sábado, 26 de novembro de 2011

Significado das cores das bandeiras











Bandeira da África do Sul
História, significado, origem, simbolismo, cores da bandeira


História da bandeira da África do Sul

A bandeira atual da África do Sul foi adotada em 27 de abril de 1994, logo após o fim do regime do apartheid. A bandeira antiga foi substituída pela atual, pois muitos consideravam que a antiga representava o antigo regime de conotação racista.

Após o fim do apartheid, houve um concurso para o desenho e escolha de uma nova bandeira nacional. Porém, nenhum modelo foi aceito pela comissão encarregada de aprovar a nova bandeira. Com a aproximação da posse de Nelson Mandela, adotou-se de forma temporária o modelo de bandeira desenhado por Frederick G. Brownell. Após Mandela tomar posse, verificou-se que grande parte da população tinha aprovado a nova bandeira e resolveu-se torná-la oficialmente a bandeira nacional da África do Sul.

Significado da bandeira

Em seis cores (preta, amarela, verde, branca, vermelha e azul), a bandeira da África do Sul apresenta no centro um "Y" deitado. Este "Y" simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. O verde simboliza a terra da África do Sul coberta por rica vegetação. A cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.

As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores preta, verde e amarela faziam parte da bandeira do Congresso Nacional Africano (partido que representava a maioria negra na época do apartheid). Já as cores vermelha, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e Holanda (países que colonizaram a região no passado).


Bandeira de Angola


Bandeira Nigéria

Os nigerianos tiveram sua bandeira adotada em 1959. O desenho, de Michael Taiwo Akinkunmi, obteve sucesso em um concurso de seleção da bandeira. Ela é composta de duas cores, a verde e a branca. São três listras verticais e nas extremidades, encontra-se a cor verde e no meio a cor branca.


Costa do Marfim

A bandeira da Costa do Marfim é composta por três listras verticais. As faixas coloridas com as cores: alaranjada, branca e verde formam, respectivamente, a figura da bandeira. Ela tem grande semelhança com a bandeira da República da Irlanda; porém, a coloração é colocada da forma inversa, sendo verde, branca e alaranjada.

Camarões

Os camaroneses receberam sua atual bandeira no ano de 1975. O novo modelo é composto por três cores: verde, amarelo e vermelho. Ela possui três faixas verticais, uma de cada cor. Na parte central, há uma estrela amarela. O modelo é uma forma adaptada do modelo da bandeira francesa. As cores são baseadas no pan-africanismo, ideologia de unificação dos povos africanos.

A cor verde representa a vegetação do país; o amarelo faz menção ao sol e às savanas presentes na região norte do país. O vermelho, na parte central, simboliza a unidade do povo e a estrela, localizada no meio da faixa vermelha, é representada como a estrela da unidade.


Egito

As cores preta, vermelha, branca e dourada compõem a bandeira egípcia. Ela possui três listras horizontais com um símbolo no meio, a Águia de Saladino. No dia 4 de outubro de 1984, a atual bandeira do Egito se tornou oficial.

O vermelho simboliza a imensa história do país, que foi marcada por diversos conflitos. O Egito também foi o local onde aconteceram as famosas dez pragas descritas na Bíblia Sagrada. A faixa branca representa a deposição do rei Faruk I, com a Revolução de 1952. A cor preta representa a independência do povo egípcio, dos colonos ingleses, além da morte de Tutankamon e Menés.

O brasão encontrado no centro da faixa branca, a águia de Saladino, contém um escudo no peito com as cores da bandeira egípcia. Ela tem o pescoço virado para a esquerda e é dourada com escritos árabes abaixo de suas garras.


Brasil
No Brasil, temos em nossa bandeira as cores: verde, amarela, azul e branca. Não há muita certeza sobre o que as cores realmente significam, mas sempre é ensinado que o verde significa as florestas; o amarelo as riquezas e grande quantidade de ouro no Brasil e o azul do céu, estrelado, por sinal.

Todavia, o significado do parágrafo anterior pode não ser o verdadeiro. Então, ficaremos com os especialistas desse ramo. De acordo com alguns deles, as cores apresentam sentidos totalmente distintos dos mencionados.

O verde, localizado na região retangular da bandeira, representa a Casa Real de Bragança, da qual o imperador Dom Pedro I fazia parte. A cor amarela, presente no losango, simboliza a Casa de Habsburgo, cuja dona era Maria Leopoldina, primeira
imperatriz do Brasil.


República de Moçambique.

Vermelha – a luta de resistência ao Colonialismo a Luta Armada de Libertação Nacional e a defesa da soberania;
Preta – o continente Africano;
Verde – a riqueza do solo;
Amarela-dourada – a riqueza do subsolo;
Branca – a paz.
A estrela representa a solidariedade entre os povos, a arma AK-47, simboliza de novo a luta armada e a defesa do país, o livro faz lembrar a educação por um país melhor e a enxada a agricultura. É a única bandeira do mundo a incluir a ilustração de um rifle moderno.

O Brasão




O Brasão da armas de Moçambique, tem como elementos centrais um livro aberto sobre o qual se cruzam uma arma e uma enxada, estando o conjunto disposto sobre o mapa de Moçambique como se estivesse a ser olhado a partir do Oceano Índico. por baixo do mapa está representado o mar e por cima o sol nascente, de cor avermelhada sobre um campo dourado, delimitado por uma roda dentada. À direita e à esquerda deste conjunto encontram-se, respectivamente, uma planta de milho com uma maçaroca e uma planta de cana de açucar e, entre elas, no topo uma estrela vermelha contornada de ouro. Por fim, por baixo encontra-se uma faixa vermelha com os dizeres “República de Moçambique”.

O significado destes símbolos são o seguinte:

O livro simboliza a educação;
A arma simboliza a luta de resistência ao colonialismo, a Luta Armada de Libertação Nacional e a defesa da soberania;
A enxada simboliza o campesinato;
O sol nascente simboliza a nova vida em construção;
A roda dentada simboliza a indústria e o operariado;
As plantas simbolizam a riqueza agrícola;
A estrela representa a solidariedade entre os povos.


Antes dos portugueses descobrirem e se instalarem em Moçambique, existiam lá duas comunidades relativamente bem organizadas, o Reino do Monomotapa e os centros Suailis. Estes entraram numa fase de desintegração, com constantes guerras internas. Foi Pêro da Covilhã, o primeiro português a contactar com os povos desta região.

A história de Moçambique encontra-se decumentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, de no nome Al-Masudi, descreveu uma importante actividade comecial entre as nações da região do Golfo Pérsico, que incluia grande parte da costa norte e centro do actual Moçambique.

De inicio, Moçambique era governada como parte constituinte da Índia Portuguesa, tornando-se mais tarde em uma administração separada. Foi parte da África portuguesa desde 1751, colónia portuguesa até 1951, e a partir daí Província Ultramarina.

A invasão portuguesa em Moçambique é iniciada no inicio do século XVI. Esta região foi sempre considerada estratégica na rota do caminho marítimo para a India.

A exploração do interior de Moçambique pelos portugueses foi muito lenta, e limitou-se quase sempre à procura de Ouro, no reino do Monomotapa.

Só em 1885 com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim é que Moçambique se transformou numa ocupação militar, levando no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

Moçambique, à semelhança do que acontecia em outras colónias europeias, começa a ser administrada por grandes companhias, a quem o Estado português concede vastos territórios.

Tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, o país seguiu uma política socialista, que acabou em 1987, quando foram assinados os acordos com o Banco Mundial e FMI.

Moçambique para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, é também membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral).

Depois da primeira Guerra Mundial existe a expansão das vias de comunicação (estradas e caminhos de ferro). As duas principais vias férreas, é a que liga o porto de Maputo à África do Sul e o que liga o da Beira a Salisbury.

O azul da bandeira brasileira, com várias estrelas, representa o céu do Rio de Janeiro, da manhã do dia 15 de Novembro de 1889 – dia da Proclamação da República. A parte branca serve para escrever o lema da bandeira: “Ordem e Progresso”. Esse lema é baseado na frase do francês Auguste Comte, que diz: “O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim”. Cada estrela de nossa bandeira significa um estado brasileiro.

As cores foram firmadas por meio do decreto nº 4. Ele afirma que as pigmentações são para recordar as lutas e vitórias do Brasil, por meio de seu poderio bélico e representa a integridade do país entre as outras nações. São quatro tonalidades capazes de carregar toda a história, desde lutas até as glórias; por isso, é essencial a importância das bandeiras.


CONGO
A Bandeira da República Democrática do Congo foi alterada em fevereiro de 2006.
Uma nova constituição, ratificada em dezembro de 2005, e que entrou em vigor em Fevereiro de 2006, promulgou o retorno a um modelo similar da banderia oficial utilizada entre 1963 e 1971, com a mudança do azul para um tom mais roial.

REPÚBLICA DA ÁFRICA CENTRAL, NATUREZA VIRGEM
A lembrança de uma viagem à República da África Central é algo mais que uma impressionante máscara de madeira. Nesta terra parece que o tempo parou, pois os moradores ainda convivem com suas práticas a ancestrais. Não encontrará exclusivos serviços de hotelaria nem elegantes transportes acondicionados para os viajantes forasteiros. Este destino é para aqueles que procuram algo diferente: conhecer a natureza exposta em toda sua virgindade, compartilhar com as comunidades seus costumes e crenças e viver a experiência de internar-se no coração da Àfrica.
SITUAÇÃO E GEOGRAFIA
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A República da África Central ocupa uma superfície 622.436 quilômetros quadrados e como seu nome indica, encontra-se no centro do continente africano. Está limitada pelas nações de Chade e Sudaõ ao norte, Congo e República Democrática do Congo (antigo Zaire) ao sul, Camerum ao oeste e novamente Sudão na zona leste. A maior parte de seu solo encontra-se entre os 600 e 800 metros sobre o nivel do mar.
FLORA E FAUNA
Na zona sul existem áreas florestais que se nutrem das chuvas tropicais com grandes cotas de umidade. Para o norte, onde forma-se parte do Sahel, o clima é um pouco mais seco. A época mais chuvosa do país é de maio a novembro. As condições dão lugar a uma variada gama de espécies animais e vegetais podendo-se encontrar desde oásis de palmeiras onde somente os camelos sobrevivem, até frondosas selvas com animais selvagens.
HISTÓRIA DA REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA
A área original da civilização ancestral da República da África Central desmanchou-se com o tráfico de escravos para as Américas. Os dados arqueológicos afirmam que existiram moradores na zona inclusive antes do nascimento do antigo império egípcio. Porém, a sociedade organizada foi-se colapsando gradualmente quando centenas de milhares de pessoas foram sacadas acorrentadas para serem transportadas à América como escravos das colônias européias. Os conquistadores árabes que chegaram do norte completaram o dano. Afirma-se que até o século XIX vinte mil escravos desta parte da Àfrica foram vendidos anualmente no mercado egípcio.
PRESENÇA FRANCESA
No meio deste cenário de devastação chegaram os franceses em 1880. Sem a experiência de exploração da área, o governo francês dividiu a zona em 17 parcelas que cedeu a diversas empresas em troca de 15% dos benefícios econômicos. Pela necessidade da mão de obra barata, estas companhias praticamente confiscaram os povoadores nativos e os obrigaram a trabalhar. Aqueles que abandonavam o trabalho eram assassinados ou torturados. Este tipo de opressão naturalmente propiciou resistência nos povoadores e os africanos fizeram sentir seu desacordo até 1930 quando foram reduzidos pelos militares franceses, ao que somou-se a fome e as epidemias mortais.
A INDEPENDÊNCIA
Os primeiros sinais de nacionalismo chegaram logo da Segunda Guerra Mundial com o movimento Evolutiom Sociale de l´Afrique Noire a mãos de Barthelemuy Bogana, que morreu misteriosamente em 1959. Foi seguido por David Dacko que converteu-se no primeiro presidente com a independência de 1960. Dracko transformou seu governo em um sistema ditatorial que durou até o golpe militar de Jean-Bedel Bokassa em 1966. Durante 13 anos mais se seguiram cruéis anos de opressão. Apesar deste duro regime, França desejava os depósitos de urânio de Bakouma e coordenou ações perto da fronteira com Sudão apoiando o regime de Bokassa.
Posteriormente, em 1976, Bokassa embarcou-se em sua anelada fantasia e nomeou-se Imperador do Império da África Central. A coroação se fez em 1977. Dois anos mais tarde, França cortaria de vez a ajuda ao império. Quando Bokassa visitava Líbia procurando fundos para seu sistema, os franceses apoiaram o golpe de Dacko que toma as rédeas do império. Dois anos mais tarde, Dacko foi deposto por André Kolingba que cria um estado de um partido só em 1986, reprimindo e eliminando todo partido opositor.
HISTÓRIA RECENTE
Em 1990, o governo de Kolingba balança com as numerosas demostrações de desacordo por parte dos diversos movimentos populares em Bangui. Kolingba foi forçado a aceitar o princípio de democracia multi-partidista, celebrando eleições em outubro de 1992 as quais, devido às caóticas condições, foram boicoteadas pelo principal grupo da oposição (a Confederação de Forças Democráticas). Os resultados foram declarados nulos e em maio de 1993 se impus um governo transitório. Dois meses mais tarde se consegue finalizar com o período brutal de Kolingba com a eleição de Ange Patessé como presidente da nação. Na atualidade continua seu governo, havendo nomeado como primeiro ministro a Michel Gbezera-Bria em janeiro de 1998.
A área original da civilização ancestral da República da África Central desmanchou-se com o tráfico de escravos para as Américas. Os dados arqueológicos afirmam que existiram moradores na zona inclusive antes do nascimento do antigo império egípcio. Porém, a sociedade organizada foi-se colapsando gradualmente quando centenas de milhares de pessoas foram sacadas acorrentadas para serem transportadas à América como escravos das colônias européias. Os conquistadores árabes que chegaram do norte completaram o dano. Afirma-se que até o século XIX vinte mil escravos desta parte da Àfrica foram vendidos anualmente no mercado egípcio.
PRESENÇA FRANCESA
No meio deste cenário de devastação chegaram os franceses em 1880. Sem a experiência de exploração da área, o governo francês dividiu a zona em 17 parcelas que cedeu a diversas empresas em troca de 15% dos benefícios econômicos. Pela necessidade da mão de obra barata, estas companhias praticamente confiscaram os povoadores nativos e os obrigaram a trabalhar. Aqueles que abandonavam o trabalho eram assassinados ou torturados. Este tipo de opressão naturalmente propiciou resistência nos povoadores e os africanos fizeram sentir seu desacordo até 1930 quando foram reduzidos pelos militares franceses, ao que somou-se a fome e as epidemias mortais.
A INDEPENDÊNCIA
Os primeiros sinais de nacionalismo chegaram logo da Segunda Guerra Mundial com o movimento Evolutiom Sociale de l´Afrique Noire a mãos de Barthelemuy Bogana, que morreu misteriosamente em 1959. Foi seguido por David Dacko que converteu-se no primeiro presidente com a independência de 1960. Dracko transformou seu governo em um sistema ditatorial que durou até o golpe militar de Jean-Bedel Bokassa em 1966. Durante 13 anos mais se seguiram cruéis anos de opressão. Apesar deste duro regime, França desejava os depósitos de urânio de Bakouma e coordenou ações perto da fronteira com Sudão apoiando o regime de Bokassa.
Posteriormente, em 1976, Bokassa embarcou-se em sua anelada fantasia e nomeou-se Imperador do Império da África Central. A coroação se fez em 1977. Dois anos mais tarde, França cortaria de vez a ajuda ao império. Quando Bokassa visitava Líbia procurando fundos para seu sistema, os franceses apoiaram o golpe de Dacko que toma as rédeas do império. Dois anos mais tarde, Dacko foi deposto por André Kolingba que cria um estado de um partido só em 1986, reprimindo e eliminando todo partido opositor.
HISTÓRIA RECENTE
Em 1990, o governo de Kolingba balança com as numerosas demostrações de desacordo por parte dos diversos movimentos populares em Bangui. Kolingba foi forçado a aceitar o princípio de democracia multi-partidista, celebrando eleições em outubro de 1992 as quais, devido às caóticas condições, foram boicoteadas pelo principal grupo da oposição (a Confederação de Forças Democráticas). Os resultados foram declarados nulos e em maio de 1993 se impus um governo transitório. Dois meses mais tarde se consegue finalizar com o período brutal de Kolingba com a eleição de Ange Patessé como presidente da nação. Na atualidade continua seu governo, havendo nomeado como primeiro ministro a Michel Gbezera-Bria em janeiro de 1998.
ARTE E CULTURA
Apenas 40% da população está no ítem dos alfabetiçados. A maior parte dos habitantes são protestantes (52%), embora também convivem os católicos (35%), os seguidores de religiõe tribais (5%), os muçulmanos (4%) e outros cultos (4%).
O artesanato tradicional está dedicado à elaboração de máscaras e artigos em madeira e malaquite. Também são populares os tecidos multicoloridos com desenhos pitorescos.
LOCAIS TURÍSTICOS
BANGUI
A capital de República da África Central, Bangui, encontra-se às beiras do Rio Obangui que fornece os principais recursos de desenvolvimento. O centro da atividade fica em uma intersecção não marcada de 5 quilômetros do centro até os maiores mercados da zona, passando pelos bares, vários centros de baile e concentrações de transporte público que circula em todas direções.
É importante conhecer o Museu de Boganda na Rue de l'Industrie entre a Avenida Boganda e a Avenida da Independência. Existem coleções de instrumentos musicais tradicionais que inclusive podem ser experimentados. Também pode-se desfrutar de demonstrações das tradições dos pigmeus e outras culturas.
Para conhecer as mostras artesanais representativas da Àfrica Central pode-se visitar o Centro Artesanal na rua da Independência a um quilômetro da Missão Católica. Ali encontrará numerosos objetos em marfim, batiks, roupas africanas, esculturas em madeira e máscaras de iniguálavel beleza. O Mercado Central é o mercado de abastos da cidade e nele transcorre a vida tradicional cotidiana.
Em torno de Bangui ficam umas impressionantes quedas de água, as Cascatas de Boali que adquirem uma envergadura impressionante na época das chuvas (encontram-se a 90 quilômetros ao nordeste da capital).
EM TORNO DO PAÍS
Levando em conta a segurança com que debe-se prever seus percursos pelo país recomendamos visitar Berberati, onde pode desfrutar de uma paisagem algo estranha e mística. Birao é uma pequena cidade perto à fronteira com Sudão.
Bouar é outro interessante povo no caminho entre Camerum e Bangui. A área está dotada de monumentos de pedra. Também aqui encontra-se a base militar francesa maior da região. É importante lembrar que deve-se ter cuidado de noite.
Mais adiante, sobre o mesmo caminho a Camerum, encontra-se a segunda cidade em extensão, Bossembélé, onde passa o controle policial, assim lembre-se de levar em mãos sua documentação.
GASTRONOMIA
Os pratos típicos da República da África do Sul estão elaborados a base de carne de crocodilo, macaco, antílope, carne de vaca, porco espinho, frango, queixada e peixes de água doce.
Lembre-se beber água engarrafada nas zonas mais afastadas do país.
COMPRAS
Os principais artigos que podem-se adquirir no país são os relacionados com os artesanatos tradicionais. Pode-se conseguir máscaras multicoloridas elaboradas basicamente em madeira, tecidos, figuras feitas com fibra de vegetais e roupas de vestir típicas com desenhos nativos de grande beleza.
POPULAÇÃO E COSTUMES
A população da República da África Central está calculada aproximadamente, em 3.342.000 milhões de habitantes (informação de 1997). A maior parte deles vivia de modo tradicional em congregações tribais nas zonas de campo até que Bokassa recolocou pela força a diferentes grupos nas áreas próximas aos caminhos principais. Perto de 85% da população está dedicada a atividades de cultivo. O idioma oficial é o francês, mas os nativos comunicam-se principalmente em sango.
ENTRETENIMENTO
ENTRETENIMENTO
Em Bangui poderá encontrar diversos lugares de diversão como o bar do Sofitel Banqui, uma localidade no istmo às beiras do Rio Oubangui. Desde seus terraços pode-se ver os hipopótamos fazendo seus jogos. Servem cervejas e bebidas leves embora a preços exorbitantes.
Os passeios pelo interior do país tem o encanto preferido para aqueles visitantes que procuram o diferente. Existem instalações rústicas nas beiras de alguns rios onde se pode pernoitar para fazer percursos em caminhadas ao longo do dia. Tem que ter cuidado com a comunicação com os moradores para poder continuar o passeio sem dificuldades.
As zonas de campo são agrestes mas estão cheias de uma beleza exótica que é procurada por alguns intrépidos. Pode consultar alguns moradores que conheçam muito bem a zona para conhecer com mais detenimento a área.
FESTIVIDADES
Os feriados oficiais são o 1 de Janeiro Ano Novo; o 29 de Março Dia da Comemoração de Boganda; o 1 de Maio Dia do Trabalho; o 30 de Junho Dia do Orador Nacional; o 13 de Agosto, a Independência; o 15 de Agosto, o 1 de Novembro, o 1 de Dezembro (Dia Nacional), o 25 de Dezembro (Natal) e também especialmente as datas correspondentes à Semana Santa.
Avião
Os destinos internacionais estão atendidos pelas companhias Air Gabon, Lina Congo, Cameroum Airlines, Air France e Air Afrique. Esta última oferece também os serviços domésticos.
Trem
Os principais pontos do país estão conectados por vias de ferro e também existem algumas conexões internacionais para o Congo, Chade, Camerum, Sudão e Zaire.
Transporte Público
Em geral, as condições dos caminhos são pouco confiáveis. O melhor momento para viajar é o tempo seco, pois nos dias de chuva ficam praticamente inabilitadas as estradas.
Existem muitas rotas de ônibus que fazem ligação com Camerum e as povoações vizinhas. Os mini-ônibus que circulam para Bangui e as cidades mais importantes viajam geralmente muito cheios.
Fonte: www.rumbo.com.br
República Centro-Africana

NOME OFICIAL
República Centro - Africana
DATA NACIONAL
1 de dezembro 1958 ( Dia da República)
TERRITÓRIO
622.984 km2
POPULAÇÃO
3.799.897 habitantes (est. 2005 )
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
1,49% (2005)
Fronteiras Terrestres
TOTAL
5,203 km
PAÍSES
Camarões 797 km, Chade 1,197 km, República Democrática do Congo 1,577 km, República do Congo 467 km, Sudão 1,165 km
CAPITAL
Bangui. 14 prefeituras, 2 prefeituras econômicas e 1 prefeitura comum; Bamingui-Bangoran, Bangui, Basse-Kotto, Haute-Kotto, Haut-Mbomou, Kemo, Lobaye, Mambere-Kadei, Mbomou, Nana-Grebizi, Nana-Mambere, Ombella-Mpoko, Ouaka, Ouham, Ouham-Pende, Sangha-Mbaere, Vakaga .
IDIOMAS
Francês (oficial), Sangho (língua franca e nacional), línguas tribais.
RELIGIÕES
Crenças indígenas 35%, Protestante 25%,Católica Romana 25%, Muçulmanos 15%.Nota: crenças e práticas animísticas influenciam a maioria cristã.
EXPECTATIVA DE VIDA
População total: 41.01 anos
Homens: 39.21 anos
Mulheres: 42.86 anos (2005 est.)
REGIME DE GOVERNO
República Presidencialista
CHEFE DE ESTADO E DE GOVERNO
Presidente François Bozizé
PRIMEIRO-MINISTRO
Elie Doté
PRODUTO INTERNO BRUTO
US$ 4. 248 bilhões ( 2004 )
CRESCIMENTO
0.5% ( 2004 )
PIB PER CAPITA
US$ 1.100 ( 2004 )
PIB COMPOSIÇÃO
agricultura: 55%
indústria: 20%
serviços: 25% (2001 est.)
COMÉRCIO GLOBAL
US$ 308 milhões (2002)
EXPORTAÇÕES
US$ $172 milhões f.o.b. (2002 est.) diamantes, madeira, algodão, café, tabaco
IMPORTAÇÕES
US$$136 milhões f.o.b. (2002 est.) agro-alimentares, têxteis, petróleo e derivados, maquinas, equipamento elétrico, veículos automotores, químicos e farmacêuticos.
PRINCIPAIS MERCADOS PARA EXPORTAÇÃO
Bélgica 41%, Itália 8.9%, Espanha 8.5%, Indonésia 7.6%, França 6.3%, EUA 5.3% (2004)
PRINCIPAIS MERCADOS PARA IMPORTAÇÃO
França 19.4%, EUA 16.3%, Camarões 8.3%, Bélgica 5.6% (2004)
MOEDA
Franco da Comunidade Financeira Africana (XAF).
Introdução
O país situa-se praticamente no centro geográfico da África, ao norte da República Democrática do Congo – RDC. País insular, com área territorial de 622.984 km2, faz fronteira com Camarões, Chade, República Democrática do Congo, República do Congo e Sudão.
O clima é tropical, quente, com invernos secos e verões húmidos. A topografia é formada por vasto planalto e montanhas esparsas nas regiões nordeste e sudoeste.
A RCA enfrenta enchentes periódicas e ameaça de desertificação, em decorrência do deflorestamento. A caça ilegal, apesar de combatida, também constitui um desafio para as autoridades.
A agricultura do país é pobre, com apenas 3.1% de terras cultivadas e 0.14% destinadas à pecuária; o restante, 96.76%, ainda não é aproveitado. Os principais recursos naturais são diamantes, urânio, madeira, ouro, petróleo e energia hidroelétrica.
Os principais grupos étnicos são os Baya 33%, Banda 27%, Mandjia 13%, Sara 10%, Mboum 7%, M'Baka 4%, Yakoma 4%, outros 2%.
Grupos religiosos: protestantes 25%, católicos 25%, muçulmanos 15% e crenças locais 35%.
Os principais partidos políticos são : Aliança Para a Democracia e Progresso (ADP), Assembléia Democrática Centro-Africana (RDC), Foro Cívico (FC), Partido Democrático Liberal (PDL), Movimento pela Democracia e Desenvolvimento (MDD), dentre outros.
O Poder Judiciário é constituído pela Corte Suprema ou Corte Constitucional (integrada por três juizes indicados pelo Presidente da República, três pelo Presidente da Assembléia Nacional e três pelos próprios juízes), uma Corte de Apelações, Cortes Criminais e Cortes Inferiores.
História
A República Centro-Africana obteve sua independência da França em 1960. Seguidos governos militares mergulharam o país em ciclos de má administração até o restabelecimento de um governo civil em 1993. A colônia francesa de Ubangi-Shari obteve sua independência em 1960, com o nome de República Centro-Africana. As três décadas seguintes foram marcadas por crises sucessivas e envolvimento dos militares na política do país.
Diversos governos autoritários se sucederam nesse período: Imperador Jean-Bedel Bokassa, Coronel Mancion e General-Presidente André Kolingba Em 1993, com apoio direto da França, realizam-se eleições e assume o poder civil o Presidente Angé-Felix Patassé.
O seu governo foi também marcado por sucessivas revoltas militares que culminaram, em 2003, com sua deposição por golpe militar liderado pelo General François Bozizé e o estabelecimento de um governo de transição, que, no entanto, apesar do apoio inicial de setores representativos da sociedade civil, permaneceu com dificuldades para exercer controle absoluto do país e debelar focos de rebelião persistentes no interior.
Política Interna
Em junho de 2005, concluiu-se o segundo turno das eleições gerais que confirmaram a eleição do novo Presidente da RCA, General François Bozizé, 86 novos membros do Parlamento, bem como a designação do Primeiro-Ministro Elié Doté e um Gabinete composto por 26 integrantes. As eleições contaram com significativa mobilização popular e apoio da comunidade internacional, em particular do Escritório da ONU de Apoio à Construção da Paz (BONUCA) e da União Africana, que decidiu revogar as sanções impostas à RCA em decorrência do processo de redemocratização em curso no país.
No entanto, problemas de segurança persistem na capital Bangui e na região norte do país, com conflitos entre forças do Governo e rebeldes, que ocasionaram fluxo de 8.500 refugiados para o Chade até o início de julho.
A Comunidade Econômica e Monetária da África Central (CEMAC) manteve, em resposta, contingente militar no país por período adicional de seis meses e a RCA procura coordenar esforços com o Chade e República do Cameroun, com o objetivo de aumentar a segurança interna. A RCA necessitará de apoio político e econômico-financeiro da comunidade e organismos internacionais para poder vencer o desafio de consolidar suas instituições democráticas e vencer a ameaça da desestabilização ocasionada pelos conflitos internos.
Economia
A República Centro-Africana é um país membro da Comunidade Econômica e Monetária da África Central, conjuntamente com Cameroun, Chade, Congo, Guiné Equatorial e Gabão ( CEMAC ), organismo criado com o objetivo de integrar e modernizar as economias dessa subregião e sobretudo promover a paz interna e democracia nos países membros, de acordo às exigências da União Africana ,globalização da comunidade internacional e objetivos do Milênio estabelecidos pelas Nações Unidas. A última Conferência da CEMAC realizou-se em Brazzaville, capital da República do Congo, em 7 de junho último , e, dentre outras considerações, reforçou a tese de comprometimento com os objetivos da Nova Parceria Econômica para o Desenvolvimento da África – NEPAD – e a correlação entre paz e desenvolvimento, consubstanciada na recente realização de eleições na República Centro-Africana. Agricultura de subsistência e florestal permanecem como base da economia, com 70% da população situada nas zonas rurais. Metade do PNB é gerado pela agricultura. A exportação de madeira constitui 16% do total e a indústria de diamantes 54%. O país enfrenta difícil situação insular, deficiente sistema de transportes, força de trabalho despreparada e um legado de regimes autoritários, corruptos e ineficientes, sobretudo em termos de implementação de políticas econômicas voltadas ao desenvolvimento.
Política Externa
Desde sua independência da França em 1960, a RCA manteve com a antiga metrópole sua vertente única de política externa.
A instabilidade política interna, com governos autoritários, golpes de estado e conflitos entre facções rivais, praticamente paralisaram qualquer possibilidade de traçar objetivos e ações de uma política externa de defesa dos interesses nacionais, pelo menos de acordo aos padrões exigidos para países com grau mínimo de desenvolvimento político-econômico. Passaram a ocorrer seguidas intervenções armadas da França no país, sob a justificativa política de evitar golpes e confrontos armados e apoiar a destituição de líderes ditatoriais.
As últimas eleições na RCA, aliadas à atual ênfase da UA de modernizar e democratizar o continente, constituem elementos positivos para que o país persista na implementação de políticas voltadas a superar o atraso econômico ( o último índice de crescimento do PNB foi em 2004 de 0.5% ) e a instabilidade política interna.
RELAÇÕES COM O BRASIL
Brasil e RCA não mantém relações diplomáticas nos moldes tradicionais, com Embaixadas residentes ou sequer cumulativas. Os contatos mantidos até o presente circunscreveram-se à troca de informações e consultas entre Delegações dos dois países nos foros de organismos internacionais, sobretudo nas Nações Unidas. O intercâmbio comercial entre os dois países é praticamente inexistente.
Em 2004, o Brasil exportou US$ 408.000 ( trocadores de calor, tubulares, metálicos, partes de máquinas e aparelhos de ar condicionado, madeiras tropicais, calçados, partes e acessórios para tratores ) e importou US$ 244.000 ( latex de borracha natural, cilindros de lamionadores de metal, máquinas de impressão de jato de tinta, tubos de aço inox laminados a frio ).
Fonte: www2.mre.gov.br
República Centro-Africana

CAPITAL: Bangui.
NACIONALIDADE: centro-africana.
DATA NACIONAL: 13 de agosto (Independência), 01 de dezembro (Proclamação da República).
LOCALIZAÇÃO: centro da África.
ÁREA: 622.436 Km2.
CLIMA: equatorial, tropical.
PRINCIPAIS CIDADES: Bangui, Berbérati, Bouar, Bambari, Carnot.
POPULAÇÃO: 3,9 milhões (em 2004).
IDIOMA: francês.
MOEDA: franco CFA.
Fonte: www.culturatura.com.br

COSTA DO MARFIM
A Costa do Marfim é situada no Oeste da África, tem uma superfície 322.462 quilômetros quadrados, que representa 1% de todo o continente africano, ou seja o equivalente ao Estado do Maranhão ou de Goiás. Delimitada no sul pelo Oceano Atlântico, ela tem fronteiras no oeste com a Libéria e a República de Guiné, no norte com o Mali e o Burkina Faso, no leste com o Gana.
A população é estimada em 16,7 milhões de habitantes (dos quais mais de 26% de estrangeiros), o que representa uma densidade populacional de 47 habitantes ao quilômetro quadrado. A taxa de crescimento demográfico anual é de 3,9%. A Costa do Marfim tem em comum com o Brasil de ser um pais jovem, ja que quase 50% dos habitantes são menores de 15 anos.
Apesar da urbanização estar em processo rápido, 60% dos marfinenses ainda moram na área rural. Abidjan, capital econômica, possui cerca de 2,7 milhões de habitantes. Bouaké, segundo pólo econômico, 640 mil. Yamoussoukro, capital política desde 23 de março de 1983, 140 mil. As outras principais cidades são Gagnoa (300.000 habitantes), Daloa (200.000), Korhogo (110.000), Man (90.000) e San Pedro (70.000) e Divo.
A LÍNGUA OFICIAL É O FRANCÊS
No quadro político, a grande figura, não só do nosso país, mas também de toda a África ocidental é Felix Houphouët-Boigny, primeiro presidente da República, artesã da independência em 1960 e que conservou a confiança do seu povo até a hora da sua morte em 7 de dezembro de 1993.
O então Presidente da Assembléia Nacional, Henri Konan Bedié o sucedeu até o dia 24 de dezembro de 1999, data de sua destituição. O General Robert Guéi presidiu, até as eleições de 22 de outubro de 2002, o Conselho Nacional de Salvação Pública e o governo de transição, encarregado de redigir uma nova Constituição.
Esta nova Constituição, aprovada em 23 de julho de 2000 com 86% dos votos, confirmou o regime presidencialista, deixando a coordenação das ações do Governo a um Primeiro Ministro, que chefia esse Governo. O presidente da República é eleito pelo sufrágio universal direto por cinco anos, com direito a uma só reeleição. O país é atualmente dirigido por Sua Excelência Laurent Gbagbo, eleito na eleições presidencial de 22 de outubro de 2000.
O Poder Legislativo é unicameral, representado pela Assembléia Nacional, composta por deputados eleitos por 5 anos pelo voto direto.
Existe também o Conselho Econômico e Social, órgão consultativo privilegiado do governo, composto de personalidades representantes dos diferentes setores econômicos e sociais, nomeados pelo Presidente da República. Essa instituição emite pareceres e recomendações sobre todos os projetos de lei abrangentes às áreas sociais e econômicas.
O pluripartidarismo é oficial desde o 30 de abril de 1990. A Costa do Marfim tem hoje nada menos do que 78 partidos políticos. A Assembléia Nacional é composta de membros dos partidos seguintes: FPI (Frente Popular Marfinense), PDCI (Partido Democrático de Costa do Marfim), PIT (Partido Marfinense dos Trabalhadores), UDPCI (União Democrática e Patriótica de Côte d´Ivoire), UDCY (União Democrática e Cidadã), MFA (Movimento das Forças do Futuro), e de deputados independentes.
Durante as duas décadas após a Independência, a Costa do Marfim conheceu uma prosperidade que lhe permitiu alcançar o terceiro lugar dos países africanos ao sul do Saara.
A taxa de crescimento anual da economia no período 1960/77 foi de 7,7%. Este crescimento se baseou essencialmente no desenvolvimento, numa economia aberta, do setor agrícola, sobretudo café, cacau, algodão, abacaxi, banana, e florestal.
No entanto, esse desenvolvimento, sustentado pelas exportações de matérias primas agrícolas, se mostrou amplamente dependente da evolução dos preços no mercado mundial e da situação da economia internacional. A disparada dos preços dessas matérias-primas nos meados da década de 70, providenciou um grande passo na industrialização. Infelizmente, a queda prolongada desses mesmos preços desde 1978 afundou o pais numa recessão durável e numa séria crise financeira. É com esse quadro que, no início dos anos 80, o Presidente e o Governo foram obrigados a tomar um conjunto de medidas para melhorar a saúde econômica e financeira do pais. Essa medidas, num contexto internacional desfavorável, se tornaram verdadeiros planos de austeridade.
Em 1994, o franco CFA, a moeda sub-regional, foi desvalorizada em 50 %. O governo implantou então um programa de retomada do crescimento econômico, aprovado pelas instituições de Bretton Wood.
O país se encontra hoje numa fase de transição e de reorientação, caracterizada pela liberalização da economia e a privatização das empresas públicas. Essa fase já está trazendo melhorias na produtividade e mais competitividade na economia. Por outro lado, o governo engajou-se numa firme política de investimentos, que atingem hoje 16,4 % do PIB, dos quais 10 % provenientes do setor privado.
O desenvolvimento econômico da Costa do Marfim é baseado na agricultura. Esse setor representava em 1960 90 % do PIB e empregava 80 % da população. Hoje, o setor contribua ainda por 33 % do PIB, 66 % da receita das exportações e dois terços dos empregos. Só o café e o cacau constituam 17 % do PIB e mais da metade do valor total das exportações. A Costa do Marfim é o primeiro produtor e exportador mundial para o cacau, e o quarto para o café. No entanto, a extrema dependência dessas culturas aos preços internacionais fez com que o governo incentivasse o desenvolvimento de novas atividades.
Assim, o país é atualmente o primeiro exportador africano de óleo de palma (256 mil toneladas - 1995) e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras - 1995). As produções de borracha (83 mil toneladas - 1995) e de copra (43 mil toneladas - 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas - 1995), bananas (211 mil toneladas - 1995) e açúcar (125 mil toneladas - 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.
No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.
A crescente importância da indústria é comprovada pela sua participação no PIB, que passou de 4% em 1960 para os atuais 26%. A primeira década após a Independência foi caracterizada por uma política de importações de substituição que resultou na criação de grandes empresas marfinenses tais conservarias de atum, fábricas de cerveja e de açúcar, processadoras de café, cacau e óleo de palma, madeireiras, refinarias de petróleo, indústrias químicas, fábricas de sabão, de fertilizantes e de tintas, e enfim indústrias mecânicas e elétricas.
Além disso, o setor industrial mostra o seu dinamismo e sua flexibilidade pela criação de inúmeras pequenas e médias empresas. Foram criadas pelo governo várias câmaras setoriais para incentivar o desenvolvimento desse tipo de empreendimentos.
A Costa do Marfim conta hoje com 1.600 indústrias, cuja 240 de grande porte, ou seja com investimentos brutos acumulados superiores ou iguais a US$ 400 mil, e 151 de pequeno e médio porte, com investimentos inferiores a US$ 80 mil.
No total, em todos os setores, são 2.283 empresas privadas, e mais 140 das quais o Estado é acionista majoritário.
74% das empresas se encontram na região de Abidjan, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro. Os 20% restantes são espalhados em todo o país.
O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Costa do Marfim pertence à "zona franco" , institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Niger, Senegal e Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias à uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).
A Costa do Marfim é membro da CEDEAO, uma organização de integração econômica regional da África do Oeste, nos mesmos moldes que o Mercosul.
O país possui uma infraestrutura moderna. Ele dispõe de uma rede telefônica e de telex nacional e internacional de fácil acesso, de hotéis de nível internacional e de rodovias modernas contando com 4.500 km asfaltados, 47.000 km de estradas secundárias praticáveis o ano todo e 16.000 km de ligações locais. A Costa do Marfim tem uma ligação ferroviária com o Burkina Faso de 1.314 km de extensão. Ela dispõe de 3 aeroportos internacionais (Abidjan, Bouaké e Yamoussoukro), e de dois portos acessíveis a todo tipo de navios (Abidjan e San Pedro).
Em 1994, a Costa do Marfim recebeu 210.000 turistas e o governo implantou uma política turística nacional, com objetivo de dobrar esse número a curto prazo.
Turismo Verdadeiro

Estamos no meio da África negra. Até os olhos alcançam, imensas praias de areia loira, o doce murmúrio dos coqueiros. Assinie, Grand-Bereby. Monogaga, Sassandra. Nomes que soam como o oceano...
Ir ao encontro do único país da África rico de sessenta etnias. Inesgotável tesouro de tradições, explosão de danças, máscaras, cores e sons descobertos ao longo das etapas: Gouessesso, Man, Boundiali, Tingrela...
Aqui, o folclore é autêntico. Além da beleza estética, ele atende à uma profunda necessidade do sagrado. O dançarino mascarado que lhe fascina não é um homem disfarçado, é um Gênio mandado por Deus... Ele zela pela comunidade da aldeia.
Capitais audaciosas e cintilantes como Abidjan, incrustada nos meandros da laguna Ebrié, e Yamoussoukro a futurista e sua Basílica Nossa Senhora da Paz, surgida da floresta.

Aldeias cheias de charme e hotelzinhos perdidos na natureza, santuários do relaxamento e do esquecimento do cotidiano. Imensas reservas onde se rastreiam pistas de elefantes, búfalos e leões. Florestas primárias únicas, registradas no patrimônio mundial.
Loucos por grandes espaços, natureza virgem, sensações esquecidas, cantos dos pássaros e safaris-visão, descidas de grandes rios e pescas fantásticas, a vos esta terra generosa. A vos o país do acolhimento e do diálogo, o país do turismo verdadeiro.
Não sonhe mais, a Côte d'Ivoire lhe espera... Akwaba!
EIS A ÁFRICA DO OCEANO...

Dezenas de quilômetros de oceano deliciosamente morno o ano inteiro. Um céu com subtis variações de aquarela, ou com cores grandiosas.
Ao leste de Abidjan, lagunas imóveis contrastam com o fogoso oceano...

Na luz matizada da aurora, é uma sensação de primeira manhã do mundo. As pirogas das aldeias lacustres escorregam silenciosamente. Os pescadores ultrapassam a barreira cantando o ritmo das pagaias. Aqui, lhe esperam os extraordinários complexos hoteleiros de Assinie e de Assouindé, do grupo Club Méditerranée, ou charmosos hotéis escondidos na vegetação luxuriante, como em Grand-Bassam, a antiga capital colonial adormecida e carregada de história.
Ao oeste, angras aninhadas na floresta tropical, ao longo de um oceano pacato.
De Grand-Lahou a Tabou, uma sucessão de pontos turísticos naturais de beleza bíblica: Dagbego, Monogaga, Taky, Ménéké... Lhe esperam os hotéis-aldeias da Baia das Sereias em Grand-Bereby, de Balmer, em San Pedro, e de Boubélé. Ambiente idílico, conforto e instalações excepcionais em bungalows que brincam com o oceano.
E, sempre, uma infinita variedade de lazer, uma recepção calorosa.
Excursões nas aldeias de pescadores quando, após a palabre (conversa), se degusta, na praia, os camarões grelhados.
Descoberta das pequenas aldeias do interior, passeios em pirogas na laguna, ou navegação nos estuários com o do Sassandra, até as fabulosas plantações de pés de laranjas e de limoeiros, de onde se sai embriagado de perfumes e emoções...

Pescas miraculosas ao surf-casting, para apanhar meros e barracudas. Mas também, pecas em mar, aquela dos recordes mundiais de marlin-azul, saindo de San Pedro ou de Abidjan.
Turismo Humano
60 ÁFRICAS FASCINANTES, ACOLHEDORAS E ENFEITIÇANTES...
Cruzamento dos antigos reinos vindos dos grandes impérios seculares de Mali e Gana, ponto de encontro dos homens do ouro, do marfim, do bronze e da terra moldada, encruzilhada dos povos das lagunas, da floresta e da savana, a Côte d'Ivoire é uma mosaica viva que, numa terra cheia de cores, soube preservar suas tradições, e vencer o desafio do modernismo.

Abidjan, "pérola das lagunas", é a prova concreta desta aposta dupla: capital econômica, ela lança para o céu suas torres futuristas de vidro e de aço, verdadeira Manhattan tropical; mas também Treichville, com seus milhares de butiques, sua música que ritma a vida no cair da noite; "Treich" a Africana onde convivem etnias do mundo inteiro, onde se acha de tudo. Botequins conceituados, que oferecem gambás ou "frango-bicicleta" assado na brasa, mercados deslumbrantes e sonoros, barulho grave dos dançarinos Dan nas calçadas...

É preciso também descobrir as cidades e as aldeias do interior e a beleza das arquiteturas tradicionais; vilas de barro Sénoufo, soukalas fortificadas dos Lobi, povoado lacustre de Tiagba, galpões sobre pilotis dos Dioulas, belas casas com impluvium no oeste...
Viver os momentos intensos das danças tradicionais, já que tudo aqui começa e acaba em fabulosos espetáculos: festa das gerações na aldeias Ebrié, Goli e Zaouli, no centro do país; festa das máscaras a Guiglo, o Niyogu a Boundiali, Koman a Odienné, o Homem de Perna de Pau ou a Dança da Faca a Man, os ritos e cerimônias dos reinados Indénié e Abron, cuidadosamente seguidos...
Estas manifestações são únicas. Elas só podem ser vistas em Côte d'Ivoire e são as marcas da criatividade marfinense, que exprima-se plenamente tanto no folclore quanto no artesanato, nas estátuas, nas máscaras.
Um magnífico país de roteiros onde todos os itinerários são possíveis, até os mais secretos...
Uma malha rodoviária única na África e confortáveis e charmosos hotéis também no interior permitam de percorrer a Côte d'Ivoire a partir do eixo Abidjan-Yamoussoukro, e, depois, de ficar no litoral após uma extraordinária viagem.
Um conjunto de roteiros, diversificados e complementares, fazem descobrir as múltiplas facetas da mosaica marfinense: do país Baoulé, coração da Côte d'Ivoire, até as florestas do Reino Agni no leste; do norte harmonioso dos Sénoufos até as altas montanhas do país Yacouba, no oeste; dos antigos postos coloniais do litoral até as primeiras capitais, cujos vestígios e memória pertencem à história.
Então, "pé na estrada": este país se oferece inteiro àqueles que saberão descobri-lo e amá-lo.
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Nome Oficial: República da Costa do Marfim (République de Côte-d'Ivoire)
Capital da Costa do Marfim: Yamoussoukro
Área: 322.460 km² (67º maior)
População: 17.298.040 (2005)
Idiomas Oficiais: Francês
Moeda: Franco CFA
Nacionalidade: Marfinense
Principal Cidade: Abidjan, Bouaké, Daloa, Korhogo, Yamoussoukro
Fonte: www.webbusca.com.br

CAPITAL: Gaborone.
NACIONALIDADE: betchuana.
DATA NACIONAL: 30 de setembro (dia da Pátria).
LOCALIZAÇÃO: sul da África.
ÁREA: 581.730Km2.
CLIMA: tropical de altitude.
PRINCIPAIS CIDADES: Gaborone, Francistown, Selebi Phikwe, Malepolole.
POPULAÇÃO: 1.8 milhão (em 2004).
IDIOMA: inglês.
MOEDA: pula.
Fonte: www.culturatura.com.br
Botswana

BOTSUANA, A AVENTURA
Botsuana é um país para visitantes intrépidos. Mesmo o nome de Botsuana, melodioso, nos faz pensar em longos percursos por trilhas selvagens, savanas, desertos ou úmidos e tradicionais povoados.
Para a conservação da vida e natureza selvagem o governo tem imposto um sistema bastante rígido: baixo volume de visitantes e altos custos quanto a entradas e permissões. Botsuana, em geral, desfruta de um nível de vida relativamente alta se comparada com o resto dos países da Àfrica preta.
Entre os lugares de interesse que pode-se visitar em Botsuana encontram-se vários Parques Nacionais como o de Chobe, e Reservas Naturais como a do Delta de Okavango. Conta também com numerosas estações naturais de grande beleza, sem esquecer a impressionante paisagem do extenso Deserto de Kalahari. Desfrutar deles requer tempo e esforço.
Na Botsuana pode-se visitar típicas cidades africanas que encerram um grande encanto, assim como cidades coloniais produto do seu passado como protetorado inglês.
Situação e Geografia de Botswana
Botsuana está situada na Àfrica Austral, ocupando uma superfície de 581.730 quilômetros quadrados divididos em 13 distritos e 9 cidades. Limita-se ao oeste e noroeste com Namíbia, ao norte com Zâmbia, ao noroeste com Zimbabue e com a África do Sul ao sul e sudeste.
A maior parte do território pertence ao Deserto de Kalahari, o mais meridional da Àfrica. O país está dividido em duas regiões separadas por uma planície de 1.200 metros de altitude. No noroeste encontra-se a cota máxima, o Tsodilo com 1.805 metros. Cada uma destas regiões possui sua própria bacia hidrográfica. Ao norte estão os Pântanos de Makarikari e Okavango. Entre a zona de estepa desértica, ao sudoeste, e os bosques do norte e nordeste, há extensas savanas dedicadas à criação de gado e a agricultura.
Os principais rios são: ao norte o Okavango e o Chobe, e ao leste o Limpopo. Além disso, Botsuana tem dois lagos, o Ngami e Xau.
O clima varia dependendo da zona. No norte é tropical, desértico no Kalahari que ocupa a zona central e sudoeste do país e temperado no resto. As chuvas chegam de outubro a maio e com profusão em dezembro e janeiro. A precipitação média no norte é de 650 mm. e 250 mm. no sudeste. As temperaturas máximas que se tem chegado a registrar em Francistowm são de 42 graus centígrados.
Flora e Fauna de Botswana
Botsuana está considerada como uma das reservas da flora e fauna africana. Ao norte, a selva se extende fazendo-se mais cheia nas zonas pantanosas. Na área oriental pode-se contemplar a savana arbórea que se converte em estepa a medida que se vai para o interior. No deserto não há apenas vegetação.
É nos Parques Nacionais de Chobe e Nxai Pam, onde se concentram a maioria das espécies animais como são leones, jirafas, rinocerontes, cebras, antílopes, elefantes, guepardos, búfalos, nhus, etc.
HISTÓRIA DE BURSWANA
Os bosquimanos foram os primeiros habitantes de Botsuana, mas obrigados pelas numerosas migrações bantus que procediam do noreste, foram para o deserto. Depois, em migrações sucessivas, chegaram no século XVII os tswanaou bechuana, de onde procede o nome atual do país: "Botsuana". No século XIX seu território foi ocupado pelos bóers, atraídos pelo ouro.
Continuamente as tribos originárias se vieram atacadas por outras zulúes e matabele, até que em 1885 por desejo do rei Khama III, a Inglaterra intervem e converte o país no Protetorado de Bechuanalandia, convertendo-se num lugar de passagem entre Àfrica do Sul e a antiga Rodésia.
Em setembro do ano 1966 Botsuana torna-se independente, sendo eleito presidente Seretse Khama, sucedido no ano de 1980 por Quett Masire. Dai, o país se converte no refúgio dos opositores ao apartheid imperante na antiga Rodésia e África do Sul, o que provoca uma série de ataques e represálias de ambos vizinhos.
Na atualidade, Botsuana é uma República baseada num sistema executivo, legislativo e judicial. O chefe de estado e de governo é Festus Gontebanye Mogae, eleito democraticamente em abril de 1998.
Arte e Cultura de Botswana
São de destacar as mais de 2.750 antigas pedras pintadas que se tem distribuido por mais de 200 zonas das Colinas Tsodilo e que são atribuidas aos antepassados dos povoadores de San.
Como na maioria dos países africanos, as práticas culturais da população estão influenciadas pela presença européia. Em numerosos centros culturais e museus se tenta fazer uma conservação das culturas. Em Gaborone e Francistowm existem museus que mostram aspectos da arte do país e do estrangeiro.
LOCAIS TURÍSTICOS DE BOTSWANA
Em primeiro lugar visitaremos a capital Gaborone e as populações próximas para depois ir subindo para o Norte enquanto se percorre o resto do território.
GABORONE
É a capital de Botsuana, uma vila que se extende ao sudeste do país. Se pode começar a visitar de uma forma cultural indo ao Museo Nacional que encontra-se na Avenida da Independência justo ao nordeste do Passeo. A entrada é livre e ali pode-se conhecer tanto o presente como o passado artístico de Botsuana. No mesmo edificio está a Galeria Nacional, que apresenta tanto obras de arte tradicional como obras modernas da Àfrica e Europa.
O Monte Kigale, o "Gigante Durmiente" é o pico que domina toda a cidade de Gaborone. Embora possa parecer o contrário, o monte é facilmente acessível. Desde o alto se obtém belíssimas vista da cidade.
Depois da ascensção ao monte, nada melhor que ir ao Parque de Jogos Gaborone que possui uma zona dedicada aos animais na que pode-se contemplar rinocerontes, uma grande variedade de vida selvagem. O parque encontra-se a um quilômetro ao leste de Broadhurst. Outro lugar interessante na capital é o Centro Cultural Maitisong.
Arrededores de Gaborone
Se dispõe de tempo não deixe de acercar-se à Reserva Natural de Mokolodi, situada a 12 quilômetros da capital e com uma extensão de 3.000 hectares. Outra reserva para visitar é a de Manyelanong, onde abundam os buitres.
As Ruinas da Misção Kolobeng recordam os tempos dos primeiros colonizadores europeus (se encontram em Kweneng). Se quiser adquirir cerâmica e outros artesanatos pode ir a alguns dos povoados que encontram-se perto da capital, entre eles destacamos os de Pelagano e Gabane.
Odi está a 18 quilômetros de Gaborone sendo típico pelo seu artesanato do tecido. Ali localiza-se Lentswe a Odi, uma cooperativa que tem sido reconhecida internacionalmente. Aqui pode-se comprar café, chá, biscoitos e vetkoek.
Lobatse
Encontra-se situada no sul de Gaborone, a 60 quilômetros. Nela encontra-se alguns organismos importantes do país como o Alto tribunal ou o Departamento de Investigação Geológica. Daqui pode-se ir a Jwaneng, no caminho para o interior. É famosa por suas minas de diamantes, fonte de riqueza do país.
MABUASEHUBE GAME RESERVE
Encontra-se no sudoeste do país. Seu nome significa "terra vermelha" e está salpicada de lagoas. A mais espetacular é a de Bosobogolo, frequentada pela fauna do parque, onde pode refrescar-se.
GEMSBOK NATIONAL PARK
Está ao lado da anterior reserva, pelo que os animais andam livremente entre uma e outra. O parque faz fronteira com a República da África do Sul onde continua cruzando o rio Nossob. Os animais que encontram-se são os típicos dos outros parques, abundam as aves e destaca-se como espécie curiosa o pássaro tecedor, cujos ninhos estão em cima das árvores.
MOLEPOLOLE
Desde a capital fica a uns 50 quilômetros em direção noroeste. Ali está enterrada a filha de Livingston. É um bom ponto de referência para atingir a Reserva Khutse.
LETHLAKENG
Aqui termina a estrada asfaltada na rota até a Reserva Khutse. O povoado apresenta as características típicas dos povos do Kalahari.
KHUTSE GAME RESERVE
Situa-se na zona central do Kalahari e conta com uma extensão de 2.500 quilômetros quadrados. Todo a seu redor é natureza selvagem. Entre a fauna que pode-se encontrar há que assinalar aos nhus, elands, kudus, leões, leopardos, guepardos, chacais, hienas e cães selvagens. Menores são os que habitam as pans (algumas secas), como a ardilla, a raposa, o puercoespím e alguns felinos. Não deve esquecer as aves que incluem algumas de grande tamanho como o avestruz, assim como rapozas de diferentes espécies. Para percorre-lo pode-se contratar o serviço de guias. Ao norte do Khutse se extende a imponente Central Kalahari Game Reserve, que não está aberta ao público.
MOCHUDI
Encontra-se ao norte de Gaborone, concretamente a 40 quilômetros. Foi um assentamento dos Kwena no século XVI e ocupado em 1871 pelos Kgatla. Nela destacam-se especialmente sua arquitetura de adobe e as construcções típicas kgotla. O Museu Phuthadikobo está dedicado principalmente à história de Mochudi e ao povo kgatla.
TULI BLOCK
Aqui pode-se viajar pelo rio Limpopo para chegar a uma das reservas privadas maiores do país: a Reserva de Mashatu, situada entre os rios Limpopo e Shashe.
MAHALAPYE
É uma cidade de passagem onde pode-se comprar todo o necessário para seguir viagem.
PALAPYE
É uma parada no caminho para o norte. Aqui poderá também fazer provisões e tomar o desvio a Serowe.
SEROWE
Com uma população aproximada de 30.000 habitantes, Serowe, a capital de Ngwato, é conhecida pelos suas Esculturas de Madeira. O Museu Memorial Khama III mostra a vida da familia Khama.
A Colina de Thathaganyana com suas ruinas da cidade e o Cemitério Real onde pode-se admirar o Tótem Ngwato são outros atrativos de Serowe, sem esquecer a nova atração do Santuário Khama Rhino, uma reserva de rinocerontes.
SELEBI-PHIKWE
Apesar de ser pequena, tem grande prosperidade devido a sua indústria mineira.
FRANCISTOWN
Trata-se de uma cidade muito animada que encontra-se ao sudeste do país. É a segunda em importância. Seu nome vem de um antigo procurador de ouro, Daniel Francis. A rua principal é Blue Jacket e nela encontrará bancos, comércios, hotéis e restaurantes. Pode visitar o Museo Supa-Ngwao, que mostra a vida rural do país, perto da estrada nova de Nata, e o Mercado que tem muito colorido.
GWETA E O PARQUE NACIONAL DE NXAI PAN
Trata-se de um pitoresco povo que encontra-se situado a 100 quilômetros ao oeste de Nata. Seu máximo atrativo é o Gweta Rest Camp.
Gweta é o ponto de partida para visitar o Parque Nacional de Nxai Pam e a Reserva Natural de Makgadikgadi Pans.
Nxai Pam formava em outros tempos parte do Lago Makgadikgadi, que agora está seco. De suas extensas águas agora só possui pequenas lagoas que deixa a água da chuva. Exceto algumas árvores que salpicam a reserva, não há muita vegetação. A fauna do parque e a reserva é abundante. O mais curioso são as girafas. É impressionante ve-las mover-se em grupo, em ocasiões bastante numerosas. Outros animais dali são os leopardos, springboks, impalas, hienas kudus, elefantes, búfalos e distintas aves.
NATA
Deve fazer uma parada obrigatória nesta cidade, que encontra-se na rota de Kasane, Francistowm e Maun, para ver o Sua Pam e o Santuário Nata, este último situado a 20 quilômetros de Nata na estrada que vai para Francistown. Trata-se de um lugar com uma variada vegetação e fauna.
A Reserva de Nata é especialmente famosa entre os amantes das aves. Em um área de uns 230 quilômetros quadrados a terra mistura-se com a água do rio que se estende pela savana em forma de lagoas atraindo a milhares de aves. Pode-se ve-las refrescando-se em suas águas a multitudões de flamincos e pelicanos. A Laguna Sowa é a mais destacada do parque.
GHANZI
Nesta população pode-se adquirir belo artesanato na Cooperativa Ghanzicrat. É um lugar de passagem para os que viajam a Mauno ao vizinho país de Namíbia.
MAUN
É uma cidade turística onde pode-se encontrar de tudo, bares, restaurantes, bancos, comércios e hotéis. Pois sobretudo é o ponto base para visitar as reservas que a rodeam.
A poucos minutos encontra-se o Lago Ngami, situado ao sul do Delta e que recebe numerosas aves migratórias, dos locais. Dentre todas elas destacam-se as cegonhas, flamingos, patos e ocas.
CAVERNA DE DROTSKY
Encontra-se nos Montes Aha, quase na fronteira com Namíbia. Está cheia de estalactitas e estalagmitas. O espetáculo que pode observar é muito formoso.
O DELTA DO OKAVANGO
O impressionante Delta do Okavango está situado ao noroeste de Botsuana. Tem uma extensão de 15.000 quilômetros quadrados que se repartem entre abundantes lagoas, canais e ilhas nas que podem admirar elefantes, zebras, antílopes, búfalos, girafas, hipopótamos e outros muitos animais selvagens. A reserva é ideal para descender em canoa pelos rios. Pode-se sobrevoar a reserva em avioneta ou ultraleves.
A RESERVA MOREMI
A Reserva de Moremi comprende uns 3.000 quilômetros quadrados dentro da zona do Delta de Okavango. Está oficialmente protegida para preservar a vida selvagem. Um dos atrativos do parque é fazer passeios visitando os animais apé ou em canoa. Pode-se ver hipopótamos banhando-se nas águas do Delta.
KASANE
Trata-se de um ponto estratégico entre quatro países: Botsuana, Namíbia, Zimbabue e Zâmbia. A população localiza-se na confluência dos rios Chobe e Zambezi. Os lugares mais destacados para visitar são o rio Zambezi e o Parque Nacional de Chobe com uma extensão de 11.000 quilômetros quadrados.
PARQUE NACIONAL CHOBE
A entrada norte do Parque Nacional Chobe localiza-se a oito quilômetros ao oeste de Kasane e é acessível para os veículos convencionais. Existem outras zonas do parque na que é necessário utilizar veículos de terreno. No parque pode-se contemplar uma intensa vida animal entre a que destacam os elefantes que podem chegar a atingir os 70.000 exemplares e que localizam próximo ao rio, em centenas, para beber água.
O mais atrativo é um lago artificial chamado Ngwezumba formado pelo rio que leva seu nome. Outro lugar para ver animais é o Pantano de Savuti.
COLINAS TSODILO
As Colinas Tsodilo estão compostas por quatro montes: Male, Female, Child e Tsodilo. Estas colinas são sagradas para o povo San. São também interessantes pelas pinturas antigas de suas rochas.
DESERTO DO KALAHARI
O Deserto do Kalahari é uma das zonas mais inóspitas do país. Ocupa perto de 85% do terreno da zona central e sudeste do país. Seu tamanho, para se ter uma idéia é maior que a Espanha e ocupa os territórios de Botsuana, Namíbia e África do Sul. Ao norte limita o rio Okavango, o Orange pelo Sudoeste, e pelo leste o Zambezi. Pelo nordeste fecham passagem à suas areias os Pantanos de Makgadidgadi. A vegetação do Kalahari é mínima porque a água é escassa, mas existe uma abundante fauna e parece que assim foi durante séculos tal e como testemunham as pinturas rupestres das Colinas Tsodilo. Embora o Kalahari seja uma terra de ninguém, ali se refugiaram os bosquimanos, antigos povoadores do território de Botsuana, que foram para o deserto. Este povo, protagonista do genial filme "Os deuses devem estar loucos", é o único que pode sobreviver num meio hostil.
Há algo que parece natural mas que depois não tem em conta, se visitar o deserto deve ir bem provido de água. Não esqueça que em condições extremas de calor o corpo pode consumir perto de nove litros de água ao dia por efeito da desidratação.
GASTRONOMIA DE BOTWANA
No pode-se falar de uma cozinha com pratos típicos de Botsuana, pois a alimentação depende do clima e da gente. Em geral, a gastronomia do país se compõe de pratos preparados com carne, peixe, vegetais, milho e sorgo. Deve destacar os pratos elaborados com carne de vaca. Nos hotéis e restaurantes pode-se provar a cozinha ocidental.
BEBIDAS
Deve beber água engarrafada e ter cuidado ao comer frutos ou ingerir sucos.
Compras de Botswana
Em países como Botsuana as compras que podem-se realizar se reduzem exclusivamente ao artesanato local. As tribos fabricam objetos de cesteria com folhas de palmeira, tecidos e tenhidas de distintas cores. Compõe também o artesanato local as armas (escudos, lanças, etc.), jóias, telas, bonecas típicas, etc. Na hora de comprar é muito habitual, tratando-se de turistas, a pechincha.
População e Costumes de Botswana
Segundo o censo realizado em 1997, o país está habitado por 1.478.501 habitantes.
Os bosquimanos, povo de pequena estatura e tez cor castanho escuro foram os primeiros habitantes que tiveram que refugiar-se no Deserto do Kalahari. Vivem de forma pré-histórica, da caça e de frutos. É uma das etnias mais ricas e junto com os pigmeus as das únicas raças pré-negríticas e mais antigas da Àfrica. O resto da população pertence aos bantus e estão concentrados nas planícies orientais. Dentro dos bantus pode-se distinguir seis grupos entre os que se encontran, entre outros, os bamangwato e os bakwere que se dedicam ao gado e a agricultura, especialmente ao cultivo de sorgo, milho e feijão. Em Botsuana vive uma minoria formada por asiáticos, europeus e mestiços.
ENTRETENIMENTO E FESTIVIDADES DE BOTSWANA

Em Gaborone pode-se escutar música africana em distintos locais. Conta também com cinemas como o Capitol Cinema onde pode-se passar uma tarde vendo um bom filme. Nas principais cidades pode-se visitar os distintos museus.
Outra das alternativas mais chamativas para os loucos pela natureza é visitar as Reservas Naturais e os Parques Nacionais que extendem-se ao longo do território nacional e observar de perto a natureza.
FESTIVIDADES DE BOTSWANA
É festa nacional o dia 30 de Setembro, dia que celebra-se a Independência. São dias festivos oficiais o 1 e 2 de Janeiro, 9, 10 e 13 de Abril, 1 e 21 de Maio; 1, 15 e 16 de Julho, 30 de Setembro (Dia de Botsuana), 1 de Outubro e em Dezembro os dias 25, 26 e 27.
Transportes em Botswana
Avião
Existem aeroportos internacionais em Gaborone e em Francistown. O aeroporto da capital, o Sir Seretse encontra-se a 14 quilômetros do centro da cidade. Existe um serviço de avionetas privadas entre distintos centros turísticos.
Trem
Existem perto de 700 quilômetros de linha férrea. Na zona leste, tem paradas para linha que une África do Sul com Zimbabue.
Carro
Existe muito poucas estradas asfaltadas no que está fora das proximidades da capital. O mais recomendavel é mover-se com veículos de terreno e faze-lo com as provisões de alimentos e carburantes necessários. Recorde que se conduz pela esquerda.
Taxis
Em algumas cidades existe este serviço mas não dispõe de taxímetro, pelo que convém antes de realizar qualquer trajeto acertar o preço.
Fonte: www.genteviajera.es
Botswana

DADOS PRINCIPAIS
Nome oficial: República da Botsuana (Republic of Botswana).
Nacionalidade: Botchuana.
Data nacional: 30 de setembro (Dia da Pátria).
Capital: Gaborone.
Cidades principais: Gaborone (153.803), Francistown (75.678), Selebi Phikwe (42.350), Malepolole (36.928) (1993).
Idioma: inglês (oficial), setsuana (nacional).
Religião: cristianismo 50,2% (protestantes 29%, cristãos africanos 11,8%, católicos 9,4%), crenças tradicionais 49,2%, outras 0,6% (1980).
GEOGRAFIA
Localização: sul da África.
Hora local: + 5h.
Área: 581.730 km2.
Clima: tropical de altitude.
Área de floresta: 139 mil km2 (1995).
POPULAÇÃO
Total: 1,6 milhões (2000), sendo tsuanas 95%, calangas, basuaras e galagadás 4%, europeus 1% (1996).
Densidade: 2,75 hab./km2.
População urbana: 49% (1998).
Crescimento demográfico: 1,9% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 4,35 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 46/48 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 59 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 22,8% (2000). IDH (0-1): 0,593 (1998).
POLÍTICA
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 11 distritos.
Principais partidos: Democrático de Botsuana (BDP), Frente Nacional de Botsuana (BNF).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 44 membros (40 eleitos por voto direto e 4 escolhidos pela Assembléia entre nomes indicados pelo presidente) com mandato de 5 anos.
Constituição em vigor: 1966.
ECONOMIA
Moeda: pula.
PIB: US$ 4,9 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 4% (1998).
PIB indústria: 46% (1998).
PIB serviços: 50% (1998).
Crescimento do PIB: 4,3% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 3.070 (1998).
Força de trabalho: 1 milhão (1998).
Agricultura: sorgo, frutas, legumes e verduras.
Pecuária: bovinos, caprinos, aves.
Pesca: 2 mil t (1997).
Mineração: diamante, minério de cobre, minério de níquel, carbonato de sódio.
Indústria: alimentícia, bebidas, têxtil, vestuário.
Exportações: US$ 2,3 bilhões (1998).
Importações: US$ 2,8 bilhões (1998).
Parceiros comerciais: países-membros do SADC, Coréia do Sul.
DEFESA
Efetivo total: 8,5 mil (1998).
Gastos: US$ 251 milhões (1998).
Fonte: www.portalbrasil.net
Botswana


Nome Oficial: Botswana
Capital de Botswana: Gaborone
Área: 600.370 km² (44º maior)
População: 1.57 milhões (2003)
Idioma Oficial: Inglês
Moeda: Pula
Nacionalidade: Betchuana
Principais Cidades: Gaborone, Francistown, Molepolole e Selebi-Phikwe
Fonte: www.webbusca.com.br
Botswana

O Botsuana (em tswana Botswana) é um país da África Austral, limitado a oeste e norte pela Namíbia, a leste pelo Zimbabue e a sul pela África do Sul. Ao norte, uma curta faixa de aproximadamente 750 metros, ao longo do rio Zambeze, com travessia feita por ferry-boat, constitui a fronteira com Zâmbia. Capital: Gaborone.
História do Botswana
A história de Botsuana é marcada pela influência da África do Sul. Protetorado britânico desde 1885 com o nome de Bechuanalândia, em 30 de setembro 1966 a nação declara-se independente e passa a se chamar Botsuana. O presidente Seretse Khama governou o país desde a independência até sua morte, em 1980, sendo sucedido pelo vice, Ketumile Marise. Realiza eleições regulares desde então e é considerado exemplo de estabilidade política no continente. Como um dos países que se opõem ao regime de segregação racial na África do Sul, foi alvo de incursões do Exército sul-africano, sob acusação de abrigar guerrilheiros do Congresso Nacional Africano. A partir de 1990, as relações bilaterais melhoram, com o fim do apartheid. Na década de 80, o produto interno bruto (PIB) cresce à média anual de 10,3%. A seca e a recessão mundial do início dos anos 90 levam o país à depressão econômica e revelam sua dependência da mineração, responsável por 70% das receitas de exportação. Em 1998, após quatro mandatos, o presidente, Ketumile Masire, do Partido Democrático de Botsuana (BDP), retira-se da política e é substituído pelo vice, Festus Mogae. O BDP (no poder desde a independência) vence as eleições parlamentares de 1999, e a Assembléia Nacional ratifica Mogae para presidente. Em março de 2008, ao completar 10 anos no exercício do cargo, prevê-se a renúncia de Mogae, que deverá ser sucedido pelo vice-presidente Ian Khama, filho do primeiro presidente.
POLÍTICA DO BOTSWANA
O Botswana é governado pela constituição em vigor desde 30 de setembro de 1966. O sistema de governo adotado no país é a república parlamentarista. O chefe de estado e de governo é o atual presidente, Festus Gontebanye Mogae, tendo como vice-presidente, Seretse Ian Khama.
O poder executivo é exercido pelo presidente e pelo vice-presidente, ambos eleitos por voto indireto para um mandato de cinco anos. O gabinete nomeado pelo presidente é composto de 17 ministérios, na qual os ministros auxiliam o presidente e seu vice na administração do país.
O poder legislativo é bicameral, exercido pela Câmara dos Chefes, composta de 15 membros (chefes tribais), e pela Assembléia Nacional, composta de 63 membros, eleitos por voto popular direto para um mandato de cinco anos.
O poder judiciário é exercido pelas seguintes instâncias: Corte Alta, Corte de Apelação e Cortes dos Magistrados (uma em cada distrito).
Os partidos políticos são o Movimento da Aliança do Botswana (BAM), o Partido do Congresso do Botswana (BCP), o Partido Democrático do Botsuana (BDP), o Frente Nacional do Botsuana (BNF), o Partido Popular do Botswana (BPP), o Movimento do Botswana e a Frente Neodemocrática (NDF).
SUBDIVISÕES DO BOTSWANA
O Botswana divide-se em 9 distritos:
Central
Ghanzi
Kgalagadi
Kgatleng
Kweneng
Nordeste
Noroeste
Sudeste
Sul

Distritos do Botswana
GEOGRAFIA DO BOTSWANA
O Botswana situa-se numa zona árida do interior da África meridional. É um país bastante plano, ocupado quase por completo por um planalto com altitudes entre os 700 e os 1200 m, aumentando um pouco a rugosidade do terreno na extremidade oriental. O deserto do Calaári ocupa o sudoeste do país, e a norte a depressão de Mababe é parcialmente ocupada pelo pântano do Okavango, onde termina o curso do rio Okavango, proveniente da Namíbia. O principal rio é, no entanto, o Limpopo, que constitui parte da fronteira sul, com a África do Sul. É onde este rio abandona o país, na ponta oriental, que se localiza o ponto mais baixo do Botswana, a uma altitude de 513 m. O ponto mais elevado são os montes Tsodilo, que sobem a 1489 m.
O clima varia de desértico a semi-árido, com invernos suaves e verões quentes.

Mapa de Botswana
Cultura do Botswana
Além de ser usado para se referir à segunda língua mais falada pelos habitantes, o setswana é o termo utilizado para descrever a cultura do Botswana.
Literatura do Butswana
A literatura do Botswana tem como principais representantes:
Galesiti Baruti
Caitlin Davies (nascido na Grã-Bretanha)
Unity Dow
Bessie Head (nascido na África do Sul)
Moteane Melamu
Barolong Seboni (poeta)
Andrew Sesinyi
Mositi Torontle
Bessie Head é tido como o mais importante escritor do país. Nasceu na África do Sul mas teve que fugir de sua pátria devido ao regime do apartheid. Viveu em Botswana de 1964 (quando ainda era o protetorado de Bechuanalândia) até 1986, quando morreu aos 49 anos. Morou em Serowe e seus livros mais famosos são: When rain clouds gather, Maru e A question of power.
Botswana é o cenário de vários livros populares de mistério escritos por Alexander McCall Smith. Seu protagonista, Precious Ratmotswe, vive na capital Gaborone.
Unity Dow (nascida em 1959) é uma juíza, ativista dos direitos humanos e uma escritora em Botswana. Como advogada, lutou pelos direitos das mulheres. Seus livros, em geral, falam sobre a pobreza e outros problemas de sua nação.
ARTESANATO
No norte de Botswana, mulheres das vilas de Etsha e de Gumare são famosas pelo artesanato que desenvolvem. Elas fazem cestas coloridas, em diversos tamanhos e para diversas finalidades. Tal atividade tem ganhado notoriedade e as cestas são cada vez mais produzidas para o uso comercial.
Outra atividade artística reconhecida é a cerâmica produzida em Thamaga, sudoeste de Botswana.
As mais antigas pinturas rupestres encontradas no país e na África do Sul, mais precisamente no deserto de Kalahari, mostram imagens de animais e caçadores e datam de 20.000 anos atrás.
Fonte: pt.wikipedia.org

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REPÚBLICA DE MADAGASCAR (26/06/1960)

Animal-símbolo: Lémur-de-cauda-anelada / Ring-tailed Lemur (Lemur catta)
O baobá é a árvore nacional de Madagascar; também emblema nacional do Senegal.

O selo postal “Madagascar” (WNS nº. UN206.08) foi emitido pela Organização das Nações Unidas (Post United Nations Geneva) em 8/05/2008 e compreende uma série de oito valores sobre “Coins and Flags”, ele mostra a Bandeira Nacional da República de Madagascar.

A árvore-do-viajante / L’arbre du voyageur / Traveller’s Tree (Ravenala madagascariensis), é uma planta herbácea de tronco alto endêmica de Madagascar, pertencente à família Strelitziaceae; erroneamente comparada às palmeiras (família Arecaceae). Ravenala, em malgaxe, significa folha da floresta. As folhas, semelhantes às da bananeira, são dispostas simetricamente na forma de leque. Tem esse nome devido as bainhas das hastes, cuja concavidade retem as águas pluviais, o que pode ser usado como fonte de consumo de emergência.

Lema: “TANINDRAZANA – FAHAFAHANA – FANDROSOANA” (Pátria – Liberdade – Progresso”, em malgaxe), que aparece na base do Brasão de Armas adotado em 1993. O selo é um disco de ouro, cujo centro, de fundo prata, aparece o esboço do mapa da ilha (em conjunto com duas outras pequenas ilhas vizinhas). Na parte superior, circundada pelo nome do país grafado em malgaxe, raios verdes e vermelhos emanam do mapa, tornando-se parecido com o Sol, cujo desenho estilizado também lembra a árvore-do-viajante... Abaixo, sobre um campo de arroz, a cabeça vermelha de um zebu, que ocupa um lugar importante na cultura tradicional malgaxe e aparece cunhado nas moedas da Nação. Nota: O animal também aparece no Brasão do Níger.

Republic of Madagascar – Malagasy Republic – Madagascar
Nome oficial – République de Madagascar, em malgaxe: Repoblikan’i Madagasikara.
Capital – Antananarivo (ex-Tananarive).
Religião – Cristianismo 51% (católicos 26%, protestantes 22,8%, outros 2,2%), crenças tradicionais 47%, Islamismo 1,7%, outras 0,3% (1980).
Moeda (numismática) – franco malgaxe. “Ariary” (moedas), usada desde o século XVII, era a unidade da moeda corrente que consistia em 720 “variraiventy” – um pedaço de prata equivalente ao peso de um grão de arroz. O sistema “ariary” (Ar) não é decimal e é dividido em 5 “iraimbilaja”, o qual significa “um peso de ferro”, na língua malgaxe é um quinto do “ariary”.

Por milhões de anos, o isolamento geográfico da quarta maior ilha do mundo propiciou o desenvolvimento de espécies únicas de plantas e animais. Cerca de 80% da fauna e da flora locais só existem ali. Hoje, no entanto, Madagascar sofre grave ameaça ambiental, com intenso desmatamento e erosão...

Curiosidade: Segundo o “Guiness Book”, o menor ovo que existe mede 10 milímetros e é de um beija-flor (Welty 1975) que vive na ilha de Madagascar, cujo nome em inglês é “Vervain Humminbird” (Mellisuga minima).

Situada no Oceano Índico, próximo do Continente Africano, a 402 quilômetros da costa oriental da África, Madagascar está localizada no sul (sudeste) da África, leste de Moçambique. É um país pobre que vive da criação de gado e da agricultura. Líder mundial na exportação de baunilha, também produz café e cravo-da-índia.

Do lado esquerdo da tela, cartão-postal da Mesquita em Tamatave. Do lado direito, a ilha é repleta de espécies de lêmures (primatas característicos da região) e apresenta paisagens incríveis em seus 1.580 quilômetros de extensão e 570 quilômetros de largura...



História Postal de Madagascar

Madagascar é colonizada por malaio-polinésios há 2 mil anos, recebendo depois imigrantes árabes e africanos. Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à ilha, em 1500, quando o navegador Diogo Dias batizou a ilha de São Lourenço...

Nota: “De São Lourenço vê a ilha afamada, / Que Madagáscar é dalguns chamada” – Luis de Camões (1524-1580), estrofe 137, do canto X de “Os Lusíadas”, publicada em 1572, no período literário do Classicismo. A ação central da obra é a descoberta do caminho marítimo para a Índia, por Vasco da Gama, em torno da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.

Em 1817, o Reinado de Imerina (Kingdom of Imerina), tinha conquistado praticamente toda a ilha; hoje, sendo considerado como Reino de Madagascar (Kingdom of Madagascar)... Em 1885 a França transformou Madagascar em protetorado e, em 1896, em colônia. Madagascar tem emitido selos postais desde 1889...

Nota: Entre 1875-1899 um Serviço Missionário Norueguês (Norwegian Missionary Service) operou parcialmente um serviço postal na ilha... Em 1884-86, o Consulado Britânico emitiu selos para for British subjects from Tananarive (Antananarivo) to where the mail could be placed into the French mail system...

Em 1889 foi aberta uma Agência Postal Francesa e selos das Colônias Francesas foram remarcados como Departamentos Franceses de Madagascar (U.F.).

O primeiro selo postal de “French Offices in Madagascar” foi emitido em 1889 (Scott: 1, SG: 1), com valor facial de 5 cêntimos sobre 10 cêntimos (preto sobre lilás). Dois anos depois, foi emitido o primeiro selo impresso com o nome, datado de 1891 (Scott: 8, SG: 9), com valor facial de 5 cêntimos (preto sobre verde). Ambos eu não tenho a imagem...

Selos foram emitidos por Nossi-Be... O primeiro data de 1889 (Scott: 1, SG: 8), com valor facial de 25 cêntimos sobre 40 cêntimos (vermelho), remarcado em um selo das Colônias Francesas, o qual eu não tenho a imagem... Abaixo (lado esquerdo), datado de 1894 (Scott: 32, SG: 44), com valor facial de 5 cêntimos – primeiro selo impresso com o nome “NOSSI-BE”.

Selos foram emitidos por Santa Maria de Madagascar... O primeiro data de 1894 (Scott: 1, SG: 1), com valor facial de 1 cêntimo – primeiro selo impresso com o nome “Ste. MARIE DE MADAGASCAR” (lado direito da tela).


Selos foram emitidos por Majunga no ano de 1895. O primeiro (Scott: 22A) tem valor facial de 15 cêntimos sobre 25 cêntimos (preto) e sobrecarga “MAJUNGA” em um selo da França... o qual não tenho a respectiva imagem...

Já em 1885, mas definitivamente em 06/08/1896, a França converte a ilha, o então Reino de Madagascar, em Protetorado Francês (French Protectorate). No dia 28/02/1897 em Colônia Francesa (French Colony). Selos da colônia continham a inscrição “Madagascar e Dependências”. Em 1898, Diego Suarez, Nossi Be e Ste. Marie attached to Madagascar...

O primeiro selo emitido sob Colônia Francesa data de 1896 (Scott: 28, SG: 1), com valor facial de 1 cêntimo, remarcado com sobracarga em vermelho “MADAGASCAR ET DÉPENDANCES” em um selo das Colônias Francesas (lado direito). O primeiro impresso com o nome data de 1903 (Scott: 63, SG: 38), com valor facial de 1 cêntimo (violeta).


Incorporou sua administração colonial às ilhas Comores, em 1908... parece que por apenas um pequeno período de tempo...

Em fevereiro de 1915 foi emitido o primeiro semi-postal de “MADAGASCAR ET DÉPENDANCES”. Em 1931 o primeiro selo comemorativo (Scott: 169, SG: 149), com valor facial de 40 cêntimos – Exposição Colônial Internacional. Já o primeiro selo aéreo foi emitido em 1935 (Scott: C1, SG: 153), com valor facial de 50 cêntimos, mostra um aeroplano sobrevoando o mapa da ilha.

Durante a II Grande Guerra, precisamente em 1942, Madagascar foi ocupada pelos britânicos por manter laços com o governo de Vichy... Free French administration, when France fell to Germany; em 1945 French rule restored... Em 1946, foi administrado como Território Ultramarino Francês.

Tornou-se um território francês autônomo como República Malgaxe (Malagasy Republic) em 14/10/1958, sendo membro independente da comunidade francesa... Os primeiros selos da república autônoma foram inscritos em francês “Republique Malgache” – Malgaxe é a forma adjetiva de Madagascar e o nome da língua.

O primeiro selo postal sob o nome francês “Republique Malgache” também é o primeiro comemorativo, ele foi emitido em 10/12/1958 (Scott: 301, SG: 1), com valor facial de 10 francos (marrom e azul) e marca o 10 aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem...

Enfim, foi Colônia Francesa até 26/06/1960, quando se tornou uma república independente sob o nome de República Malgaxe. Depois a inscrição nos selos mudou para a língua malgaxe “Repoblika Malagasy”. Em 30/12/1975, foi República Democrática de Malgaxe. Então, em 1976, a inscrição nos selos mudou novamente para “Repoblika Demokratika Malagasy”.

Finalmente, em 12/09/1992, República de Madagáscar... Em 1993? ou 1995, o nome oficial do país foi mudado para “Repoblikan’i Madagasikara” (Republic of Madagascar). Nota: o catálogo Scott lista todos os selos sob “Malagasy Republic”.
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REPÚBLICA DE CABO VERDE (05/07/1975)
ex-Colônia Portuguesa

Lema: “UNIDADE – TRABALHO – PROGRESSO” (português). O Brasão de Armas foi adotado em 1992. Nota: O mesmo lema em Burundi, Cabo Verde, Chade e Congo.

O selo postal “Cap-Vert” (WNS nº. UN220.06) foi emitido pela Organização das Nações Unidas (Post United Nations Geneva) em 5/10/2006 e compreende uma série de oito valores sobre “Coins and Flags”, ele mostra a Bandeira Nacional da República de Cabo Verde.


Republic of Cape Verde – République du Cap Vert
Capital – Cidade da Praia.
Religião – Cristianismo (católicos 93,2%, protestantes e outras 6,8%) 1991.
Moeda (numismática) – escudo cabo-verdiano ou Escudo de Cabo Verde (CVE). Cotação fixa: 1 euro = 110 escudos, aproximadamente (12/2006). Cédulas: 5, 2 e 1 mil, também 500 e 200 escudos. Moedas: 100, 50, 20, 5 e 1 escudo. A cada mil escudos, tem-se um conto. Então, 10 mil escudos = 10 contos. A plavra “escudo” deriva do latim “scutum” que parece significar ou mostrar um domínio através do Brasão de Armas... Esse sistema monetário também foi utilizado em Portugal.

Governo – O governo da Nação é composto pelo Presidente (que é como se fosse um rei, apenas representante do país em questões internacionais, etc), Primeiro Ministro, ministros e deputados da nação (lá não dizem “federal”). Em cada cidade tem a Câmara Municipal e quem governa a cidade é o Presidente da Câmara (não tem prefeitos) e existem os vereadores. Não há governador nem senador, também. Os cargos eletivos são cumulativos, ou seja, quem se candidata a um cargo de deputado pode, normalmente, concorrer à Câmara Municipal. Portanto pode haver um vereador/deputado, como o Hermes, que fica 15 dias em Mindelo e outros 15, na Cidade da Praia.

Ex-colônia portuguesa, o arquipélago de Cabo Verde é formado por ilhas de origem vulcânica, com litoral rochoso, na zona equatorial do oceano Atlântico, a cerca de 500 quilômetros da costa da África. Por sua posição geográfica, a meio caminho da América do Sul e da Europa, é importante escala em rotas aéreas e marítimas.

A seca, que atinge o país por prolongados períodos, já causou a morte de mais de 200 mil pessoas desde o início do século. Muitos habitantes optam pela emigração.

Também por não existir faculdade, ao término do Liceu (o ensino médio) quem pode, continua os estudos em outros países... Brasil, Portugal e EUA são os destinos mais procurados. O dinheiro enviado pelos cabo-verdianos que vivem no exterior é um importante suporte econômico.

O povo continua saindo para estudar, mas a maioria volta... Por outro lado, como CV é considerado um país de grande cultura, tranquilidade e próspero, muitos estão vindo da costa da África, principalmente das Guinés e do Senegal...

As ilhas estão divididas em 2 grupos: Barlavento e Sotavento. A palavra sotavento significa bordo contrário àquele donde sopra o vento; antônimo: barlavento – direção de onde sopra o vento (nota: Leeward).


A música cabo-verdiana é da melhor qualidade. São vários os rítmos do país e o batuque tem um apelo que não dá pra ficar parado... A Lura, a Mayra, o Dudu... são todos incríveis. A sensação do momento é o Ferro Gaita, que toca um tipo de forró, com outro tempero...

Mas a eterna “diva” é a cantora Cesaria Evora (mostrada no bloco abaixo, emitido em 2003) que canta “mornas” e “coladeiras” como ninguém!



História

Desabitado até meados do século XV, Cabo Verde foi descoberto em 1460 e é colonizado a partir de 1462, por Portugal. Em 1466, passa a monopolizar o tráfico de escravos da Guiné e, até a metade do século XIX, abastece a economia do sul dos EUA, Caribe e Brasil.

O fim do tráfico negreiro provoca sua decadência econômica, que leva à emigração maciça dos habitantes no século XX...

Com o surgimento dos movimentos de libertação nacional na África, o país vincula-se à luta pela independência da Guiné Portuguesa, atual Guiné-Bissau, formando, em 1956, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), liderado pelo cabo-verdiano Amilcar Cabral.

“Sampadjudos e Badios”

No início todos os que chegavam em Cabo Verde desembarcavam na Ilha de Santiago, na Cidade Velha. Lá era o entreposto português e pra lá iam e partiam os navios transportando escravos, comidas e tudo mais.

Os portugueses povoaram todas as ilhas, de modo a manter sua posse. Com isso, enviaram pessoas às ilhas, para que as habitassem. Tais pessoas estavam, de certa forma, ajudando àqueles que ficavam na Cidade Velha e, a partir daí, foram apelidados de “sampadjudos”, que quer dizer “sempre ajudam”.

Outros dizem que em Santiago havia de tudo. Chovia e a agricultura era forte, havendo sempre excesso de produção. Então colhiam apenas o necessário e o restante deixavam na lavoura e permitiam aos que chegavam à ilha, que colhessem e utilizassem o que precisassem. Dessa maneira, diziam a eles que “sempre os ajudaram”.

Já os ex-escravos que ficaram na Ilha de Santiago, após a abolição da escravatura, recusavam-se a trabalhar para os antigos senhores. Viviam da pesca e alguma cultura. Considerados “preguiçosos”, eram chamados pelos portugueses de “vadios”... Como naquela época já começavam a falar o dialeto crioulo, transformaram o “vadio” em “badio”. Assim, quem nasce na ilha de Santiago, é “badio”. De qualquer forma, todos os que nascem nas outras 8 ilhas, são denominados “sampadjudos”.

A independência é proclamada em 1975 como consequência da Revolução dos Cravos, que derrubara a ditadura em Portugal. Cabo Verde e Guiné-Bissau constituem Estados separados, mas sob direção de um mesmo partido, o PAIGC – de orientação marxista.

A unificação é interrompida em 1980 por um golpe de Estado na Guiné-Bissau, em que o presidente, Luis Cabral, cabo-verdiano, é deposto.

O governo de Cabo Verde condena o golpe; a ala cabo-verdiana do Paigc separa-se e passa a se chamar Partido Africano da Independência de Cabo Verde (Paicv).

Aristides Pereira é o primeiro presidente e exerce o poder até 1991. O regime de partido único é abolido em 1990 em virtude da pressão popular pela adoção do pluralismo político.

O oposicionista Movimento para a Democracia (MPD) elege presidente Antônio Mascarenhas Monteiro, em 1991. Seu líder, Carlos Veiga, assume como primeiro-ministro, com um programa de reformas liberalizantes e reforço da economia de mercado.

O MPD tem a maioria nas eleições legislativas de dezembro de 1995 e, nas presidenciais de fevereiro de 1996, Monteiro, candidato único, é reeleito.

Rigobert Bonné (1727-1788) sucedeu Jacques Nicolas Bellin como hidrógrafo de “Depôt de la Marine”, em 1773. Seu mapa das ilhas de Cabo Verde foi publicado no “Atlas Encyclopédique” (1787-1788). O detalhe no selo, com gravura francesa do século XVIII, é o mapa do Porto de Praia.


Selos de 1988, abaixo mapa do Capitão Roberts, em gravura inglesa do século XVIII.


FILATELIA
Crioulos 71%, grupos étnicos autóctones 28%, europeus ibéricos 1% (1996), compõem a população (meio milhão de pessoas, 1997) de nacionalidade cabo-verdiana. O idioma oficial é o português, mas também é falado como idioma local (língua natural) o crioulo – uma mistura do português com palavras africanas ocidentais, com maneiras diferentes de pronúncia nas ilhas que compõem o arquipélago.

Não há o ensino do crioulo a não ser no convívio familiar e ainda não conseguiram acertar a grafia de algumas palavras, já que há divergência na forma de pronunciar em várias ilhas... Até que “sampadjudos” e “badios” cheguem em um acordo, cada um escreve como quer...

Por exemplo: “você”, em criolo de S.Vicente, é “bô”. Em criolo de Santiago, é “bu”. Exemplo: “Cabo Verde nha cretcheu”, que significa Cabo Verde é o meu amor, ou eu amo CV.

Em 1996, Cabo Verde participa da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, junto com Brasil, Portugal e cinco países lusófonos africanos.

► “Girafa” em diferentes línguas nas Ilhas de Cabo Verde – girafa (português) – ? (crioulo)
► Não existem girafas em ilhas...


Outras emissões:
2004 – Acácia

Standard ISO: CV – Adesão UPU: 30/09/1976


Entidade governamental: Ministério das Infra-estruturas e Telecomunicações
Operador designado para cumprir as obrigações decorrentes da adesão à Convenção da UPU: Correios de Cabo Verde, S.A.R.L.
Regulador independente distinto da entidade governamental: Agência Nacional das Comunicações
Fonte: União Postal Universal – UPU (www.upu.int/acts/po/ListeDesEntitesActesDeLUnionPo.pdf), em 24/03/2010.

CCV – Correios de Cabo Verde – Filatelia
C.P. 220, Praia – Santiago – Republica de Cabo Verde
correioscv@cvtelecom.cv – www.correios.cv

Localização do país – Oeste da África. Cabo Verde é um grupo de ilhas ao Norte do Oceâno Atlântico, oeste de Senegal. O arquipélago é formado por 10 ilhas (mais 5 ilhotas), sendo 9 delas habitadas e a Ilha de Santa Luzia, desabitada.

Divisão administrativa – 9 ilhas e 14 condados. A divisão postal do país têm 9 regiões com agências postais:

Ilha de Santo Antão
Ilha de São Vicente – com apenas uma cidade, Mindelo (pronuncia-se “mindêl”), que tem cerca de 80 mil habitantes (2006), mas também existem algumas pequenas vilas e aldeias. Casario tipo colonial, com ruas e calçadas de pedra. O Centro Cultural fica na Rua da Praia, no antigo prédio da Alfândega. Distâncias aproximadas entre S.Vicente/Santantão (uma hora de barco) e S.Vicente/Santiago (45 minutos de avião). Baía das Gatas, onde acontece o Festival de Verão (julho ou agosto), com uma linda praia. É nesta ilha que não chove há décadas e tem seu interior coalhado de casas abandonadas...
Ilha de São Nicolau
Ilha do Sal – com Loja dos Correios no Aeroporto Internacional “Amilcar Cabral”.
Ilha de Boa Vista
Ilha do Maio
Ilha de Santiago – com 5 cidades, sendo a principal e maior delas a capital, Cidade da Praia, com mais de 100 mil habitantes, Cidade Velha (quase destruída pelo pirata Drake)...
Ilha do Fogo
Ilha da Brava
Abaixo, o cartão-postal dos anos 20 mostra “Ilheu dos Pássaros”, vista da cidade de Mindelo, na Ilha de São Vicente. O ilhéu é a imagem central e, ao fundo, vê-se a Ilha de Santo Antão.

“Santantão” é uma outra ilha, não faz parte de S.Vicente, acontece que é bem próxima e, quando a vemos, temos a impressão, realmente, de que se trata de outra parte da própria Ilha de São Vicente.

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UNIÃO DAS COMORES (06/07/1975)

Lema: “UNITÉ – JUSTICE – PROGRÈS” (“Unidade – Justiça – Progresso”, em francês), que aparece no Brasão de Armas adotado em 1978.
Nota: O mesmo em Burquina Fasso e União das Comores.


Comoro Islands – Union des Comores – Federal Islamic Republic of the Comoros
Nome antigo – République Fédérale Islamique des Comores.
Capital – Moroni (ilha de Njazidja).
Religião – Islamismo 98,9% (maioria sunita), Cristianismo 1,1% (católicos); 1994.
Moeda (numismática) – franco comorense.

Formada por três ilhas Njazidja, Nzwani e Mwali, das quatro ilhas de um arquipélago de origem vulcânica situado no canal de Moçambique, entre a costa leste da África e a ilha de Madagascar, no Oceano Índico.

1. Grande Comore (Njazidja), de área montanhosa e um vulcão, abriga a capital do país, Moroni, e as cidades Foumbouni, Mbeni.
2. Anjouan ou Comore (Nzwani), com terrenos aráveis e as cidades de M’Ramani e Mutsamudu.
3. Mohéli (Mwali), com colinas baixas e vales férteis, e as cidades Hoani, Miringoni, Nioumacheua.

Sob dominação francesa desde 1886, as Ilhas Comores declararam sua independência em 1975. Entretanto, a população predominantemente católica da Ilha de Mayotte, recusou-se a se unir às outras ilhas de população islâmica (decidido em plebiscito manter-se colônia), permanecendo ligada à França...

Os setores mais fortes da economia são o turismo e a exportação de baunilha, considerada a melhor do mundo, de cravo-da-índia e de essências para perfume. O país importa mais da metade dos alimentos que consome.

Abaixo, do lado direito da tela, a ex-Bandeira Nacional de Comores, na qual as palavras “Allah” e “Mohammed” apareciam grafadas... Do lado esquerdo e no topo desta página, a nova Bandeira Nacional da República Federal Islãmica de Comores. As 4 estrelas representam as 4 principais ilhas do arquipélago: Grande Comore, Anjouan, Mohéli e Mayotte, embora Mayotte seja francesa, atualmente.



História Postal

A França ocupa Comores na primeira metade do século XIX e o arquipélago permanece sob controle francês desde 1843 até 1912. O antigo sultanato foi protetorado em 1866 e colônia em 1891. Selos postais foram emitidos isoladamente pelas três ilhas...

Anjouan emitiu seus selos entre 1892 a 1912. O primeiro data de 1892 (Scott: 1), com valor facial de 1 centime (abaixo, lado esquerdo). Selos foram emitidos por Mohéli entre 1906 a 1912. O primeiro data de 1906 (Scott: 1), com valor facial de 1 centime (centro da tela). Selos de Grande Comoro aparecem entre 1897 a 1912. O primeiro data de 1897 (Scott: 1), com valor facial de 1c (lado direito).



Antes associado a Madagascar, o arquipélago torna-se Território Ultramarino Francês (U.F.) entre 1947 até 1961, quando ganha autonomia política...

Selos foram emitidos pelo “Archipel des Comores”, entre 1950 a 1974. O primeiro selo emitido pelo Arquipélago de Comores data de 1950 (Scott: 30, SG: 1), com valor facial de 10 centimes (azul).


O país declarou independência em 1975 e selos postais foram emitidos pela República de Comores... O primeiro data de 1976 (Scott: 183, SG: 175), com valor facial de 20 fr, multicolorido.

A independência abre um período de instabilidade... Do processo de luta interna participam mercenários europeus comandados pelo francês Bob Denard. Em maio de 1978, Denard e seus homens dão um golpe de Estado em nome do ex-Presidente exilado Ahmed Abdallah, que retorna e institui a República Federal Islâmica de Comores.

Selos são emitidos pela República Federal Islâmica de Comores, desde 1978. O primeiro data de 1978 (Scott: 393, SG: 300), com valor facial de 20 fr, multicolorido.

FILATELIA
Afro-árabes 99%, outros (mestiços, indianos, suaíles, malgaxes, árabes e franceses) 1% (1996), compõem a população (meio milhão de pessoas, 1997) de nacionalidade comorense. Habitante: comorense, comoriano...

Os idiomas oficiais são árabe, francês e comorense (Comoran) – uma mistura do suaíle e árabe. Na ilha ao lado, Mayotte, é falado o Mahorian (um dialeto do suaíle)...

► “Girafa” em diferentes línguas nas Ilhas Comores – zarafah (árabe – país membro da LEA) – girafe (francês) – ? (comorense)
► Não existem girafas em ilhas...

1999
1999 – Série impressa sobre mini-folhinha com 8 valores de 150 francos comorenses cada selo, sobre “Fauna Mundial”... Os selos mostram 8 espécies de animais com seus respectivos nomes científicos e filhotes... Scott: 856/859.

1. Giraffa camelopardalis
2. Macaca fuscata
3. Loxodonta africana
4. Ovis dalli
5. Phoenicopterus ruber
6. Orcinus orca
7. Ursus horribilis
8. Lemur catta

2009
2009 – Série impressa sobre bloco com 6 valores diferentes, sobre “Les Coleopteres”, cujos selos mostram insetos da ordem dos coleópteros, besouros...

125FC – Giraffe Weevil ou besouro-girafa (Trachelophorus giraffa)
150FC – Green Tiger Beetle ()
225FC – Colorado Potato Beetle ()
300FC – Big-Eyed Toe Bug ()
400FC – Ground Beetle ()
1.000FC – Goliath Beetle (Goliathus regius)?

Lista de Faltas: Você tem para venda ou troca?



Outras emissões:
1993 – Organização da África Unida. Scott: 797/798.

Standard ISO: KM – Adesão UPU: 29/07/1976


Presidence de l’Union des Comores – www.beit-salam.km
Entidade governamental: Ministère des Transports, des Postes et Télécommunications, de la Communication et du Tourisme
Operador designado para cumprir as obrigações decorrentes da adesão à Convenção da UPU: Société Nationale des Postes et des Services Financiers – SNPSF
Regulador independente distinto da entidade governamental: Nenhum
Fonte: União Postal Universal – UPU (www.upu.int/acts/po/ListeDesEntitesActesDeLUnionPo.pdf), em 24/03/2010.

SNPT – Société Nationale des Télécommunications – Comores Telecom – www.snpt.km
SNPSF – Societé Nationale des Postes et des Services Financiers – www.lapostecomores.com
Direction de la Post – Département Générales, Internationales, chargé de la philatélie
BP 5000 – Moroni Port – Comores

Divisão administrativa do país – 10 províncias.
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REPÚBLICA DE MAURÍCIO (12/03/1968)

Animal-símbolo: o extinto pássaro DODÔ é a ave nacional

Lema: “STELLA CLAVISQUE MARIS INDICI” (“Estrela e Chave do Oceano Índico”, em latim) – “L’étoile et la clé de l’Océan indien” (francês) – “Star and Key of the Indian Ocean” (inglês) – “Llave y Estrella del Océano Indico” (espanhol), que aparece em um listel avermelhado sob o Escudo do Brasão de Armas adotado em 25/08/1906, pelo Rei Eduardo VII... O Escudo esquartelado apresenta uma embarcação (que simboliza a colonização), três palmeiras (representam a vegetação tropical), uma chave gules e uma estrela argent que irradia luz. Como suportes heráldicos aparecem dois animais talhados de gules e argent, na esquerda um dodô (extinto desde o século XVIII) e na direita um cervo-sambar?, cada lado com uma rama de cana-de-açúcar.

Bandeira Nacional da República de Maurício: Adotada no Dia da Independência, consiste em quatro listras horizontais de igual área, cujas cores, do topo para a base, representam: vermelha (o esforço para a liberdade e indepedência, o sangue derramado), azul (o Oceano Índico, no centro do qual a Nação se encontra), amarela (a luz nova da independência e o Sol que brilha sobre a ilha) e verde (os campos de cana-de-açúcar, agricultura, a luxuriante vegetação da ilha e a sua cor durante os doze meses do ano).

Muitos selos postais deste país mostram o Brasão de Armas, com pequenas diferenças do atual, como o antigo selo ao lado que mostra o Escudo central, sem o lema na base e os animais como suporte...


Mauricio – Maurice – Republic of Mauritius – Mauritius Islands
Capital – Port Louis.
Religião – Hinduísmo 50,6%, Cristianismo 32,4% (católicos 27,2%, protestantes 5,2%), Islamismo 16,3%, Budismo 0,3%, outras 0,4% (1990).
Moeda (numismática) – rupia mauriciana / Mauritian Rupee (MUR); sistema monetário “rupia”.

A região é vulnerável a furacões, mesmo assim, as ilhas Maurício ou República das Maurícias (como é chamado pelos portugueses) formam um país de grande potencial turístico por suas praias e recifes de coral. Port Louis, a capital, fica na ilha Maurício, a maior e que dá nome ao país, em homenagem ao administrador colonial holandês Maurício de Nassau.

História

Foi visitado pelos portugueses e alemães no século XVI. Os holandeses iniciam a exploração do ébano, com escravos africanos, em 1598... Maurício de Nassau chega à ilha em...???

A ilha Maurício é ocupada pela França (1715 ou 1722) e, um século depois, o território foi cedido aos britânicos em 1810 ou 1814. Administrado juntamente com a Ilha Seicheles como colônia do Reino Unido até 1903.

Independente desde 1968, tem notável estabilidade política e regime democrático. Desde 1986, o país tem-se tornado um centro financeiro internacional... pois a instituição da zona franca, nesse ano, estimula o comércio e as finanças, modernizando uma economia até então fundada na cana-de-açúcar.

Desde os anos 80, o PIB cresce à média anual de 6,5%. A maior parte da população descende de trabalhadores vindos da Índia, no século XIX.

Em 1992, tornou-se uma república e o Governo de Maurício reivindica à Corte Internacional de Justiça, em Haia, a posse do arquipélago de Chagos, incluindo o atol de Diego García...

Maurício de Nassau (1604-1679)

Militar e administrador holandês de origem alemã, João Maurício de Nassau-Siegen (Johann Mauritius van Nassau-Siegen) nasce no Castelo de Dillemburg, Alemanha. Faz parte de um dos ramos da casa de Nassau, família que disputava os tronos da Alemanha e da Holanda.

Em 1618, durante a Guerra dos Trinta Anos, ingressa no Exército dos Países Baixos (Holanda) e participa de várias campanhas. Em 1632 vai para Haia, onde começa a construir o Palácio Mauritius e contrai muitas dívidas...

Segundo os historiadores, isso o leva a aceitar em 1636 a proposta da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais para administrar as possessões holandesas no Brasil...

Enviado para administrar e expandir os negócios e domínios dos holandeses no Brasil, desembarca no Recife em 1637 e passa 7 anos na colônia, durante os quais o domínio holandês se estende do litoral do Sergipe ao do Maranhão. Atrai para lá, cientistas de diversas áreas e faz mudanças na administração local.

Aberto e renovador, Nassau ganha a simpatia de parte dos senhores de terras ao investir na recuperação de engenhos e obras de urbanização no Recife e ao assegurar a liberdade de culto, inclusive o judaísmo, contribuindo com a inauguração da Primeira Sinagoga das Américas...

Albert Eckhout e Franz Post chegam ao Brasil em 1637, com a missão cultural holandesa, criada por Maurício de Nassau, com o objetivo de descrever a natureza exótica que tanto fascinava aos europeus. Eles viajaram pelo nordeste retratando suas paisagens e seu povo...

Nota: Oito óleos sobre tela de Franz Post podem ser vistas na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, em São Paulo.

Desentende-se com a Companhia das Índias e pede demissão em 1644. Volta à Europa, ocupando cargos diplomáticos e militares importantes. Em 1652 recebe o título de príncipe do Império germânico. Retira-se da vida pública em 1674 e morre cinco anos mais tarde, em Kleve, na Alemanha.

Foto reprodução: Invasão Holandesa, Maurício de Nassau. Iconographia (Almanaque Abril 98).


CURIOSIDADE
1847 – “The Bordeaux Cover”
Histórias sobre as Primeiras Emissões de Maurício

O industrial têxtil japonês Kanai mostrou a todos os entusiastas dos selos seus tesouros de Maurício – Primeiras Emissões de Maurício.

Ele dedicou um longo estudo e muitos recursos às famosas primeiras emissões da antiga colônia britânica, perdendo uma disputa em um leilão de 1968 durante o qual o envelope com as duas peças do 2 pence Post Office de Maurício foi vendido por 380 mil dólares da época...

A ilha foi a primeira Colônia Inglesa a emitir selos postais!
Emitiu seu primeiro selo postal em 1847!

Por ser de localização afastada, a Ilha Maurício não possuía muito entretenimento. Devido a falta de lazer, o Diretor Geral dos Correios, na época da possessão inglesa de Maurício, aproveitou a realização de um baile na capital, anunciando para 30/09/1847, uma novidade...

Mr. Barnard, relojoeiro inglês, dentre os poucos ingleses que moravam na ilha, era o único com alguma instrução técnica e, por tal motivo, fora designado pelo Diretor Geral dos Correios para criar as duas chapas do primeiro selo de Maurício, com valores de “ONE PENNY” e “TWO PENNY”.

Mr. Barnard deveria fazer um selo de características semelhantes ao primeiro selo inglês, com a efígie da cabeça da jovem rainha, colocando ao alto a inscrição “POSTAGE”, ao lado direito a denominação do país “MAURITIUS”, e a esquerda, o aviso de franquia “POST PAID”.

Utilizando-se de uma chapa de cobre já usada em um dos lados para propaganda de um hotel, fez uso da outra face, mas o retrato da rainha Vitória ficou pouco apresentável, fato que não impediu que a impressão tivesse início.

Foram impressos os dois valores, na mesma quantidade – 500 exemplares de cada um – sendo o primeiro na cor vermelha e o outro em azul. Os convites para o baile foram franqueados com estes selos em 21/09/1847. A novidade despertou os comentários nas rodas sociais que os receberam com alegria, mas apenas uns poucos guardaram o sobrescrito como lembrança.

Durante o baile, natova-se o orgulho ostentado pela sociedade de ser a primeira possessão inglesa a ter sua própria emissão postal. Entretanto, reconheceu-se um engano cometido por Mr. Barnard...

Ao invés de usar a expressão “POST PAID” (porte pago), ele utilizou ao lado esquerdo do selo “POST OFFICE” (departamento postal), por esta lhe ser mais conhecida, embora sem sentido sobre a estampa postal.

Ambos emitidos em 1847, “Post Office” com valor facial de 1 pêni e de 2 pence.


Mr. Barnard, reparou o seu equívoco com novas chapas, cujas emissões ficaram igualmente famosas como a primeira, mesma havendo várias emissões, pois os papéis empregados seriam de espécies (cor, textura e gramatura) bem diferentes.

Da primeira emissão equivocada (parece que foram emitidas 240 peças), apenas se conhece 26 destes selos: 14 de 1 penny e 12 de 2 pence, sendo que o de “ONE PENNY” 12 usados (7 sobre envelopes) e apenas 2 novos, já o selo de “TWO PENCE” 6 usados (3 sobre envelopes) e 6 novos.

Abaixo, o envelope-convite com o primeiro selo de Maurício
Post Office de 1 Penny (21/09/1847)
Ele foi usado no convite para o baile dado por Lady Gomm, esposa do Governador.


Esta imagem foi reproduzida da coleção do Postal Museum:
www.postalmuseum.si.edu
Nota (selo sobre selo): Uma série de 4 valores foi emitida em 1947, sobre o centenário postal, sendo que dois valores mostram o primeiro selo de Maurício, o “Post Office de 1 Penny”, e os outros dois mostram o segundo selo da Ilha, o “Post Office de 2 Pence” (SG: 266/269).

Nota (selo s/ selo): Outra série de 4 valores e um bloco foi emitida em 1997, para comemorar o aniversário de 150 anos dos selos “Post Office”. Os selos mostram os 2 antigos da ex-colônia, já o bloco mostra o envelope “The Bordeaux Cover”, endereçado aos Senhores Ducan e Lurgnie, com os 2 primeiros selos de Maurício e carimbos de chegada Boulogne e Bordeaux, em 04/10/1847, via Inglaterra.

Selos são emitidos pela República de Maurício desde 12/03/1968. A primeira série compreende 6 valores emitidos em comemoração a Independência, sendo que 3 deles mostram um DODÔ emergindo de um ovo ao lado do Brasão de Armas de Maurício. Abaixo, dois deles: selo com valor facial de 20 centavos (Scott: 324) e o selo de 1 rupia (Scott: 326).


FILATELIA
Indo-mauricianos 68%, eurafricanos 27%, sino-mauricianos 3%, franco-mauricianos 2% (1996), compõem a população (1,2 milhões, 1997) de nacionalidade mauriciana. O idioma oficial é o inglês, mas também é falado o crioulo, francês, hindi, urdu, hakka, bojpoori...

► “Girafa” em diferentes línguas nas Ilhas Maurício – giraffe (inglês) – ? (crioulo)
► Não existem girafas em ilhas...


Outras emissões:
1976 – Série de 2 valores (50c e 60c) sobre a seca: Drought in Africa. Scott: 417/418.
1982 – Charles Robert Darwin

Standard ISO: MU – Adesão UPU: 29/08/1969


Governo – www.gov.mu
Entidade governamental: Ministry of Information and Communication Technology
Operador designado para cumprir as obrigações decorrentes da adesão à Convenção da UPU: Mauritius Post Ltd.
Regulador independente distinto da entidade governamental: Information and Communication Technologies Authority
Fonte: União Postal Universal – UPU (www.upu.int/acts/po/ListeDesEntitesActesDeLUnionPo.pdf), em 24/03/2010.

General Post Office – Mauritius Post Ltd (com Museu Postal)
Post Office Headquarters – Quay Street – Port Louis – Mauritius
pohqs@intnet.mu – http://ncb.intnet.mu/mitt/postal (não encontrei selos)

O National Computer Board (NCB) é uma para-estatal que tem a missão de promover o desenvolvimento das Tecnologias de Comunicação e Informação (Information and Communication Technologies – ICT), em Maurício.

Localização do país – Maurício é uma ilha no Oceano Índico, no sudeste da África, mais precisamente a leste de Madagascar.

Divisão administrativa – 4 ilhas e 9 distritos (na ilha Maurício).

Características – arquipélago de origem vulcânica, de difícil acesso, estando cercada de formações rochosas e muitos bancos de areias (ilha Maurício, principal, Rodrigues, Agalega, Cargados Carjos); linhas de recifes de coral (litoral); planalto central cercado por elevações (Maurício).

OBRIGADA AOS SITES:EDUMOCAMBIQUE.WORDPRESS.COM/HISTÓRIA
WWW.CULTURATURA.COM.BR

http://www.girafamania.com.br/africano/entrada.africana.html

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