colonial e o industrialismo.
D( ) A Inglaterra conseguiu integrar ­diversas correntes mercantilistas, unindo os incentivos do Estado à produção manufatureira aos interesses comerciais.


7) Com relação a América pré-colombiana podemos afirmar:
A( ) Os maias desenvolveram grandes cidades, criaram um calendário extremamente preciso, um sistema de escrita e uma religiosidade politeísta que envolvia sacrifícios humanos.
B( ) Na religião e na cultura, Os astecas tinham características importantes, como os sacrifícios humanos.
C( ) O imperador asteca tinha poderes limitados e era dono de um cargo hereditário, na época da invasão espanhola, A economia asteca era centralizada pelo Estado e fortemente agrária.
D( ) Os incas aproveitaram descobertas culturais de vários povos. Suas contribuições culturais mais importantes estão na arquitetura. Devido às condições geográficas, os incas desenvolveram eficientes técnicas agrícolas.


8) É correto afirmar sobre os Índios do Brasil:
A( )Os prováveis 4 milhões de habitantes do Brasil, às vésperas da chegada de Cabral, falavam 300 idiomas diferentes, o que comprova uma extrema heterogeneidade cultural entre nossos índios.
B( )Para os europeus, boa parte dos índios tinha características lingüísticas e de costumes semelhantes, o que os levou a chamar tribos diferentes de tupis.
C( ) Os tupis viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de mandioca
D( ) Predominantemente, habitavam o litoral da colônia no século XVI. Os tupis viviam em aldeias onde não se observa uma detalhada divisão do trabalho.


9) Sobre a África podemos afirma, EXCETO:
a) A África pode ser considerada o berço da humanidade, pois foi no continente que surgiram os vestígios dos primeiros hominídeos, há cerca de 4 milhões de anos.
b) O sistema escravista não funcionava na África antes da chegada dos europeus; porém, os europeus, interessados no tráfico de escravos para a América, aumentaram a escravidão no continente africano.
c)Cerca de 12 milhões de escravos foram obrigados a deixar a África entre os séculos XVI e XIX, fenômeno que é chamado pela historiografia de "Diáspora".
d)O tráfico de escravos alcançou seu auge na segunda metade do século XVII: a maioria dos escravos africanos trazidos para a América saiu da chamada África Ocidental (atuais Guiné, Costa do Marfim, Gana, Benim, Togo e Nigéria).
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1ª ANO DO ENSINO MÉDIO HISTÓRIA



1 - ORIGEM DO HOMEM
Os mais antigos antepassados do homem surgiram na Terra há mais de 1 milhão de anos. Deixaram vestígios, em vários pontos do planeta, que testemunham sua vida (são os fósseis).
Exemplos de hominídeos: Australopithecus, Homo erectus, Ho­mo hablis. Mais próximo de nós está o Homem de Neanderthal, que viveu entre 75 e 45 mil anos antes de Cristo. Os primeiros homens modernos (Homo sapiens sapiens) viveram nos últimos 50 mil anos.


CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO HOMEM
A consciência reflexiva é a característica essencial do homem, diferenciando-o dos demais animais. Foram três os fatores biológicos que favoreceram o desenvolvimento da consciência: posição ereta permanente, desenvolvimento do cérebro e libe­ração das mãos.


PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA
Divisão em três grandes períodos: Idade da Pedra Lascada (Paleolítico), Idade da Pedra Polida (Neolítico) e Idade dos Metais .
Idade da Pedra Lascada (600 mil a 10 mil a.C.): homem nômade; invenção dos primeiros instrumentos; utilização do fogo.
Idade da Pedra Polida (começa por volta de 10 mil a.C.): iniciam-se o cultivo de plantas e a domesticação de animais; homem vai-se tornando sedentário; invenç­ão da roda; desenvolvimento da cerâmica .
Idade dos Metais (inicia-se por volta de 4 mil a.C. e vai até o aparecimento da escrita): pode ser dividida em três fases distintas (Idade do Cobre, Idade do Bronze e Idade do Ferro). O cobre foi o primeiro metal a ser fundido pelo homem. De­pois, misturando o cobre com o estanho, o homem obteve o bronze. Por último, surgiu a metalurgia do ferro.


ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Na arte pré-histórica, merecem destaque os monumentos em pedra (menires e dolmens) e a pintura rupestre (gravada na pedra).






2 EGITO
CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS
Possui três características principais: é um oásis, no meio do grande deserto do Saara; tem um clima muito árido; é dez vezes mais comprido do que largo. O Rio Nilo fornece ao Egito água e terra arável, através de inundações periódicas. Construindo canais de irrigação, os egípcios conseguiram tirar o máximo proveito das cheias do Rio Nilo.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
A tendência à centralização do poder acabou predominando na longa história política do Egito. A administração forte e centralizada dos faraós fez do Egito uma sociedade politicamente estável e contínua.
O Egito passou por quatro grandes fases:
Período Pré-dinástico: vai desde o aparecimento dos primeiros povos no Egito, agru­pados em nomos, até a unificação do Baixo e do Alto Egito, por Menés;
Antigo Império: teve como capital Tínis e, posteriormente, Mênfis. Nesse período, organizou-se a administração dos faraós e foram construídas as grandes pirâmides;
Médio Império (2160 a 1730 a.C.): tinha a capital em Tebas, sendo um período de pros­peridade econômica e cultural. Terminou com a invasão dos hicsos;
Novo Império (1580 a 1085 a.C.): teve início com a expulsão dos hicsos, sendo, tam­bém, o início da expansão militar do Egito. A partir de 1085, o Egito entrou num pro­cesso de lenta e gradual decadência.


VIDA ECONÔMICA
Agricultura: atividade básica da economia egípcia. Principais produtos: cevada, trigo, legumes, linho, algodão e papiro. As inundações do Nilo e os canais de irrigação garantiam a fertilidade do solo.
Comércio: adquiriu grande importância a partir do ano 2000 a.C .. Principais produtos exportados: trigo, tecido de linho e cerâmica. Produtos importados: marfim, madeira, perfumes e metais preciosos.
Ação do Estado: o Estado egípcio interferia na vida econômica, administrando empresas, controlando o comércio exterior e sendo senhor de propriedades agrícolas.

ESTRUTURA SOCIAL
A sociedade estava dividida em seis grandes classes sociais: sacerdotes, nobreza, escribas, militares, mercadores, artesãos e camponeses e escravos. O faraó e sua família ocupavam o ponto mais alto da hierarquia social.
VIDA RELIGIOSA
A religião influenciava todos os setores da vida egípcia, tendo um caráter politeísta. culto oficial, destacava-se a crença no deus Amon-Rá. No culto popular, destacava-se a devo­ção a Osíris, a Ísis e a Hórus. A mumificação dos mortos tinha um sentido religioso: preservar o corpo, tendo em vista uma futura ressurreição.
VIDA CULTURAL
Os egípcios deixaram grande legado cultural no campo das ciências e das artes. Exemplos desse legado podem ser encontrados na arquitetura, pintura, escultura, medicina, astronomia, matemática, química etc.


3 MESOPOTÂMIA
Mesopotâmia, em grego, significa terra entre rios. A expressão refere-se à região do Oriente Médio que se encontra entre os rios Tigre e Eufrates. Ali viveram importantes povos da Antiguidade, culturalmente agrupados sob a denominação de civilização mesopotâmica.
SUMÉRIOS (3500 a 2550 a.C.)
Primeiros povos a se desenvolver na Mesopotâmia, na parte sul, por volta de 3500 a.C.
Principais cidades sumérias: Ur, Uruk, Nipur, Lagash e Eridu. Alcançaram grande desenvol­vimento cultural (escrita, leis, construção de canais etc.). A Suméria nunca teve uma unidade política. Por volta de 2550 a.C., os sumerianos foram dominados pelos acádios. O império acádio formado teve curta duração (até 2200 a.C.).
OS PRIMEIROS BABILÔNIOS (2000 a 1650 a,C.) Por volta de 2000 a,C. os amoritas, originários da Arábia, invadiram a Mesopotâmia e fundaram a cidade de Babilônia. Por isso, ficaram conhecidos como babilônios. Hamurabi foi o mais famoso rei dos babilônios. Estendeu o domínio do seu império até o norte da Assí­ria e mandou elaborar um código jurídico com leis escritas (Código de Hamurabi).
OS ASSÍRIOS (1200 a 612 a.C,)
Povo guerreiro que formou um grande império, tendo como capital a cidade de Nínive.
Principais reis: Sargão, Senaquerib e Assurbanipal. Conquistaram a Síria, a Fenícia, a Pales­tina e o Egito. Rebeliões internas enfraqueceram o Império Assírio, até que os caldeus e me­dos destruíram a capital assíria (612 a.C.).
OS SEGUNDOS BABILÔNIOS (612 a 539 a.C.)
O principal rei dos babilônios foi Nabucodonosor, que remodelou a cidade de Babilônia, tornando-a uma das mais belas e luxuosas cidades antigas. Nabucodonosor conquistou Jerusalém (586 a.C.), submetendo o povo hebreu. Em 539 a.C., os persas conquistaram a Babilônia.


VIDA ECONÔMICA E SOCIAL
Agricultura: uma das principais atividades econômicas da região. Para aproveitar as cheias dos rios Tigre e Eufrates, construíram-se canais de irrigação. Principais produtos: trigo, ce­vada, arroz e legumes.
Comércio: a excelente localização da Mesopotâmia favoreceu o desenvolvimento do comér­cio. Principais produtos de exportação: lã, cereais e tecidos. Produtos de importação: me­tais preciosos, marfim e madeira.
Sociedade: a Mesopotâmia, devido à variedade de povos que dominaram a região, teve diferentes organizações sociais. De modo geral, entretanto, foi mantida a seguinte estrutura básica: rei (no alto da hierarquia social), homens livres (pessoas que se dedicavam a diversas atividades: comércio, artesanato, agricultura, pastoreio, sacerdócio e exército) e escravos (geralmente capturados em guerra, desempenhavam as mais diversas atividades).




VIDA CULTURAL
Religião: os povos mesopotâmicos eram politeístas. Principais deuses: Anu, Ishtar, Sha­mash e Marduk. Quando uma cidade dominava outra, também costumava impor seu deus.
Artes e Ciência: os mesopotâmios produziram grandes obras nos campos das artes e das ciências. Nas artes, destacam-se a arquitetura e a escultura. Nas ciências, deixaram grandes contribuições na matemática, astronomia, escrita, direito e medicina.


4 -Império Persa
O Império Persa formou-se, por volta da metade do século VI a.C., sob a liderança de Ciro (541 a.C.). Inicia-se com Ciro a expansão do Império, sendo conquistadas a Ásia Menor e toda a Mesopotâmia. Dario I (521 a.C.) estende ainda mais os domínios persas. Em 330 a.C. o Império Persa é conquistado, por Alexandre Magno durante o reinado de Dario III


ADMINISTRAÇÃO
Dario I notabilizou-se por ter organizado uma eficiente estrutura admi­nistrativa para o Império Persa. Dividiu-o em províncias (satrápias), contro­ladas por administradores de confiança do rei (sátrapias). Para melhorar a comunicação no Império, foram construídas grandes estradas e criado o ser­viço de correios. Para facilitar as transações comerciais, Dario mandou cu­nhar moedas de ouro e prata (dáricas).
VIDA CULTURAL
Fundada por Zoroastro, a religião persa é uma das contribuições mais originais dessa cultura. Exposta no Avesta, a doutrina de Zoroastro prega uma incessante luta entre Ormuz, deus do bem, e Arimã, deus do mal.
Nas artes, os persas não se distinguiram pela originalidade, mas assimilaram ele­mentos dos mesopotâmios e dos egípcios e trabalharam sob essas influências.
Na arquitetura revelaram seu talento, construindo belos palácios (Persépolis e Susa).


5- OS HEBREUS
Por volta do ano 2000 a.C. os hebreus, chefiados por Abraão, estabeleceram-se na Palestina. Viveram nessa região por três séculos, até que uma terrível seca obrigou-os a emigrar para o Egito, onde permaneceram por cerca de quatro séculos. Ao final desse período, foram perseguidos pelos faraós e obrigados a fugir (Êxodo). De volta à Palestina, aproximadamente no ano 1000 a.C., os hebreus consolidaram seu Estado, adotando o regime mo­nárquico. Saul foi seu primeiro rei, vindo depois dele Davi e Salomão. De­pois da morte de Salomão, em 926 a.C., ocorreu a divisão dos hebreus em dois reinos: um ao Norte, denominado Israel, e outro ao Sul, denominado Judá. Em 587 a.C., Nabucodonosor II conquistou e destruiu Jerusalém, aprisionando os hebreus. Em 70 d.C. a capital dos hebreus, Jerusalém, foi novamente destruída pelos romanos, tendo início à dispersão dos hebreus pe­lo mundo (Diáspora).


ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
A princípio, os hebreus eram chefiados por líderes denominados pa­triarcas (Abraão, Isaac, Jacó, Moisés). Posteriormente, a liderança do povo hebreu foi desempenhada pelos juízes, que eram chefes militares e políticos (Gedeão, Sansão, Samuel). Somente por volta do ano 1010 a.C. os hebreus adotaram a monarquia, tendo como reis Saul, Davi, Salomão.


RELIGIÃO DOS HEBREUS
Ao contrário das religiões da Antiguidade, que eram politeístas, os he­breus eram monoteístas, isto é, acreditavam na existência de um único Deus (Iavé). A doutrina básica da religião dos hebreus (o judaísmo) encontra-se na Torá, que corresponde aos livros do Pentateuco, contido no Velho Testamento da Bíblia


6 - CRETENSES


FORMAÇÃO DOS CRETENSES
A civilização cretense desenvolveu-se na Ilha de Creta, a partir de 3000 a.C .
Costuma-se dividir a história de Creta em quatro grandes períodos: o primeiro inicia-se no ano 3000 a.C., marcando o início das pequenas comunidades cretenses e da atividade marítima; o último período, que termina em 1200 a.C., é marcado pela invasão de Creta pelos aqueus, povo bárbaro de origem grega.


VIDA ECONÔMICA E SOCIAL
Agricultura: Foi a primeira atividade econômica dos cretenses, sendo baseada no cultivo de vinhas, oliveiras e cereais.
Comércio marítimo: Os cretenses foram um dos primeiros povos da Antiguidade a exercer grande domínio sobre as rotas marítimas do Mar Mediterrâneo, criando um verdadeiro império marítimo. Através do comércio marítimo, os cretenses vendiam seus delicados trabalhos de artesanato cerâmico e metalúrgico .
Sociedade: As condições de vida social em Creta foram das menos opressivas de toda a Antiguidade. A escravidão jamais chegou a ser importante para a vida eco­nômica. As mulheres não sofriam o peso da discriminação social, podendo exer­cer inúmeras atividades públicas. Os cretenses dedicavam-se a diversos jogos atlé­ticos e esportivos e eram admiradores dos espetáculos teatrais.


VIDA CULTURAL
Religião: A principal característica da religião cretense era seu caráter matriarcal, já que cultuavam principalmente uma deusa e não um deus. A principal divindade era a Deusa-Mãe, considerada fonte da vida e da fecundidade. Além da Deusa-­Mãe, os cretenses adoravam animais, como o touro, as árvores, tidas como sagradas, e objetos, como a cruz.
Arte: Os cretenses revelaram grande brilho e originalidade no setor artístico, pro­duzindo extraordinárias obras de pintura, escultura e arquitetura.
Ciências: Os cretenses tinham grandes conhecimentos de engenharia e matemática. Construíram belas e amplas estradas e desenvolveram eficiente sistema de canalização de água e esgotos.


7 -FENÍCIOS
FORMAÇÃO DOS FENÍCIOS E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Os fenícios desenvolveram-se a partir do ano 3000 a.C., numa região estreita do litoral do Mar Mediterrâneo, onde hoje situam-se o Líbano e a Sí­ria. Principais cidades: Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro. Cada cidade fenícia ti­nha um governo independente, exercido por dois sufetas. As cidades rivalizavam-se entre si pela disputa de mercados para seus produtos.


VIDA ECONÔMICA
A base da atividade econômica fenícia era o comércio marítimo, impulsionado pelo artesanato (peças de madeira, metal e marfim) e pela produção de tecidos, armas e cerâmicas.


VIDA CULTURAL
A grande contribuição cultural dos fenícios às futuras gerações foi a invenção do alfabeto (composto de 22 sinais, representando as letras consoan­tes). No campo das ciências, os fenícios desenvolveram conhecimentos essen­cialmente ligados à atividade comercial (engenharia náutica e astronomia, para orientar os navegadores). A religião fenícia era politeísta (principais deuses: Baal, Melkart e Astarte) e marcada por rituais trágicos (sacrificavam pessoas e animais).


I – Marque ( C ) na alternativa certa e ( E ) na errada.


1)Pode-se dizer que a História hoje, está voltada preferencialmente para:
A( ) O estudo dos eventos sem se preocupa com a investigação.
B( ) O estudo de um pensamento único e eficaz para resolver os problemas do presente.
C( ) O estudo dos grandes fatos políticos, com destaque para a biografia dos governantes e heróis.
D( ) O estudo das fontes e a crítica dos documentos como partes fundamentais do processo de produção historiográfica


2) Apresenta as características das atividades do homem na Pré-História na fase Neolítica:
A( ) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.
B( ) Os homens aprenderam a controlar o fogo.
C( ) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de alimentos.
D( ) Os homens caçavam e eram nômades.


3) Mostra as características econômicas do Egito Antigo:
A( ) Agricultura era a atividade básica da economia egípcia.
B( ) O Estado não interferia na vida econômica.
C( ) Exportava produtos como: trigo e tecidos.
D( ) O comércio adquiriu grande importância.


4) Podemos afirma sobre a civilização Mesopotâmia:
A( ) Sumérios, Acádios, Assírios, Babilônicos e outras tribos lutaram pela posse das terras aráveis.
B( ) Região do Oriente Médio que se encontra entre os rios Tigre e Eufrates.
C( ) O primeiro Império foi criado pelo líder Acádio, Sargão I, que conseguiu dominar toda Caldeia.
D( ) As principais contribuições foram: a criação da escrita cuneiforme, (pelos Sumérios) e a primeira lei escrita, o código Hamurabi, (pelos Babilônios).


5) Em relação ao povo Hebreu é correto afirmar:
A( ) estabeleceram-se na região da Palestina, onde viveram por três séculos.
B( )Em sua organização política foram liderados por pa­triarcas, juízes, reis.
C( )Eram politeístas, isto é, acreditavam na existência de um único Deus
D( ) Em 70 d.C. a capital dos hebreus, Jerusalém, foi novamente destruída pelos romanos, tendo início à dispersão dos hebreus pe­lo mundo (Diáspora).


6) Podemos afirma sobre o povo Persa:
A( )Formou-se, por volta da metade do século VI a.C., sob a liderança de Ciro
B( )Inicia-se com Ciro a expansão do Império, sendo conquistadas a Ásia Menor e toda a Mesopotâmia.
C( )Na estrutura admi­nistrativa: foi dividido em províncias (satrápias) e administrada do rei (sátrapias).
D( )Na arquitetura revelaram seu talento, construindo belos palácios (Persépolis e Susa).


7) Pode-se dizer sobre os fenícios:
A( ) Desenvolveram-se numa região estreita do litoral do Mar Mediterrâneo (hoje Líbano e Síria).
B( )Cada cidade fenícia ti­nha um governo independente, exercido por sufetas, o governo era centralizado.
C( )A base da atividade econômica era o comércio marítimo, impul­sionado pelo artesanato
D( )A grande contribuição cultural foi a in­venção do alfabeto (com 22 sinais, letra consoan­tes).

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Chegada dos Portugueses ao Brasi



Entre os anos de 1383-1385 ocorre a formação do reino de Portugal. A unificação do Estado português foi importante, pois trouxe condições para que a região, em nome do Estado, tivesse recursos para investir em comércio marítimo.



• Durante o século XIV, uma grande crise assolou a Europa, que foi arrasada pela fome e pela peste negra. Esse contexto cria um verdadeiro sentimento de insegurança e pessimismo. Utopias são criadas e a Europa passa a imaginar mundos maravilhosos, sempre como contra-imagem crítica da realidade vivida. Essa situação exige a tomada de medidas que solucionem a situação de fome, desespero, aumento populacional e necessidade de comércio.



• O contato comercial com a região das índias em busca de especiarias faz parte dos projetos lusitanos. Mas o caminho da Europa para a região, através do mar Mediterrâneo estava controlado pelos genoveses e venezianos. Inicia-se um período de investimentos em navegação para se encontrar um novo caminho que levasse às índias.



• Em 1415, os portugueses conquistam Ceuta, no norte da África, primeiro ponto para a realização da navegação à volta do continente africano, o “péri­plo africano”. Na costa africana, realizam intenso comércio e testam as primeiras tecnologias do cultivo e produção do açúcar.



• Os espanhóis, no entanto, em 1492 chegam à América e a concorrência cresce entre as nações. No ano de 1494, Portugal e Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas: uma linha imaginária é traçada a 100 léguas a Oeste do arquipélago do Cabo Verde. As terras a Leste dessa linha pertenceriam a Portugal e, a Oeste, à Espanha .



• Somente em 1498 é que Vasco da Gama, em nome da Coroa portuguesa, chega às índias. A Coroa portuguesa promove uma nova viagem para as índias e, em 1500, comandados por Pedro Álvares Cabral, chegam as terras até então desconhecidas (Brasil).



A primeira visão que se tem dessas terras é totalmente paradi­síaca, mas até o ano de 1530 o interesse maior ainda será o comércio com o Oriente.

RESPONDA DE ACORDO COM O TEXTO:

1) Qual a importância da unificação do Estado Português?
=
=
2) Como se encontrava a Europa no século XVI?
=
=
3) Qual o projeto comercial lusitano?
=
=
4)Qual o objetivo de Portugal com os investimentos em navegação?
=
=
5) Qual a conquista marítima portuguesa em 1492?
=
6) Qual a conquista da Espanha em 1492?
=
7) O que foi o Tratado de Tordesilhas?
=
=
8) Complete a linha do tempo com o que aconteceu em cada ano:
1415
=
1492
=
1494
=
1498
=
1500
=
1530
=

sábado, 9 de maio de 2015

A PESTE TORNOU OS EUROPEUS SUJOS.



A imagem popular da Idade Média, reproduzida em vários filmes, é a de uma época que as pessoas andavam coberta de imundície. Mas, até o século XIII,os europeus  eram limpinhos. Quase todas as cidades grandes tinham banhos públicos e havia o hábito de se lavar várias vezes por mês, ou até todo dia, no verão. A peste negra, que dizimou um em cada três europeus entre 1348 e 1350, iniciou uma era de sujeira que duraria cinco séculos. Os médicos também diziam que o miasmas penetravam  no corpo não apenas pela respiração, mas pelos poros, que são abertos durante o banho. As epidemias de peste, por causa do ciclo vital das pulgas, era mais comuns nos meses de verão,quando os banhos costumavam ser mais frequentes – assim, a tese foi aceita e os europeus desenvolveram um verdadeiro horror ao banho, que duraria até o século XIX, com o surgimento das nações cientificas de higiene.

RELIGIÕEs

                                                               
Ligação entre homens e deuses existe desde o início da história.
HINDUISMO.
1700 a.C. HARAPPA – PAQUISTÃO.
O Rio Veda, composto por diversos autores entre 1700 e 1100 a.C.., é livro sagrado mais antigo aceito por uma religião viva. Ele contém hinos de louvor a 33 deuses, todos ainda hoje presente no hinduísmo, religião de 1 bilhão de pessoas, só menor que o cristianismo e o islamismo. Alguns deuses, como Vishnu e Shiva,são mais fortes hoje que nos tempos do Rig Veda.
JUDAISMO.
722 a.C. JERUSALÉM -  ISRAEL.
Os hebreus eram politeísta de um tipo particular. Não negavam a existência dos deuses, mas defendiam que apenas um merecia ser cultuado. Isso durou até a destruição de seus país pelos assírios, em 722 a.C. Os sacerdotes atribuíram a derrota a falta de fidelidade do povo ao deus mais importante, Yanweh. A partir daí, os textos passaram a afirmar que existe apenas um Deus, fundando o monoteísmo atual.
BUDISMO.
528 a.C.  LUMBINI – NEPAL.
Por 29 anos, o príncipe hindu Sidarta Gautama viveu recluso no palácio, protegido por seu pai de todos os horrores da vida, como doença, velhice e miséria. Ao sair pela primeira vez, chocou-se com a dureza do mundo. Após se juntar aos ascetas hindus, aos 35 anos Buda rompeu com eles, optando pelo “caminho do meio” , nem a indolência, nem a mortificação.
CATOLICISMO.
30 NAZARÉ – ISRAEL.
Jesus começou a pregar por volta do ano 30 e seus discípulos eram todos judeus. Após sua morte, os primeiros cristãos exigiam a conversão ao judaísmo antes que alguém pudesse se juntar a eles. Foi Paulo de Tarso quem defendeu até sua morte, em 67, que estrangeiros podiam se converter sem seguir as leis judaicas, efetivamente quebrando os laços com a religião anterior.
ISLÃ SUNITA.
622 MEDINA – ARÁBIA SAUDITA.
Maomé começou a pregar em 610, após afirmar ter sido visitado pelo Arcanjo Gabriel, que o informara que o Deus dos cristãos e judeus existe e é único, mas que eles haviam deturpado sua mensagem. A data da  fundação da religião é 622, porque foi quando o profeta fugiu de Meca para Medina, onde começou a ganhar poder político e militar, fundando o califado Rashidun.
ISLÃ XIITA.
661 KUFA – IRAQUE.
Em 656, o terceiro califa do Islã, Uthman, foi morto por rebeldes. Meio sem vontade, Ali Ibn Abi Talib, sobrinho de Maomé, tornou-se seu sucessor. O califado entrou em guerra civil e, em 661, Ali teve o mesmo destino de seu antecessor. Os que acreditavam que ele era o sucessor escolhido por Alá formaram o Islã xiita, de shi ‘atu Ali “ partido de Ali” em árabe.

IGREJA ORTODOXA ORIENTAL.
1054 CONSTANTINOPLA – ATUAL ISTAMBUL – TURQUIA.
Constantinopla e Roma viviam em tensão sobre que merecia ser sede do cristianismo desde o fim do Império Romano. Em 1054, o cardeal Humberto de Moyenmoutier excomungou o patriarca de Constantinopla, Miguel I, que respondeu excomungando o cardeal. Há quase 1 milênio, portanto, as igrejas são independentes e desenvolveram doutrinas e rituais separados.
PROTESTANTISMO.
1517 WITTENBERG – ALEMANHA.
Em 31 de outubro de 1517, o monge católico Martinho Lutero pregou um texto na porta da igreja de Todos os Santos, em Wittenberg, Alemanha. Eram suas 95 teses, desafiando a autoridade papal. Foi excomungado em 1521, mas acabou protegido pelo príncipe Frederico III da Saxônia e a nova forma  de cristianismo se espalhou. O protestantismo daria origem a centenas de denominações.

Nenhuma religião surge do nada. Todas as atuais derivam de tradições e mitos imemoriais. Assim como os seres humanos descendem de um grupo relativamente pequeno de ancestrais na savana africana, as religiões também tem um ancestral comum no que quer que esses primeiros humanos acreditavam, modificado e dividido inúmeras vezes ao longo de muitos milênios. Por isso, religiões não tem exatamente uma data exata de início, mas de cisão, quando se separam das crenças anteriores, por meio de grandes profetas, eventos políticos ou a composição de textos sagrados. Mesmo o monoteísmo judaico, que rejeita a todos os outros  deuses e deu origem  à religiões cristã e islâmica, tem origem no panteão cananeu, que era também cultuado por fenícios, moabitas e outros povos da região. Ao lado, as religiões mais numerosas ou influente do mundo atual, e onde  e quando  elas surgiram.