sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
MACBETH
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
NEGRINHO GANGA ZUMBA
Cativo na vida,
Mas livre na vontade,
Ele trabalha e trabalha,
Cansa e espera
Espera que a hora chegue.
De noite, no canto da senzala,
Sonha dormindo e sonha acordado
Sonha com sua terra.
África negra e selvagem.
Terra do seu pai do seu avô.
Terra da sua cor.
Alguns anos depois da chegada dos portugueses ao Brasil, vieram os escravos, trazidos pelos portugueses para trabalharem nas lavouras na casa da fazenda. Tinha como acomodação a senzala, uma construção que ficava longe da casa do dono da fazenda. Eram maltratados e muitos acabavam morrendo. Os que conseguiam fugir formavam os quilombos, palavra que na língua africana quer dizer acampamento.
Os escravos acompanhavam as saídas das famílias e trabalhavam dentro de casa, desenvolvendo uma extensa jornada de trabalho. Muitos foram as lutas até a libertação dos escravos, em 1888, quando,segundo os estudos, acabou a escravidão no Brasil.
E a discriminação racial? É algo que não podemos deixar acontecer, não devemos discriminar, não é direito. Toda as pessoas devem ser tratadas com igualdade, a começar pelas crianças.
...A mão que estende,
A mão que ajuda
Mãos iguais.
Mão não fere. A mão dá
Abrigo, num grande gesto
De amor pela vida.
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1988,
Autor Rogério Borges. São Paulo - Editora do Brasil,
p. 4-5.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Nossa Amiga Suellen Cristina Leite.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Moíses. Do Cativeiro Á terra Prometida
"Moisés com as duas tábuas do Testemunho, entregue por Deus, escrita com o dedo de Deus. Êxodo 31,18"
DO CATIVEIRO À TERRA PROMETIDA
Há século, algumas tribos nômades da Palestina – que ali chegaram das margens do rio Eufrates – abandonaram o solo semi- árido daquele país e foram para o Egito, fugindo da fome. Mas os egípcios escravizaram-nos . diz a Bíblia que os submeterem a inspetores de trabalhos forçados para os oprimirem com obras penosas, e que lhes amarguraram a vida.
A opressão chegou ao auge quando governava o Egito provavelmente o faraó Ramsés II, da 19ª. Dinastia, no século XIII antes de Cristo (a. C). por sua ordem, os escravos construíram-lhe uma cidade que tem seu nome. Ele simbolizava a divina ascendência do monarca: Ra – mses – ou Ra- moses – significava que o faraó era filho (moses ) do deus Ra. Mas, de quem seria filho um outro homem que passaria à História apenas sob o nome Moses ou Moises ? filho de um homem da tribo de Levi que tomara por esposa uma jovem da mesma tribo – era portanto israelita ou hebreu -, como quer a Bíblia? O significado de Moíses desafia até hoje os filólogos. A explicação bíblica - mo = água + usheh = salvar – isto é salvo das águas, é popular. Então era egípcio? Talvez de fato seja melhor a etimologia egípcia: msi = dar à luz, de onde: mses = filho..
Diz a Bíblia que Moíses, salvo das águas do Nilo, foi educado como nobre pela própria filha do faraó, em ambiente palaciano. E será este nobre – ao menos pela educação – que transformará um punhado de escravos hebreus num grupo nacional coeso e livre.
" A marcha do povo em busca da terra prometida."
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A família do Tigre
Nem só de beleza vive o Leopardo. Sua agilidade, força, astucia e pertinácia o tornam praticamente invencível. É capaz de subjugar um animal de maior porte e depois carrega-lo para o alto de uma árvore, a fim de pô-lo fora do alcance das hienas e chacais. Se um possível perigo o ameaça, é capaz de conservar-se imóvel durante horas, semicerrando os belos olhos dourados para que um raio de luz traiçoeiro não os denuncie.
Por todo os seus atributos, o Leopardo, parente do gato e do Leão, é um dos mais destacados membros da família dos Felídeos. Como eles, tem as patas anteriores terminadas em cinco dedos, enquanto as posteriores acabam em quatro. Todos os dedos dos felinos são providos de unhas curvas, cortantes e retráteis, exceto no Guepardo. A dentadura é constituída, em geral, por quatro caninos, usados para perfurar e matar.
Oitenta por hora: é o tigre.
Na família dos Felídeos, o Tigre (Panthera tigres) é o parente maior, com 300 kg de peso, 1 metro de altura e 3 metros de comprimento(80 cm de cauda), na ordem dos carnívoros o único animal que ultrapassa em tamanho é o Urso.
Originário da Sibéria Oriental, há 20 ou 30 mil anos partiu para a conquista do vasto território que hoje ocupa o continente asiático. De músculos fortes e elásticos, o tigre é capaz de matar um búfalo com uma patada e, aferroando – o com as presas, arrasta-lo por centenas de metros. Corre a uma velocidade de até 80km por hora e pode saltar a uma altura de 5 ou 6 metros; contudo, não é capaz de escalar árvores.
Manifesta maior atividade nas estações mais frescas, quando a temperatura baixa alguns graus. Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista é tão fraca que não distingue, além de cem passos, um macaco da vegetação que o rodeia; o olfato praticamente inexiste. A hora da caça é a noite ou ao amanhecer. O resto do tempo é para dormir. Embora perigosos, os tigres geralmente não atacam o homem. Os que fazem são animais mais velhos ou estão doentes.
A maioria dos Tigres tem pelo alaranjado, com estrias transversais negras. O ventre é mais claro, as vezes branco os exemplares da índia, Birmânia e Annam (norte do Vietnã do Sul) são castanho –avermelhados, com riscas pretas. Outros, mais ou menos albinos misturam o preto com o branco. E há os que, talvez resultantes de antigos cruzamentos com leões da India possuem juba, contudo negando as aparências esses animais são considerados variedades de uma mesma espécie, cujas diversificações resultaram do contexto geográfico.
PELE MUITO COBIÇADA: É O LEOPARDO
Em quase toda a África e Ásia pode-se encontrar o Leopardo (Panthera pardus), um feroz felino de 0,80 m de altura, 1,20m de comprimento, 1 metro de cauda e 180 kilo de peso. Suas garras são anormalmente longas para os carnívoros. Muito afiadas, contituem juntamente com os dentes, perigosas armas de ataque e defesa. Suas patas, de forte musculatura, podem, de um só golpe, estripar uma girafa ou um antílope. Ágil e elástico, o Leopardo salta fossos, escala troncos, mergulha e nada; sobre pedras soltas ou folhas secas, movimenta-se sem fazer ruído. No passo, ondula ligeiramente o dorso. De repente salta no ar e cai a metros de distancia, sobre sua vitima. Ataca muitas vezes mais pelo prazer de matar do que por necessidade de alimento. Se a vitima, contudo for uma criatura humana, o leopardo a abandona em seguida, sem devora-la. O filhote leopardo tem pelo claro quase bege e branco. No animal adulto é amarelo com manchas laranja, contornadas de preto. O tamanho e a forma das manchas variam muito, de modo que não se encontram dois leopardos com a mesma pele. Constante apenas é o brilho, o comprimento e a suavidade do pelo, razão porque sua pele é tão cobiçada e custosa.
Nas selvas quentes da Malásia, Sumatra e Assã, e na Etiópia, existe uma variedade de leopardo – pantera negra – que tem pelo inteiramente preto e igualmente muito apreciado.
Constante é a Onça, malvado é o Puma.
Se na América não vive Leopardo, em compensação vive onça (phantera onça). Também conhecida por Jaguar é impropriamente chamada de Tigre, é mais feroz que este e maior que a pantera (0,80 de altura, 1,40m de comprimento, 0,60m de cauda); distribui-se desde extremo norte dos Estados Unidos até o sul da Argentina. Seu pelo, cuja tonalidade varia segundo o habitat, é ornado de fileiras longitudinais de ocelos negros, salpicados de manchas claras ocres ou brancas.
Arisca e rancorosa, a onça é também paciente e tenaz, não perdoa intrusão em seus domínios, mormente quando tem filhotes, e não deixa escapar a oportunidade de vingar-se, mesmo tempo depois do incidente.
Na época das chuvas, quando a parte baixa da floresta se transforma num enorme lamaçal, a onça escala árvores e por lá fica durante semanas, até que passem as tempestades. Na América vivem também o Puma (Felis concolor), chamada suçuarana, leão da montanha e leão americano, felino de 0,75m de altura,1,20m de comprimento e 0,60m de cauda. Aparece no Canadá e na parte meridional da América do Sul, principalmente nas montanhas rochosas e nos Andes. Vive bem tanto em florestas cerradas como em campos abertos. Ataca e trucida indiscriminadamente ovelhas e cabras, macacos e pássaros.
domingo, 4 de dezembro de 2011
teatro
TEATRO
Antes, os atores se alinhavam, estáticos, e declamavam polidamente os versos que compunham o texto. A Comedia dell Arte transformou o teatro. Substituiu o texto por um roteiro, e deu ao ator completa liberdade: foi o reino da improvisação. O ator criava, e com isso enriquecia a arte da interpretação.
Uma cidade da Itália, ou de outra região da Europa. Século XVI,XVII ou mesmo XVIII. A multidão agitada comprime-se na praça principal. Um tablado foi construído ás pressas, numa das suas esquinas. Em volta do tablado, uns poucos bancos, destinados as pessoas mais importantes. O povo aboleta-se ao redor, em semicírculo. Foi anunciada a encenação da peça “Arcádia Encantada” pelos atores ambulantes.
Uma cidade da Itália, ou de outra região da Europa. Século XVI,XVII ou mesmo XVIII. A multidão agitada comprime-se na praça principal. Um tablado foi construído ás pressas, numa das suas esquinas. Em volta do tablado, uns poucos bancos, destinados as pessoas mais importantes. O povo aboleta-se ao redor, em semicírculo. Foi anunciada a encenação da peça “Arcádia Encantada” pelos atores ambulantes.
Abre-se a cortina, a multidão silencia. Ao fundo, uma tenda reproduz um bosque. Surge um ator, numa túnica enfeitada de símbolos astrais. Na mão direita traz um livro enorme, encadernado em couro: na outra, uma bengala entelhada. A caracterização já define o personagem: é um mágico, sozinho no meio do palco, conta ao público que é senhor da ilha de Arcádia, de seu solo e de seus pacíficos habitantes. Mas está preocupado com o fato revelado pelos seus poderes mágicos: a tranquilidade vai ser perturbada por estrangeiros que se aproximam.
Retira-se o mago e muda a tela: em vez do bosque, surge um barco, chocando-se contra as rochas de um mar tempestuoso. Cambaleando, entra em cena um personagem, corcunda e barrigudo ao mesmo tempo. Enverga um traje estranho: roupas brancas, enormes, sobrando –lhe por todos os lados. A máscara escura, onde uma verruga domina o nariz, não deixa ver seu rosto. Mas sem dúvida alguma é Polichinelo. Gesticulando sem parar, Polichinelo relata sua aventura: é o único sobrevivente de um naufrágio que acabou de acontecer.
Enquanto Polichinelo fala, chega por outro lado do palco um ator ainda mais ridículo. Também narigudo tem sobre a testa óculos enormes. Veste calças largas, uma camisola, e uma capa curta por cima de tudo. Na cabeça traz uma boina cheia de plumas. É Coviello. Repete a mesma cena do Polichinelo, como se não o visse. Vai-se movendo até o centro do palco, dizendo que sozinho salvou-se do naufrágio, e...Os dois se encontram de repente. Assustados criam uma confusão terrível, pulando e correndo como se vissem fantasmas. No meio de toda a correria finalmente se reconhecem. Trocam abraços e começam a conversar, tristemente sobre o destino dos demais náufragos.
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Revista Conhecer - Abril Cultural . nº 149.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Desenhos dos meus alunos.
Desenhos do meu aluno Daniel da 7ª C.
DESENHOS DO MEU ALUNO LEONARDO DA 5ª a.
DESENHO DO MEU ALUNO ARISON. DA 5ª a
Marcadores:
Alunos do Colégio Elias Abrahão - Quatro Barras.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
História do Egito e seu povo.
SALVE Ó NILO, QUE SAIS DA TERRA E CONSERVAS VIVO O EGITO.
As palavras acima constituem a primeira linha de um hino a Hapi, o deus Nilo. Fala das inúmeras dádivas feitas pelo deus à humanidade. Deve ter sido muito popular, pois existem diversos exemplares. Na sua maioria foram escritos por crianças. Os peixes que viviam no Nilo e as aves que habitavam os canaviais ao longo das suas margens constituíam alimentos preciosos. Os pescadores trabalhavam em grupos, com suas enormes redes, mas os nobres pescavam apenas por esporte, utilizando uma lança. Navegavam em pequenas e frágeis embarcações feitas de feixes de papiro atados.
Cenas pintadas nos túmulos mostram-nos como os passarinheiros escondiam as redes entre os canaviais, atraindo os pássaros imprudentes com iscas. Depois de terem atraído um número suficiente de pássaros, os homens puxavam as cordas e a rede encerrava as aves.
Os nobres caçavam aves aquáticas, por esporte, atirando –lhes paus para as fazer cair e usavam um gato amestrado para ir busca-lo.
Nem todas as criaturas de Hapi eram simpáticas ou uteis. Os crocodilos e os hipopótamos tornavam o rio perigoso.
Os caules de papiro eram utilizados para fazer esteiras, cestos, mobiliário, sandálias, papel, barcos e teto de casas.
Rio Nilo
O EGITO É UMA DÁDIVA DO NILO.
As palavras acima foram escritas há cerca de 2.300 anos pelo grande historiador Heródoto, no seu famoso livro sobre o Egito. Continuam a ser tão verdadeiras hoje como o eram naquela época. Para compreendermos a história do Egito, devemos compreender primeiro o seu rio.
O rio Nilo era, outrora, muito mais largo do que agora e corria através de uma vasta planície. Ao longo dos séculos, a largura do rio foi diminuindo, e o seu leito foi se tornando cada vez mais profundo. Em certos locais, escavou até mesmo a rocha, deixando atrás de si rochedos íngremes onde nada poderia crescer. Noutros pontos, pôs a descoberto extensões planas e férteis, prontas para a cultura.
O vale que se formou nunca teve mais do que alguns quilômetros de largura, mesmo no seu ponto mais largo. Por isso, cada metro de terra era preciso e tinha que ser cuidadosamente utilizado. O rio apenas se divide ao norte do Cairo, procurando saída para o mar através de inúmeros canais. Forma, deste modo, uma área triangular de boa terra cultivável, a que se denominou o Delta.
Uma vez por ano, as neves em fusão e a forte torrente de água e lama que se precipita pelo Nilo azul até o Nilo. Antes da construção das modernas barragens, toda essa água fazia com que o Nilo transbordasse.
Toda a terra fica inundada até o mar Mediterrâneo. A isso se chamava inundação. Quando baixava, deixava a terra coberta por uma nova camada de solo negro e rico que era ótimo para as culturas.
O Nilo resulta da união do Nilo Branco, que nasce nos lagos da África Central, com o Nilo Azul, que vem das montanhas da Etiópia. Sem o Nilo, o Egito seria um deserto, tal como o resto do Saara. Cai muito pouca chuva e a pluviosidade verifica-se na sua maioria, na zona norte do país e apenas durante os meses de inverno.
Inundações.
Todos os anos, a inundação cobria as terras de ambos os lados do rio. Mas a quantidade de água nunca era igual. Umas vezes inundava as casas, e os homens e os animais podiam morrer afogados. Noutras, as culturas poderiam morrer e haveria fome até a inundação seguinte.
Esta antiga gravura egípcia representa Hapi, o deus do Nilo. Fornecia água para beber e para as culturas; peixes e aves aquáticas para comer; e os canaviais que serviam para inúmeros fins.
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