domingo, 15 de abril de 2012

G-20

G-20

O G-20 é a união dos países em desenvolvimento. Ele foi criado em 2003, pouco antes da V Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC). Primeiramente, o grupo era chamado de G-33, mas teve seu nome substituído por G-22. A denominação decretou-se na reunião de cúpula do Grupo dos Sete (G7) que, atualmente é G8. A reunião que decidiu o nome de G20 foi realizada em 1999, na cidade de Colônia, na Alemanha.

Ocorreu a desestabilização financeira do continente asiático, mais conhecida como Crise Monetária do sudeste asiático, que se iniciou na Tailândia com o atestado de falência do mesmo. O governo tailandês adquiriu enorme dívida externa. A crise que começou lá, fez a economia da região cair de US$ 97 bilhões para US$ 12 bilhões, isso num intervalo de um ano (1996 – 1997). No mesmo ano, a bolsa de valores de Hong Kong quebrou, houve declínio de 10,4 % e levou todos os mercados abaixo, como também a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Após esse episódio trágico, as economias do mundo inteiro resolveram se reunir a fim de firmar a estabilidade financeira. São países desenvolvidos e emergentes, trabalhando juntos em prol de arquitetar e traçar estratégias de mercado, para que não aconteça outra crise ou a perda do controle. Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Japão, Itália, União Europeia e os emergentes importantes: Brasil, Arábia Saudita, China, Índia, Rússia, bem como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BIRD).

Os Ministros de Finanças e Presidentes dos Bancos Centrais formam essa grande cúpula do G-20. Lá, pensam em modelos que visam o desenvolvimento econômico sustentável. De acordo com a Secretaria de Assuntos Internacionais, organizadora de todos os eventos do G-20, no Brasil e no exterior, o grupo representa 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

O Grupo dos Vinte teve sua pauta tratada com mais urgência. Isso foi a partir da Cúpula do grupo, em Washington, EUA. Nessa reunião, aprovaram 47 medidas. As ações tomadas são em relação aos grupos financeiros e os chefes de política econômica de cada país. O objetivo das mais de 40 decisões é a reestruturação dos órgãos financeiros para com as instituições internacionais. Tudo isso, visando a estabilização econômica mundial. Dessa forma, esquivando-se de outra possível crise econômica internacional.

O crescimento da economia do mundo se dá por meio dos mecanismos usados pelo Grupo. Com as propostas estudadas, o G-20 promoveu um superávit de US$ 5 trilhões. A união dos 20 países estabeleceu o chamado Conselho de Estabilidade Financeira (Financial Stability Board – FSB). Consequentemente, as Instituições Financeiras Internacionais (IFI) obtiveram aumento em suas linhas de crédito.

Segundo a Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), em uma das reuniões de Cúpula do G-20, os Líderes deram foco no fortalecimento e cooperação internacional, em planos de longo prazo para garantir o crescimento sólido e sustentável e equilibrado. Outro enfoque foi a questão do desemprego e da pobreza. O debate sobre esses temas que permeiam o mundo capitalista foi discutido em pauta, pois uma das metas do Grupo é a erradicação desses dois problemas que atinge grande parcela das populações.

Os países que fazem parte do G-20 são: Brasil, Argentina, Arábia Saudita, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Coreia do Sul, África do Sul e a Turquia. Do Grupo dos Sete, mais a Rússia, G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Japão e a Rússia. Lembrando que não existe nenhuma exigência formal para as nações que desejem se integrar ao grupo. Porém, o número de componentes deve ser fixo, para a maior eficiência do agrupamento.

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