ALGUMAS IMAGENS DO CONTINENTE AFRICANO - TRIBOS"
NAMÍBIA/HIMBA
NIGÉRIA
GHANA
SENEGAL
Por que uma campanha contra o racismo? Porque o racismo existe, faz mal para todo mundo e se manifesta de diferentes formas. Às vezes em atitudes discretas, sutis, quase imperceptíveis. Outras vezes são agressões explícitas, um olhar, um comentário, uma piada ou simplesmente uma reação física. Os Diálogos Contra o Racismo têm a missão de combinar propostas de mudanças de atitudes com a divulgação consistente de informações nos meios de comunicação. O racismo é um entrave para a consolidação de uma sociedade mais justa e democrática, onde todos e todas sejam realmente cidadãos. Saiba mais sobre a campanha - Como participar Primeira Fase (2004) – Segunda Fase (2006)
Baixe os vídeos da CampanhaSobre a campanha A campanha Onde você guarda o seu racismo foi lançada em dezembro de Afinal, há racismo sem racistas? Seu objetivo é estimular o diálogo, a troca de idéias, incentivar mudanças de pensamentos, hábitos e atitudes além de estimular o sentimento coletivo de compromisso com a igualdade. O caminho? Revelar o perfil do preconceito e da desigualdade racial no Brasil, demonstrando e discutindo as várias formas de guardar o racismo, provando que todas elas são nocivas, destrutivas e contagiosas. Como Participar? Gerando debates reais e virtuais! A campanha foi desenvolvida para funcionar através de redes, articulações e movimentos sociais. Participe, você também, promova diálogos na sua família, na sua escola, no seu trabalho ou na sua roda de amigos e amigas. Faça parte você também!! Como funciona a campanha? A campanha pretende estimular a realização de inúmeros ‘diálogos sobre o racismo’ nas famílias, condomínios, locais de trabalho, escolas, rodas de amigos e amigas. Para apoiar e incentivar essa mobilização, a campanha funciona por meio de articulações e redes de organizações, instituições e movimentos em todo o país. O preconceito racial existe e faz mal para todas as pessoas, não só aos negros, mas a toda a sociedade. Além de reprovável sob qualquer ponto de vista, dificulta a superação de graves distorções sociais. Relatório lançado em 2005, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostra que 64% da população de baixa renda no Brasil é composta por pessoas negras, aproximadamente 25 milhões de indivíduos. Podemos ver que a pobreza no Brasil tem cor. Quase 80% de jovens assassinados(as), entre 16 e 24 anos, são homens negros. E uma mulher negra ganha quatro vezes menos do que um homem branco. O racismo é um obstáculo para a consolidação de uma sociedade mais justa e democrática, na qual todas as pessoas sejam realmente cidadãs.
A campanha foi lançada em dezembro de 2004 e as organizações da sociedade civil reunidas no grupo Diálogos contra o Racismo consideram o saldo extremamente positivo. A iniciativa tem recebido o apoio de diversas organizações de todo o Brasil, como escolas, prefeituras, rádios, sindicatos, empresas e muitas pessoas. A campanha obteve a adesão de veículos como Rede Globo, Globonews, TV Educativa, TV Cultura, TV Senado, TV Câmara, TV Viva de Pernambuco, redes de cinema Cinemark e Estação, Rádio Mec, Rádio Fala Mulher e rádios comunitárias de vários estados: RJ, BA, ES, PE, PA, Brasília, SP e RS. Além disso, foram distribuídos 85 mil folhetos, 10 mil bottons, 5 mil cartazes, 50 busdoors e 50 outdoors. Diálogos contra o Racismo tem como meta a troca de experiências e idéias sobre a questão do preconceito racial. A iniciativa surgiu a partir da constatação de que o problema do preconceito racial, invisível para muitas pessoas, principalmente para quem não sofre com ele, deveria ser tratado pela sociedade brasileira como um todo – e não apenas por afrodescendentes e suas organizações. * Artigo do pesquisador Maurício Santoro para a primeira fase da campanha A segunda fase da campanha teve início em Maio de 2006, com a veiculação dos vídeos em diversas redes de televisão. Nestes novos vídeos é possível ver depoimentos espontâneos de pessoas sobre situações de preconceito racial. A iniciativa mostra, nesta segunda fase, algumas situações cotidianas nas quais o racismo se revela. O objetivo é chamar a atenção para a freqüência desses acontecimentos no dia-a-dia – e estimular as pessoas a identificarem seu próprio preconceito para se livrar dele – uma pesquisa mostrou que apenas 4% de brasileiros(as) admitem ser racistas. Saiba mais: * Fernanda Carvalho fala sobre a segunda fase da campanha * Artigo de José Antonio Moroni para a segunda fase da campanha * Artigo de |
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