sexta-feira, 13 de maio de 2011

História das religiões no Brasil

Religiões no Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Religiões no Brasil (Censo de 2000)[1]
Religião Porcentagem
Catolicismo romano

73,8%
Protestantismo

15,4%
Sem religião

7,4%
Espiritismo

1,3%
Outros cristãos

1,2%
Outros
0,9%
A religião no Brasil é muito diversificada e caracteriza-se pelo sincretismo.
A Constituição prevê a liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um Estado oficialmente laico,[2] embora muitos grupos tenham reivindicados direitos sociais no Brasil alegando que eles ainda não existem por questões religiosas.[3] A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa, no entanto, a Igreja Católica goza de um estatuto privilegiado[4] e, ocasionalmente, recebe tratamento preferencial.[5]
O Brasil é um país religiosamente diverso, com a tendência de mobilidade entre as religiões. A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica (70%).[1] Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico. No entanto, existem muitas outras denominações religiosas no Brasil. Algumas dessas igrejas são: protestantes, pentecostais, episcopais, metodistas, luteranas e batistas. Há mais de um milhão e meio de espíritas ou kardecistas que seguem a doutrina de Allan Kardec. Existem também seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma minoria de judeus, muçulmanos, budistas, neopagãos e seguidores do Candomblé e da Umbanda.[6] Cerca de 7,4% da população (cerca de 12,5 milhões de pessoas) declarou-se sem religião no último censo, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas.[1]
Nas últimas décadas, tem havido um grande aumento de igrejas neopentecostais, o que diminuiu o número de membros tanto da Igreja Católica quanto das religiões afro-brasileiras.[7] Cerca de noventa por cento dos brasileiros declararam algum tipo de afiliação religiosa no último censo realizado.[8]
O censo demográfico realizado em 2000, pelo IBGE, apontou a seguinte composição religiosa no Brasil:[1][9]
73,8% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos;
15,4% (cerca de 26,2 milhões) declaram-se evangélicos (evangélicos tradicionais, pentecostais e neopentecostais);
7,4% (cerca de 12,5 milhões) declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas;
1,3% (cerca de 2,3 milhões) declaram-se espíritas;
0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas tais como o Candomblé, o Tambor-de-mina, além da Umbanda;
1,8% declaram-se seguidores de outras religiões, tais como: as testemunhas de Jeová (1,1 milhão), os budistas (215 mil), os santos dos Últimos Dias ou mórmons (200 mil), os messiânicos (109 mil), os judeus (87 mil), os esotéricos (58 mil), os muçulmanos (27 mil) e os espiritualistas (26 mil).
Índice [esconder]
1 Cristianismo
1.1 Catolicismo
1.2 Protestantismo
1.3 Adventismo
1.4 Mormonismo
1.5 Testemunhas de Jeová
1.6 Cristianismo Ortodoxo
1.7 Espiritismo
2 Não-religiosos
3 Religiões afro-brasileiras
3.1 Umbanda
4 Neopaganismo
5 Xamanismo
6 Religiões Hoasqueiras
7 Islamismo
8 Judaísmo
9 Conclusão
10 Variação da afiliação religiosa por grupo
11 Distribuição das crenças em 2000
12 Referências
13 Ver também
14 Ligações externas
[editar]Cristianismo

[editar]Catolicismo
Ver artigo principal: Catolicismo no Brasil


Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil.
A principal religião do Brasil, desde o século XVI, tem sido o catolicismo romano. Ela foi introduzida por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses nas terras do país recém-descoberto. O Brasil é considerado o maior país do mundo em número de católicos nominais, com 73,8% da população brasileira declarando-se católica, de acordo com o Censo do IBGE de 2000. Porém, sua hegemonia deve ser relativizada devido ao grande sincretismo religioso existente no país
Entre as tradições populares do catolicismo no Brasil estão as peregrinações à Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Nossa Senhora Aparecida acabou por tornar-se a Padroeira do Brasil. Outras festas católicas importantes são o Círio de Nazaré, Festa do Divino e a Festa do Divino Pai Eterno, mais conhecida como Romaria de Trindade, em Goiás.
No transcorrer do século XX, foi perceptível uma diminuição no interesse pelas formas tradicionais de religiosidade no país. Um reflexo disso é o aparecimento de grande número de pessoas que se intitulam católicos não-praticantes.


Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida.
Atualmente, pesquisas mostram que o número de católicos parou de cair no Brasil depois de mais de 130 anos de queda.[10]
A Renovação Carismática Católica (RCC) chegou ao Brasil no começo dos anos 1970, e ganhou força em meados dos anos 1990. O movimento busca dar uma nova abordagem à evangelização e renovar algumas práticas da tradição católica, incentivando uma experiência pessoal com Deus através do Espírito Santo. Assemelha-se em certos aspectos às Igrejas Pentecostais, como no uso dos dons do Espírito Santo, na adoção de posturas que poderiam ser rotuladas como fundamentalistas e numa maior rejeição ao sincretismo religioso por parte de seus integrantes.
Com forte presença leiga, a RCC responde hoje por grande parte dos católicos praticantes do país. Uma das comunidades carismáticas mais conhecidas é a Canção Nova que possui um canal de televisão mantido por doações e é presidida pelo monsenhor Jonas Abib. Outro ícone da RCC no Brasil é o Padre Marcelo Rossi, fenômeno de mídia e cultura de massas que surgiu no final da década de 1990, cantando e fazendo coreografias tanto em programas de televisão quanto em missas, propondo-se a pregar a mensagem de Cristo conforme ensinada pela Igreja Católica.
Apesar de manter grande homogeneidade denominacional, o catolicismo conta com algumas dissidências, dentre as quais a Igreja Católica Apostólica do Brasil
Segundo pesquisa do Datafolha divulgada em março de 2010, 61% dos brasileiros são católicos e os evangélicos são 25%[11].
[editar]Protestantismo
Ver artigo principal: Protestantismo
Ver página anexa: Lista de denominações evangélicas no Brasil


Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
O Protestantismo é o segundo maior segmento religioso do Brasil, representado principalmente pelas igrejas evangélicas com, aproximadamente, 26,1 milhões de fiéis.[1]
O protestantismo caracteriza-se pela grande diversidade denominacional, livre interpretação da Bíblia, e nenhuma instituição, concílio ou convenção geral que agregue e represente os protestantes como um todo. Cada denominação religiosa protestante tem plena autonomia administrativa e eclesiástica em relação as outras igrejas congêneres, porém todas fazem parte de um mesmo movimento religioso interno ao cristianismo, que começou com a Reforma Protestante de Martinho Lutero em 1517. A maioria das denominações religiosas protestantes mantêm relações fraternais umas com as outras.
O protestantismo chegou ao Brasil pela primeira vez com viajantes e nas tentativas de colonização do Brasil por huguenotes (nome dado aos reformados franceses) e reformados holandeses e flamengos durante o período colonial. Esta tentativa não deixou frutos persistentes. Uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu, em 1557, numa das ilhas da Baía de Guanabara, fundando a França Antártica. No mesmo ano, esses calvinistas franceses realizaram o primeiro culto protestante no Brasil e, de acordo com alguns, da própria América. Mas, pela predominância católica, foram obrigados a defender sua fé ante as autoridades, elaborando a Confissão de Fé de Guanabara, assinando, com isso, sua sentença de morte, pondo um fim no movimento.
Por volta de 1630, durante o domínio holandês em Pernambuco, a Igreja Cristã Reformada (Igreja Protestante na Holanda) instalou-se no Brasil Foram fundadas 22 igrejas protestantes no Nordeste, sendo que a maior era a do Recife e contava, inclusive, com uma congregação inglesa e uma francesa. Esta se reunia no templo gálico, que tinha no conde Maurício de Nassau seu membro mais ilustre. A Igreja Cristã Reformada batizou índios, lutou por sua libertação e pretendia traduzir a Bíblia para o tupi e ordenar pastores indígenas. Esse período se encerrou com a guerra de Restauração portuguesa. Quando não houve mais condições de manter Recife, o Nordeste foi devolvido a Portugal. Terminava assim a missão cristã reformada, impossível sem a proteção de um país protestante.[12]
As primeiras igrejas chegaram ao Brasil quando, com a chegada da família real portuguesa para o Brasil e a abertura dos portos a nações amigas por meio do Tratado de Comércio e Navegação, comerciantes ingleses estabeleceram a Igreja Anglicana no país, em 1811. Seguiu-se a implantação de outras igrejas de imigração: alemães trouxeram a Igreja Luterana, em 1824, e também a Igreja Adventista, em 1890, e imigrantes americanos trouxeram as Igrejas Batista e Metodista. Os missionários Robert Kalley e Ashbel Green Simonton trouxeram as Igrejas Congregacional (em 1855) e Presbiteriana (em 1859), respectivamente, estas voltadas ao público brasileiro.


Assembleia de Deus de Gama Oeste (Brasília).
Em 1910, o Brasil receberia o pentecostalismo, com a chegada da Congregação Cristã no Brasil (1910) e da Assembleia de Deus (1911). A partir de 1950, o pentecostalismo transformou-se com a influência de movimentos de cura divina que geraram diferentes denominações, tais como a Igreja "O Brasil Para Cristo" e a Igreja do Evangelho Quadrangular. Nessa época, algumas denominações protestantes que eram tradicionais adicionaram o fervor pentecostal, como exemplo, a Convenção Batista Nacional e as igrejas Presbiteriana Renovada e Igreja Cristã Maranata, ambas surgidas a partir da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Na década de 1970, surgiu o movimento neopentecostal, com igrejas mais secularizadas, padrões morais menos rígidos, e ênfase na teologia da prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus. A partir dos anos 1980, surgiram igrejas neopentecostais com foco nas classes média e alta, trazendo um discurso ainda mais liberal quanto aos costumes e menos ênfase nas manifestações pentecostais. Dentre essas igrejas se destacam a Igreja Renascer em Cristo e a Igreja Evangélica Cristo Vive.
Nas últimas décadas, o protestantismo principalmente as Igrejas Pentecostais vem ganhando muitos adeptos, sendo o segmento religioso com maior índice de crescimento. A maioria das igrejas protestantes estão presentes: no Rio Grande do Sul( descendentes de alemães, que trouxeram a Igreja Luterana, maior grupo religioso da Alemanha até os dias de hoje), nas grandes capitais do sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte(onde as igrejas Batistas têm grande espaço), Goiânia e Brasília( onde a igreja Sara Nossa Terra têm grande percentual da população). Os protestantes estão em número bastante significativo nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e em toda a região centro-oeste.[13]
Restauracionistas-Protestantismo incluem Igreja Universal do Reino de Deus (incluindo seus setores) e Membros da Igreja de Deus Internacional. O Membros da Igreja de Deus Internacional, conhecido por a "O Caminho Antigo" espetáculo de televisão, tem um número crescente de membros no Norte do Brasil. [14]
[editar]Adventismo
Ver artigo principal: Igreja Adventista do Sétimo Dia
No Brasil são 1.200.000 membros da IASD em 2000 sob a coordenação de seis Uniões que administram as Associações e Missões. As instituições da IASD do Brasil e de sete países latino-americanos formam a Divisão Sul Americana, com sede em Brasília, Distrito Federal.


Primeira Igreja Adventista do Brasil em Gaspar Alto-SC
O adventismo chegou no Brasil em 1884 através de publicações que chegaram pelo porto de Itajaí com destino a cidade de Brusque, no interior de Santa Catarina. Em maio de 1893 chegou o primeiro missionário adventista, Alberto B. Stauffer que introduziu formalmente através da Colportagem os primeiros contatos com a população. Em abril de 1895 foi realizado o primeiro batismo em Piracicaba, SP, sendo Guilherme Stein Jr o primeiro converso. Inicialmente os estados brasileiros com maior presença germânica foram atingidos pela literatura adventista. Conforme informações repassadas pelo pastor F Westphal, a primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia em solo nacional foi estabelecida na região de Gaspar, em Santa Catarina, em 1895, seguida por congregações no Rio de Janeiro e em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, todas no mesmo ano.
Com a fundação da gráfica adventista em 1905 em Taquari, RS (atual Casa Publicadora Brasileira[15] localizada em Tatuí-SP), o trabalho se estabeleceu entre os brasileiros e se expandiu em todos os estados. A primeira Escola Adventista no Brasil surgiu em 1896 na cidade de Curitiba. Em 2005 somam-se 393 escolas de ensino fundamental e 118 do ensino médio com o total de 111.453 alunos e seis instituições de Ensino Superior (IES) com mais de cinco mil alunos que tem no Centro Universitário Adventista de São Paulo, sua matriz educacional. O UNASP[16] como é conhecida esta IES, surgiu em 1915, no Capão Redondo, SP e hoje conta com três campi: na cidade de São Paulo, em Engenheiro Coelho e Hortolândia.
[editar]Mormonismo
Ver artigos principais: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no Brasil, Os Santos dos Últimos Dias.
Chegou no Brasil em 1923, por meio de imigrantes alemães, porém o trabalho de proselitismo só se iniciou em 1927, com a chegada de uma dupla de missionários. Esses missionários não falavam o português muito bem, então as reuniões no início eram dirigidas em alemão. A Missão São Paulo Brasil (uma espécie de departamento regional de proselitismo) Foi a primeira criada no país, atualmente são 28. Hoje, existem mais de 1800 capelas mórmons em todas as Unidades da Federação Brasileira.[carece de fontes]


Templo de Campinas em Campinas.
Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecidos como mórmons, tem aqui no Brasil o 2° maior país com população mórmon do mundo,[17] mais de 1 milhão de membros atualmente, superado apenas pelos Estados Unidos. Em 2000, o censo do IBGE mostrou haver no Brasil somente 200 mil pessoas que se dizem membros desta denominação. Entre 2000 e 2006 a Igreja Mórmon cresceu cerca de 460% no Brasil.[carece de fontes]
A Igreja Mórmon no Brasil é presidida pelos Élderes (título que significa "senhor","Irmao mais velho", "ancião") Ulisses Soares (Presidente), Stanley G. Ellis (Primeiro Conselheiro) e Carlos A. Godoy (Segundo Conselheiro). Até abril de 2007, os mórmons eram divididos em duas áreas geográficas distintas, a Área Brasil Norte (sediada em Recife), e a Área Brasil Sul (sediada em São Paulo).
Só no Brasil os mórmons tem cinco templos construídos, dedicados e em funcionamento (em São Paulo, Recife, Porto Alegre, Campinas e Curitiba), um em construção (em Manaus) e um a construir em Fortaleza. Pela crença mórmon, nesses templo são realizadas ordenanças como batismo vicário e selamento de famílias, além de ser um lugar de aprendizado e espiritualidade.
Hoje a Igreja vem crescendo muito em Curitiba e Porto Alegre, se espalhando pelo país. Muitos missonarios estrangeiros estão vindo para o Brasil a cada mes, pregando o evangelho por toda parte do país, e estão obtendo sucesso.
É brasileiro o primeiro mórmon negro a receber um chamado de Autoridade Geral (autoridade a nível mundial), seu nome é Helvécio Martins. Hoje há cinco brasileiros servindo como Autoridades Gerais: Cláudio R. M. Costa, Marcos A. Aidukaitis, Carlos A. Godoi e Ulisses Soares e Jairo Mazzagardi. Durante todos os anos desde a chegada da Igreja Mórmon ao Brasil, somente um mórmon foi eleito ao Congresso Nacional, Moroni Torgan, do estado do Ceará.
[editar]Testemunhas de Jeová
Ver artigo principal: Testemunhas de Jeová

No Brasil, as Testemunhas de Jeová vem crescendo consideravelmente. Estima-se que mais de 700.000 membros servem ativamente como publicadores e missionários neste país.
Foi em 1899 que Sarah Bellona Ferguson,[18] de São Paulo, recebeu pela primeira vez dos Estados Unidos, por correio, algumas publicações da Sociedade Torre de Vigia. Ao passo que aprendia o que as Testemunhas chamam de "as preciosas verdades bíblicas", fazia o possível para transmiti-las a outros. Quando surgiu a oportunidade para isso, ela foi batizada, depois de uns 25 anos.
No ínterim, oito jovens marinheiros brasileiros,[18] de licença do seu navio na cidade de Nova York, ficaram interessados nas reuniões dos Estudantes da Bíblia (como se chamavam então as Testemunhas de Jeová). Obtiveram ali uma Bíblia em português. Foram também ajudados a entendê-la. Quando voltaram ao Brasil, em março de 1920, depois de se terem associado por alguns meses com os Estudantes da Bíblia em Nova York, eles continuaram a se reunir e a falar a outros sobre o que haviam aprendido. No começo, usavam as publicações da Torre de Vigia em espanhol como ajudas para o estudo, porque não havia nada disponível em português. Poucos anos depois, George Young foi o primeiro missionário enviado ao Brasil, e foi providenciado que se traduzissem e imprimissem publicações em português. Em 1923, foi aberta no Rio de Janeiro uma congênere da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA), a fim de promover a educação bíblica neste vasto país.
Mas as Testemunhas de Jeová tornaram-se grandes no Brasil, estando presentes em todos os estados do país, em mais de 10.000 congregações, segundo o Anuário das Testemunhas de Jeová. A Sede das Testemunhas de Jeová aqui no Brasil localiza-se em Cesário Lange, no interior de São Paulo.
As reuniões das Testemunhas de Jeová já ultrapassam uma média de um milhão pessoas presentes ao ano, sendo que 1,646,123[19] pessoas estiveram presentes em sua principal reunião anual de 2008, a Comemoração da Morte de Cristo. Os Estados com maior número de Testemunhas de Jeová são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul
Se ressalta o trabalho voluntário realizado com os surdos e cegos. Por exemplo, em todo o Brasil, voluntários Testemunhas de Jeová ajudam milhares de surdos, desde a alfabetização na sua primeira língua, como a LIBRAS, passando pelo idioma escrito, quando se aplica. Traduzem e distribuem Bíblias e outros livros para DVDs em vídeos[20] para distribuição gratuita aos surdos. Tem-se dado atenção especial a estes, oferecendo seu trabalho voluntário como intérpretes em língua de sinais, acompanhando os surdos em escolas, médicos, advogados, entrevista de emprego, etc. Elas têm oferecido também aos familiares e até mesmo colegas de trabalho dos surdos a oportunidade de conhecerem a língua de sinais, e para isso usam DVDs visuais ou outra publicação produzida pelas próprias Testemunhas com o objetivo de facilitar o aprendizado e a inclusão social e espiritual dos surdos à suas famílias e às suas comunidades.
[editar]Cristianismo Ortodoxo
Ver artigo principal: Igreja Ortodoxa


Catedral vista da Avenida Paulista.
A Igreja Ortodoxa também se faz presente no Brasil.
A Catedral Metropolitana Ortodoxa, localizada em São Paulo, na rua Vergueiro, além de ser a Sé da Arquidiocese da Igreja Católica Ortodoxa Antioquina de São Paulo é, também, de todo o Brasil. É um exemplo de construção arquitetônica bizantina que pode ser apreciado na América do Sul. Seu projeto, cuja edificação teve início da década de 1940, foi inspirado na Basílica de Santa Sofia em Constantinopla (atual Istambul) e foi inaugurada em janeiro de 1954. Contudo, ainda tem pequena representação no país, apesar de já ter alguma visibilidade.
[editar]Espiritismo
Ver artigo principal: Doutrina espírita


Sede da Federação Espírita Brasileira em Brasília.
O espiritismo é uma das religiões que mais tem crescido no Brasil. Em 2000, o Brasil concentrava 2,3 milhões de espíritas. Em 2005, estimava-se a existência de 10 milhões de espíritas no mundo inteiro (Encyclopaedia Britannica). Desse total, aproximadamente 3 milhões vivem no Brasil, fazendo dessa a maior nação espírita do planeta. Estima-se, porém, que o número de simpatizantes do espiritismo no Brasil gire em torno de 20 milhões.[carece de fontes]
Como doutrina filosófica, o espiritismo foi sistematizado pelo pedagogo francês Allan Kardec n'O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857. No Brasil, contudo, houve uma forte ressignificação das idéias espíritas, que foram carregadas de um viés muito mais religioso do que o existente na Europa. Foi dentro dessa perspectiva que o espiritismo foi amplamente divulgado no Brasil, ainda na segunda metade do século XIX, atraindo principalmente a classe média. Em setembro de 1865, em Salvador, Bahia, foi criado o "Grupo Familiar do Espiritismo", o primeiro centro espírita brasileiro. Em 1873, fundou-se a "Sociedade de Estudos Espíritas", com o lema "Sem caridade não há salvação; sem caridade não há verdadeiro espírita". Esse grupo dedicou-se a traduzir para o português as obras de Kardec, como "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e o Inferno" e "A Gênese".
Foi nesse contexto que Adolfo Bezerra de Menezes aderiu à doutrina espírita, tornando-se um dos maiores expoentes do espiritismo do país. Bezerra de Menezes foi presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB) por duas gestões. A FEB foi fundada em janeiro de 1884, pelo Sr. Elias da Silva, com a finalidade de unificar o pensamento espírita no Brasil.
No dia 2 de abril de 1910, nasceu Francisco Cândido Xavier, conhecido simplesmente como Chico Xavier. Aos 5 anos de idade, Chico afirmou conversar com o espírito de sua mãe. Humanitário, o médium foi indicado duas vezes ao prêmio Nobel da Paz[carece de fontes]. Responsável direto pelo grande número de adeptos que a religião conseguiu no Brasil, Chico Xavier é reconhecido mundialmente pela comunidade espírita[carece de fontes]. Os mais de 400 livros psicografados por ele foram traduzidos em inúmeras línguas, entre elas o esperanto[carece de fontes]. Chico Xavier morreu em 30 de junho de 2002.
[editar]Não-religiosos

Ver artigos principais: Sem religião, Ateísmo e Agnosticismo.
De acordo com o último Censo realizado pelo IBGE, por volta de 13 milhões de brasileiros (7,4% da população total) consideram-se ateus, agnósticos ou declaram acreditar em um Deus sem estarem filiados a alguma religião específica. Cabe salientar que o IBGE, órgão oficial de pesquisas, não pergunta quem de fato é ateu, quem é agnóstico, e quem apenas não segue alguma religião preestabelecida, embora conserve a sua fé em algo transcendental, denominando todos estes grupos pelo termo "sem religião".
Entretanto, uma pesquisa com dados do período entre 2000 e 2003 mostra que o número de pessoas sem-religião caiu de pouco mais de 7% em 2000 para aproximadamente 5% em 2003 no Brasil.[10]
Atualmente, apenas os ditos católicos e evangélicos superam em número os não-religiosos. Em comparação, estima-se que a média mundial de não-religiosos é de 23,5% da população total.[21]
[editar]Religiões afro-brasileiras



Mãe Stella de Oxóssi Iyálorixá do Candomblé, Salvador, Bahia.
Com a vinda dos escravos para o Brasil, seus costumes deram origem a diversas religiões, tais como o candomblé, que tem milhões de seguidores, principalmente entre a população negra, descendente de africanos. Estão concentradas em maior número nos grandes centros urbanos do Norte, como Pará, no Nordeste, Salvador, Recife, Maranhão, Piauí e Alagoas, no sudeste, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, e no Rio Grande do Sul. Diferente do candomblé, que é a religião sobrevivente da África ocidental, há também a Umbanda, que representa o sincretismo religioso entre o catolicismo, espiritismo e os orixás africanos.
As chamadas Religiões Afro-Brasileiras: o candomblé que é dividido em várias nações, o batuque, o Xangô do Recife e o Xambá foram trazidas originalmente pelos escravos. Estes escravos cultuavam seu Deus, e as divindades chamadas Orixás, Voduns ou inkices com cantos e danças trazidos da África.
Estas religiões foram perseguidas, e acredita-se terem o poder para o bem e o mal. Hoje são consideradas como religiões legais no país, mas mesmo assim, muitos de seus seguidores preferem dizer que são "católicos" para evitar algum tipo de discriminação, principalmente na área profissional. Porém, aos poucos, vão sendo mais bem compreendidos.
Nas práticas atuais, os seguidores da umbanda deixam oferendas de alimentos, velas e flores em lugares públicos para os espíritos. Os terreiros de candomblé são discretos da vista geral, exceto em festas famosas, tais como a Festa de Iemanjá em todo o litoral brasileiro e Festa do Bonfim na Bahia. Estas religiões estão em todo o país.
O Brasil é bastante conhecido pelos ritmos alegres de sua música, como o Samba e a conhecida como MPB (música popular brasileira). Isto pode relacionar-se ao fato de que os antigos proprietários de escravos no Brasil permitiam que seus escravos continuassem sua tradição de tocar tambores (ao contrário dos proprietários de escravos dos Estados Unidos que temiam o uso dos tambores para comunicações).
[editar]Umbanda
A Umbanda é considerado por muitos uma religião nascida no Brasil em 15 de novembro de 1908 no Rio de Janeiro. Embora existam relatos de outras datas e locais de manifestação desta religião antes e durante este período[22][23] seus adeptos aceitam esta data como o início histórico da mesma.
[editar]Neopaganismo

Começam a se difundir entre os brasileiros, atualmente, as religiões neo-pagãs, como a Wicca e o Neo-druidismo. Com a Wicca acontece um fator mais expressivo e especial. No Censo 2000, os wiccanos foram incluídos no grupo de "outras religisidades" e "não determinadas", que representavam 0,009% e 0,211% da população, respectivamente.[1] De qualquer forma, desde a década de 1990 a Wicca, ou a Bruxaria em geral, têm crescido muito no país, especialmente em Brasília e São Paulo.[24]
[editar]Xamanismo

Ver artigo principal: Xamanismo
Do Estado da Bahia para o Norte há também práticas diferentes tais como Pajelança, Catimbó, Jurema, Tambor-de-Mina e Terecô com fortes elementos indígenas.
[editar]Religiões Hoasqueiras

Nas décadas mais recentes, tem crescido no Brasil o número de adeptos de religiões que fazem uso do chá Hoasca (também conhecido como ayahuasca) em seus rituais. São as religiões hoasqueiras, que se originaram na Floresta Amazônica e hoje se expandem nos grandes centros urbanos. Entre elas, as mais representativas e organizadas são a União do Vegetal, o Santo Daime e A Barquinha. [25]
Em 2004, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD), atual órgão do Ministério da Justiça brasileiro, reconheceu a legitimidade do uso religioso da ayahuasca e a legalidade de sua prática. Seu uso para fins religiosos foi regulamentado pelo CONAD em 25 de janeiro de 2010, em resolução na qual se estabelece as normas legais para a utilização do chá pelas instituições religiosas.[26]
[editar]Islamismo

Ver artigo principal: Islã no Brasil
Existem inúmeras mesquitas espalhadas por todo o Brasil, onde é possível encontrar muçulmanos, geralmente às sextas-feiras, congragados em torno da oração.
[editar]Judaísmo

Ver artigos principais: Judaísmo no Brasil, Judeus no Brasil Colônia.


Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga sinagoga das Américas, localizada em Recife, Pernambuco.
Apesar de ser uma religião minoritária no contexto brasileiro, o Judaísmo tem no Brasil uma das mais numerosas comunidades judaicas do mundo, ocupando o nono lugar. A imigração judaica para o Brasil começou logo após à época do descobrimento.
Os judeus portugueses e espanhóis, fugindo das perseguições, migraram para o país em busca de liberdade religiosa. A primeira sinagoga das Américas, Sinagoga Kahal Zur Israel foi construída em Recife, em 1637.
O Judaísmo é uma crença monoteísta que se apóia em três pilares: na Torá, nas Boas Ações e na Adoração.
[editar]Conclusão



Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião com adeptos de diferentes religiões durante inauguração da exposição "Diversidade Religiosa no Brasil".
As religiões afro-brasileiras, adicionadas às religiões orientais como o Budismo e o Xintoísmo, ao Judaísmo, à Fé Bahá'í e outras, representam uma percentagem pequena da população total do Brasil - menos de 5%. O restante da população auto denomina-se católica, evangélica ou não professa nenhuma religião preestabelecida (7,4% da população, de acordo com o Censo IBGE). Entretanto, é perceptível o crescimento de formas de religiosidade não-cristãs no Brasil, que ainda estão sub representadas em razão do forte sincretismo religioso existente no país.
Outro fato importante é que o percentual de católicos parou de cair depois de 130 anos, conforme pesquisa mostrada pela Fundação Getúlio Vargas em 2007, bem como a queda do número de pessoas ditas sem religião.[10]
Os líderes das mais variadas religiões participaram da cerimônia de criação do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, realizada em Brasília no dia 21 de janeiro de 2008.
[editar]Variação da afiliação religiosa por grupo

Em porcentagem da população
Religião 1970 1980 1991 2000
Catolicismo 91,8 89,0 83,3 73,9
Protestantismo 5,2 6,6 9,0 15,6
Sem religião 0,8 1,6 4,7 7,4
Espiritismo 0,7 1,1 1,3
Religiões afro-brasileiras 0,6 0,4 0,3
Outras religiões 1,3 1,4 1,8
Fonte: Recenseamentos demográficos do IBGE de 1970, 1980, 1991, 2000. Livro 'Atlas da filiacão religiosa e indicadores sociais no Brasil'.
[editar]Distribuição das crenças em 2000

Distribuição da população segundo a religião ou crença, no Brasil em 2000 [27]
Religião ou crença Total por situação domiciliar por sexo
urbana rural homens mulheres
contingente % contingente % contingente % contingente % contingente %
(total) 169.872.856 100,00 137.925.238 100,00 31.947.618 100,00 83.602.317 100,00 86.270.539 100,00
Católicas (total) 125.518.774 73,89 98.939.872 71,73 26.578.903 83,20 62.171.584 74,37 63.347.189 73,43
· Católica apostólica romana 124.980.132 73,57 98.475.959 71,40 26.504.174 82,96 61.901.888 74,04 63.078.244 73,12
· Católica apostólica brasileira 500.582 0,295 430.245 0,312 70.337 0,220 250.201 0,299 250.380 0,290
· Católica ortodoxa 38.060 0,022 33.668 0,024 4.392 0,014 19.495 0,023 18.565 0,022
Igrejas evangélicas (total) 26.184.941 15,41 22.736.910 16,48 3.448.031 10,79 11.444.063 13,69 14.740.878 17,09
· de missão (total) 6.939.765 4,085 6.008.100 4,356 931.665 2,916 3.062.194 3,663 3.877.571 4,495
· · Batista 3.162.691 1,862 2.912.163 2,111 250.528 0,784 1.344.946 1,609 1.817.745 2,107
· · Adventista 1.209.842 0,712 1.029.949 0,747 179.893 0,563 538.981 0,645 670.860 0,778
· · Luteranas 1.062.145 0,625 681.345 0,494 380.800 1,192 523.994 0,627 538.152 0,624
· · Presbiteriana 981.064 0,578 904.552 0,656 76.512 0,239 427.458 0,511 553.606 0,642
· · Metodista 340.963 0,201 325.342 0,236 15.620 0,049 146.236 0,175 194.727 0,226
· · Congregacional 148.836 0,088 125.117 0,091 23.719 0,074 64.937 0,078 83.899 0,097
· · outras 34.224 0,020 29.630 0,021 4.593 0,014 15.642 0,019 18.582 0,022
· de origem pentecostal (total) 17.617.307 10,37 15.256.085 11,06 2.361.222 7,391 7.677.125 9,183 9.940.182 11,52
· · Assembleia de Deus 8.418.140 4,956 6.857.429 4,972 1.560.711 4,885 3.804.658 4,551 4.613.482 5,348
· · Congregação Cristã no Brasil 2.489.113 1,465 2.148.941 1,558 340.172 1,065 1.130.329 1,352 1.358.785 1,575
· · Igreja Universal do Reino de Deus 2.101.887 1,237 1.993.488 1,445 108.399 0,339 800.227 0,957 1.301.660 1,509
· · Evangelho quadrangular 1.318.805 0,776 1.253.276 0,909 65.529 0,205.5214 545.016 0,6526445 773.789 0,897
· · Deus é amor 774.830 0,456 649.252 0,471 125.577 0,393 331.707 0,397 443.123 0,514
· · Maranata 277.342 0,163 266.539 0,193 10.803 0,034 117.789 0,141 159.553 0,185
· · Brasil para Cristo 175.618 0,103 159.713 0,116 15.904 0,050 76.132 0,091 99.485 0,115
· · Casa da bênção 128.676 0,076 120.891 0,088 7.785 0,024 51.557 0,062 77.119 0,089
· · Nova vida 92.315 0,054 91.008 0,066 1.307 0,004 35.352 0,042 56.964 0,066
· · outras 1.840.581 1,084 1.715.548 1,244 125.033 0,391 784.359 0,938 1.056.222 1,224
· sem vínculo institucional (total) 1.046.487 0,616 945.874 0,686 100.612 0,315 454.087 0,543 592.400 0,687
· · de origem pentecostal 336.259 0,198 305.734 0,222 30.525 0,096 144.707 0,173 191.552 0,222
· · outros 710.227 0,418 640.140 0,464 70.087 0,219 309.380 0,370 400.847 0,465
· outras religiões evangélicas 581.383 0,342 526.850 0,382 54.532 0,171 250.657 0,300 330.725 0,383
Espírita 2.262.401 1,332 2.206.418 1,600 55.983 0,175 928.967 1,111 1.333.434 1,546
Outras cristãs (total) 1.540.064 0,907 1.441.888 1,045 98.175 0,307 646.264 0,773 893.800 1,036
· Testemunhas de Jeová 1.104.886 0,650 1.045.600 0,758 59.286 0,186 450.583 0,539 654.303 0,758
· Mórmon 199.645 0,118 195.198 0,142 4.446 0,014 92.197 0,110 107.448 0,125
· outras 235.533 0,139 201.090 0,146 34.443 0,108 103.484 0,124 132.049 0,153
Umbanda 397.431 0,234 385.148 0,279 12.283 0,038 172.393 0,206 225.038 0,261
Budismo 214.873 0,126 203.772 0,148 11.101 0,035 96.722 0,116 118.152 0,137
Novas religiões orientais (total) 151.080 0,089 145.914 0,106 5.166 0,016 58.784 0,070 92.295 0,107
· Messiânica mundial 109.310 0,064 106.467 0,077 2.843 0,009 41.478 0,050 67.831 0,079
· outras 41.770 0,025 39.447 0,029 2.323 0,007 17.306 0,021 24.464 0,028
Candomblé 127.582 0,075 123.214 0,089 4.368 0,014 57.200 0,068 70.382 0,082
Judaísmo 86.825 0,051 86.316 0,063 509 0,002 43.597 0,052 43.228 0,050
Tradições esotéricas 58.445 0,034 55.693 0,040 2.752 0,009 27.637 0,033 30.808 0,036
Islâmica 27.239 0,016 27.055 0,020 183 0,001 16.232 0,019 11.007 0,013
Espiritualista 25.889 0,015 24.507 0,018 1.382 0,004 10.901 0,013 14.987 0,017
Tradições indígenas 17.088 0,010 6.463 0,005 10.625 0,033 9.175 0,011 7.913 0,009
Hinduísmo 2.905 0,002 2.861 0,002 43 0,000 1.521 0,002 1.383 0,002
Outras religiosidades 15.484 0,009 13.243 0,010 2.241 0,007 7.393 0,009 8.091 0,009
Outras religiões orientais 7.832 0,005 7.244 0,005 588 0,002 3.764 0,005 4.068 0,005
Sem religião 12.492.403 7,354 10.895.989 7,900 1.596.414 4,997 7.540.682 9,020 4.951.721 5,740
sem declaração 383.953 0,226 312.011 0,226 71.943 0,225 206.245 0,247 177.708 0,206
não determinadas 357.648 0,211 310.720 0,225 46.929 0,147 159.191 0,190 198.458 0,230
Referências

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↑ IBGE, População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião, Censo Demográfico 2000. Algumas linhas da tabela, com a marca "(total)", são subtotais de linhas subseqüentes, que são mais claras e indicadas por um ponto (·) à esquerda. As crenças e grupos de crenças estão organizadas por ordem decrescente de crentes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_no_Brasil

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