quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tocantins

O Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo o seu mais novo estado. Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites o Maranhão a nordeste, o Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. Ocupa uma área de 277 620 km², pouco maior que o Equador, Burkina Faso e Nova Zelândia. Sua capital é a cidade planejada de Palmas. Na bandeira nacional e no selo nacional do Brasil, o Tocantins é representado pela estrela Adhara (ε Canis Majoris). As maiores cidades do estado são respectivamente: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Juntas, estas cinco cidades abrigavam, em 2009, cerca de 42,22 por cento da população total do estado.[6] O relevo apresenta chapadas ao centro, ao sul e ao leste, a Serra Geral a sudeste, a Serra das Traíras (ou das Palmas) ao sul, e a planície do Araguaia, com a Ilha do Bananal, nas regiões norte, oeste e sudoeste. São importantes o Rio Tocantins (incluindo o Rio Maranhão), o Rio Araguaia, o Rio Javaés, o Rio do Sono, o Rio das Balsas, o Rio Manuel Alves e o rio Paranã. O clima é tropical. Veja lista de rios do Tocantins. A economia se baseia no comércio, na agricultura (arroz, milho, feijão, soja, melancia), na pecuária e em criações. Topônimo "Tocantins" é um termo oriundo da língua tupi que significa "bico de tucano", através da junção dos termos tukana ("tucano") e tim ("bico"). Estado de Goiás O estado de Goiás tinha uma região geográfica extensa e uma grande diferença no modo de vida dos habitantes das regiões ao norte e ao sul do estado[carece de fontes]. Sendo a capital Goiânia localizada mais a sul, e com a construção de Brasília, o sul de Goiás rapidamente se desenvolveu, se tornando uma região próspera e rica, com grande ênfase na indústria e no agronegócio, um estado promissor a novos investimentos, com grandes usinas hidrelétricas em construção e em projeto, como em Itumbiara, Cachoeira Dourada e Serra da Mesa. Assim, a região sul de Goiás se desenvolvia a todo vapor. Devido à distância e a terras com pouca cultura e pela falta de tecnologia para cultivos agrícolas, a região norte goiana sempre se tornou atrasada em relação ao resto do estado. Assim, a população e autoridades dessa região, preocupadas com o desenvolvimento, decidiram não mais brigar para que o governo de Goiás olhasse para o norte: optaram por se libertarem e constituírem um novo estado brasileiro. Daí, nasceu a ideia do que, futuramente, viria a ser o estado do Tocantins. [editar]Primeiros movimentos emancipacionistas Em 1821, Joaquim Teotônio Segurado chegou a proclamar um governo autônomo, mas o movimento foi reprimido e a luta pela emancipação do norte goiano ficou estagnada até que em 13 de maio de 1956 Feliciano Machado Braga, juiz de Direito de Porto Nacional juntamente com Fabrício César Freire, Osvaldo Cruz da Silva, João Matos Qunaud, Dr. Francisco Mascarenhas e Dr. Severo Gomes, lançou o "Movimento Pró-Criação do Estado do Tocantins" como uma expressão do desejo emancipacionista do norte de Goiás. Formaram-se comissões para estudar as formas de implantação do novo estado, sendo criados, então uma bandeira e hino. Durante quatro anos, foram realizadas paradas cívicas no dia 13 de maio alusivas à data de lançamento do movimento. Em sinal de sua dedicação à causa, o juiz Feliciano Machado Braga passou a despachar documentos oficiais como: "Porto Nacional, Estado do Tocantins". O juiz Feliciano Machado Braga foi transferido de Porto Nacional e, assim, o movimento perdeu sua força e seu líder. [editar]Os Conflitos Agrários A ocorrência de intensos conflitos agrários na região do Bico do Papagaio, na divisa entre o norte de Tocantins, o Pará e o Maranhão, a partir de 1960, alimentou a causa dos que defendiam a emancipação da região, ao longo das décadas seguintes. Em 1982, circulou um rumor segundo o qual o governo federal estaria disposto a criar o "Território Federal do Tocantins" de modo a contrabalançar a influência do Partido do Movimento Democrático Brasileiro na Região Norte do país, visto que a legenda oposicionista conquistou os governos do Amazonas, Pará e Acre, restando ao Partido Democrático Social o controle, por nomeação presidencial, do estado de Rondônia e dos territórios federais do Amapá e Roraima. Tal alarido logo foi desmentido. Entretanto, o movimento autonomista já havia se articulado e, em 1985, o Senador Benedito Ferreira(PFL-Goiás) , também conhecido por Benedito Boa Sorte em 1985 protocolou no Senado Federal um projeto de lei para criar o Estado do Tocantins, este sob o número Nº 201. Depois de ter seu projeto vetado pelo presidente Sarney, o deputado federal José Wilson Siqueira Campos (Partido Democrático Social-Goiás) apresentou, ao Congresso Nacional, um projeto de lei criando o estado do Tocantins. Aprovado pelos parlamentares em março, foi encaminhado ao presidente José Sarney[8] que o vetou em 3 de abril de 1985. Sarney afirmou na época, que tal matéria deveria ser submetida à Constituinte, que elaboraria a nova Constituição nacional. Uma nova tentativa de emancipação foi durante a Assembleia Nacional Constituinte, que estabeleceu, no Artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, as condições para a criação do novo estado no bojo de uma reforma que extinguiu os territórios federais existentes e concedeu plena autonomia política ao Distrito Federal. Em 5 de outubro de 1988, o norte de Goiás finalmente foi emancipado, passando a se chamar Tocantins. Em 1º de janeiro de 1989, a Unidade Federativa do Tocantins foi oficialmente instalada. O girassol tornou-se a planta-símbolo do estado. Sua flor amarela, aberta em várias pétalas, simboliza o sol que nasce para todos. As cores oficiais do estado são o amarelo, o azul e o branco. Lista de mesorregiões do Tocantins, Lista de microrregiões do Tocantins, Municípios do Tocantins e Lista de municípios do Tocantins por população O Tocantins é dividido em duas mesorregiões e oito microrregiões. Posição Nome da Microrregião Área em km² População Número de Municípios 01 Bico do Papagaio 15 767,856 km² 198 388 25 02 Araguaína 26 493,499 km² 260 498 17 03 Miracema do Tocantins 34 721,860 km² 145 535 24 04 Jalapão 53 416,435 km² 65 705 15 05 Porto Nacional 21.197,989 km² 304 110 11 06 Rio Formoso 51 405,340 km² 112 020 13 07 Gurupi 27 445,292 km² 127 816 14 08 Dianópolis 47 172,643 km² 118 377 20 Total 277 621,858 km² 1 383 453 139 [editar]Municípios Ver páginas anexas: Lista de mesorregiões do Tocantins, Lista de microrregiões do Tocantins, Municípios do Tocantins e Lista de municípios do Tocantins por população Abreulândia Aguiarnópolis Aliança do Tocantins Almas Alvorada Ananás Angico Aparecida do Rio Negro Aragominas Araguacema Araguaçu Araguaína Araguanã Araguatins Arapoema Arraias Augustinópolis Aurora do Tocantins Axixá do Tocantins Babaçulândia Bandeirantes do Tocantins Barra do Ouro Barrolândia Bernardo Sayão Bom Jesus do Tocantins Brasilândia do Tocantins Brejinho de Nazaré Buriti do Tocantins Cachoeirinha Campos Lindos Cariri do Tocantins Carmolândia Carrasco Bonito Caseara Centenário Chapada da Natividade Chapada de Areia Colinas do Tocantins Colméia Conceição do Araguaia Combinado Conceição do Tocantins Couto de Magalhães Cristalândia Crixás do Tocantins Darcinópolis Dianópolis Divinópolis do Tocantins Dois Irmãos do Tocantins Dueré Esperantina Fátima Figueirópolis Filadélfia Formoso do Araguaia Fortaleza do Tabocão Goianorte Goiatins Guaraí Gurupi Ipueiras Itacajá Itaguatins Itapiratins Itaporã do Tocantins Jaú do Tocantins Juarina Lagoa da Confusão Lagoa do Tocantins Lajeado Lavandeira Lizarda Luzinópolis Marianópolis do Tocantins Mateiros Maurilândia do Tocantins Miracema do Tocantins Miranorte Monte do Carmo Monte Santo do Tocantins Muricilândia Natividade Nazaré Nova Olinda Nova Rosalândia Novo Acordo Novo Alegre Novo Jardim Oliveira de Fátima Palmas Palmeirante Palmeiras do Tocantins Palmeirópolis Paraíso do Tocantins Paranã Pau d'Arco Pedro Afonso Peixe Pequizeiro Pindorama do Tocantins Piraquê Pium Ponte Alta do Bom Jesus Ponte Alta do Tocantins Porto Alegre do Tocantins Porto Nacional Praia Norte Presidente Kennedy Pugmil Recursolândia Riachinho Rio da Conceição Rio dos Bois Rio Sono Sampaio Sandolândia Santa Fé do Araguaia Santa Maria do Tocantins Santa Rita do Tocantins Santa Rosa do Tocantins Santa Tereza do Tocantins Santa Terezinha do Tocantins São Bento do Tocantins São Félix do Tocantins São Miguel do Tocantins São Salvador do Tocantins São Sebastião do Tocantins São Valério da Natividade Silvanópolis Sítio Novo do Tocantins Sucupira Taguatinga Taipas do Tocantins Talismã Tocantínia Tocantinópolis Tupirama Tupiratins Wanderlândia Xambioá A vegetação do Tocantins é bastante variada; apresenta desde o campo cerrado, cerradão, campos limpos ou rupestres a floresta equatorial de transição, sob forma de "mata de galeria", extremamente variada. A vegetação é o espelho do clima. Em área, o cerrado ocupa o primeiro lugar no estado do Tocantins. As árvores do cerrado estão adaptadas à escassez de água durante uma estação do ano. Caracterizam-se por uma vegetação campestre, com árvores e arbustos esparsos, útil à criação extensiva do gado, por ser uma vegetação de campos naturais, em espécie vegetal dos diferentes tipos de cerrado. Cerrado – Árvores de pequeno porte, poucas folhagens, raízes longas adequadas à procura de água no sub-solo, folhas pequenas duras e grossas, ciando grande parte na Estação seca. As espécies nativas mais comuns são: pau-terra, pau-santo, barbatimão, pequi, araticum e murici. Campo sujo – Uma divisão do cerrado, que apresenta árvores bastante espaçadas uma das outras e, às vezes, em formação compacta. Ex: lixeira, gramínea etc. Campo limpo – Caracteriza-se por se constituir uma formação tipicamente herbácea, com feição de estepes, quando isoladas; se em tubas deixam parcelas de terrenos descobertas, sob a forma de praiarias; quando é contínua, reveste densamente o terreno. Está ligada à topografia e hidrografia, notando-se uma associação nos divisores de água, nas encostas das elevações onde o lençol freático aflora, e, também, nas várzeas dos rios. Ex: Ilha do Bananal – onde se dá criação extensiva do gado no estado. Floresta equatorial – Aparece de modo contínuo no norte do estado, próximo ao paralelo 5º, e acompanha o curso dos rios, sob forma de "mata de galeria". Essa formação em área de temperatura quente e pluviosidade elevada, propicia o aparecimento de uma forma densa bastante estratificada, composta de espécies variadas. Floresta tropical – Características de regiões cuja temperatura é permanentemente quente com chuvas superiores a um total de 1 500 mm anual. Apresenta muitas espécies vegetais de grande valor econômico como as madeiras-de- lei, destacando-se o mogno e o pau-brasil etc. As bordas litorâneas do vale do Tocantins, no norte do estado, notadamente Tocantinópolis e Babaçulândia, oferecem uma grande riqueza vegetal – o babaçu. O estado ocupa o terceiro lugar, no Brasil, em relação à sua produção. Resultantes da interação entre altitudes, latitudes, relevo, solo, hidrografia e o clima, o estado pode ser dividido em três regiões que são: Região Norte: de influência Amazônica, caracterizada pelas florestas pluviais. Região do Médio Araguaia: constituída, principalmente, pelo complexo do Bananal – onde se encontram os cerrados associados às matas de Galeria e à Floresta Estacional Semidecidual. Região Centro-Sul e Leste: onde predomina o cerrado com algumas variações de Floresta Estacional Decidual nas fronteiras de Bahia- Goiás. De maneira geral podemos afirmar que a cobertura vegetal predominante no Tocantins é o cerrado, perfazendo um percentual superior a sessenta por cento. O restante é composto por florestas esparsas que podem ser identificadas, sobretudo, nas Bacias hídricas Tocantins-Araguaia – Paranã e seus afluentes. Os recursos naturais de origem vegetal que merecem maior destaque no Tocantins são: o coco babaçu, o pequi e o buriti. O babaçu é rico em celulose e óleo, que, ao lado do pequi é aproveitado nos pratos típicos da região. O coco tem grande valor industrial, pois serve para a fabricação de gorduras, sabões e sabonetes. A casca do coco serve como combustível e a palha do babaçu presta-se para o fabrico de redes, cordas, cobertura de casas etc. Outra riqueza vegetal largamente explorada é a produção da madeira-de-lei. O relevo do estado do Tocantins é sóbrio. Pertence ao Planalto Central Brasileiro. Caracteriza-se, sobretudo, pelo solo sob cerrados, predominando, na sua maioria, superfícies tabulares e aplainadas, resultantes dos processos de pediplanação. Regiões geográficas Chapada da Bahia do Meio-Norte: fronteiras gerais Bahia - Maranhão – são chapadas com altitudes variadas de 300 a 600 metros, representadas pela Serra da Cangalha e Mangabeira no Município de Itacajá. Chapada da Bacia de São Francisco: apresenta como divisor das águas das Bacias São Francisco/Tocantins, com altitude média de novecentos metros. Característica fisionômica: a Serra Geral de Goiás, a Leste do estado. Planalto do Tocantins: com altitude médias de setecentos metros. Os planaltos Cristalino e Peneplanície do Araguaia se constituem em degraus intermediários, com altitudes médias entre mil metros e trezentos metros. Peneplanície do Araguaia: constituída por um peneplano de colinas suaves com altitudes de trezentos a quatrocentos metros, ao longo dos vales dos rios Araguaia e das Mortes. O estado, num todo, é caracterizado por variadas gamas de rochas ígneas e metamórficas do complexo cristalino e unidades sedimentares de diversas idades. Pontos extremos O ponto culminante do estado fica localizado na nascente do Rio Claro, no extremo sul do município de Paranã, numa serra conhecida como Serra das Traíras (ou das Palmas). O local possui uma altitude aproximada de 1.340 metros, segundo o IBGE e a Diretoria de Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, estando a apenas 2,5 km da divisa com o estado de Goiás.[9][10] Pode-se chegar até a região através da TO-130, da GO-241 e da GO-464 que é a rodovia asfaltada mais próxima (via Minaçu - Goiás). As localidades mais próximas do local são o povoado do Mocambo (ou Baliza) e o povoado do Campo Alegre, em Paranã, além do povoado São José e da UHE Cana Brava, em Goiás. Já o ponto mais baixo do estado, está localizado na extremidade oeste da Ilha dos Bois em Esperantina, na tríplice divisa com os estados do Pará e do Maranhão. Este ponto possui noventa metros de altitude, estando situado bem próximo à cidade paraense de São João do Araguaia. A Ilha dos Bois se encontra localizada logo após a confluência entre os rios Tocantins e Araguaia, sendo que toda a bacia hidrográfica do estado (Bacia do Tocantins-Araguaia) segue em direção à ilha. Serras e Formações Geológicas Morro Solteiro - em Wanderlândia Serra dos Cavalos - em Babaçulândia Serra da Capela - em Piraquê Serra da Raposa - em Piraquê Serra do Lajeado - em Palmas Serra do Estrondo - em Paraíso do Tocantins Serra das Traíras (ou das Palmas) - em Paranã Serra do Espírito Santo - em Mateiros Morro da Igreja - em São Félix do Tocantins Morro da Agrocan - em Araguaína Morro da Pedra Furada - no Jalapão Dunas do Jalapão Chapadas de areia O clima predominante no estado é o tropical seco, que é caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro). É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grande planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas entre duzentos e seiscentos metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de seiscentos metros de altitude, ao sul. Há uma certa homogeneidade climática no Tocantins. Porém, por sua grande extensão de contorno vertical definem-se duas áreas climáticas distintas a saber. Ao Norte do paralelo 6ºS, onde o relevo é suavemente ondulado, coberto pela Floresta Fluvial Amazônica, o clima é úmido, segundo Kopper, sem inverno seco. Com temperaturas médias anuais variando entre 24°C e 28°C, as máximas ocorrem em agosto/setembro com 38ºC e a média mínima mensal em julho, com 22°C, sendo que a temperatura média anual é de 26°C. Em geral as precipitações pluviométricas são variáveis entre 1 500 e 2 100 mm, com chuvas de novembro a março. Ao Sul do paralelo 6º S, onde o clima predominante é subúmido ou (estacionalmente) seco, os meses chuvosos e os secos se equilibram e as temperaturas médias anuais diminuem lentamente, à medida que se eleva a altitude. As máximas coincidem com o rigor das secas em setembro/outubro com ar seco e enfumaçado das queimadas de pastos e cerrados. Assim, a temperatura compensada no extremo sul, varia de 22°C e 23°C, no centro varia de 26°C a 27°C e no norte, de 22°C a 23°C. As chuvas ocorrem de outubro a abril. Bacia Araguaia-Tocantins A hidrografia do estado do Tocantins é delimitada a oeste pelo Rio Araguaia e ao centro pelo Rio Tocantins. Ambos correm de sul para norte e se unem no município de Esperantina, banhando boa parte do território tocantinense. O Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia-Tocantins (PRODIAT) dividiu a hidrografia do estado em duas sub-bacias, a saber: Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia e seus afluentes, tendo um terço de seu volume no estado. Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes, ocupando dois terços de seu volume aproximadamente no Estado. O Rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins, depois de percorrer 1 135 km engrossado por seus afluentes. O Rio Tocantins nasce em Goiás, com o nome de Rio Padre Souza, no limite entre os municípios de Ouro Verde de Goiás (GO), Anápolis (GO) e Petrolina de Goiás (GO). O Rio Tocantins só passa a receber o seu nome após a confluência entre o Rio das Almas e o Rio Maranhão, localizada entre os municípios tocantinenses de Paranã e São Salvador do Tocantins. Sendo um rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía de Guajará, no Pará. O regime hídrico da Bacia Araguaia-Tocantins é bem definido, apresentando um período de estiagem, que culmina em setembro-outubro e um período de cheias, de fevereiro a abril. Há anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, em dezembro, dependendo da antecipação das chuvas nas cabeceiras. (MINTER/1988). Rios Tocantinenses Rio Tocantins Rio Araguaia Rio Javaés Rio do Sono Rio Lontra Rio Guaxupé Rio Jacuba Rio Capela Rio Manoel Alves Rio Corrente Rio Inhumas Rio Murici Rio Baixa-Grande Rio Brejão Rio Laje Rio Raposa Rio Curiti Rio Taquaruçu Rio Solteiro Rio Neblina Rio São Valério Rio Providência [editar]Unidades de Conservação O Estado do Tocantins possui várias Unidades de Conservação de âmbito Federal e Estadual. As Unidades de Conservação Federais são: Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba Parque Nacional do Araguaia Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga Reserva Extrativista do Extremo Norte do Tocantins As Unidades de Conservação Estaduais são: Parque Estadual do Cantão Parque Estadual do Jalapão Parque Estadual do Lajeado Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins Área de Proteção Ambiental das Nascentes de Araguaína Área de Proteção Ambiental do Rio Taquari Área de Proteção Ambiental Foz do Rio Santa Teresa Área de Proteção Ambiental Ilha do Bananal-Cantão Área de Proteção Ambiental Jalapão Área de Proteção Ambiental Lago de Peixe-Angical Área de Proteção Ambiental Lago de Palmas Área de Proteção Ambiental Lago de Santa Isabel Área de Proteção Ambiental Lago de São Salvador do Tocantins, Paranã e Palmeirópolis Área de Proteção Ambiental Sapucaia Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado Em 5 de abril de 2005, através da Lei Estadual nº 1.560, o Governo do Estado do Tocantins instituiu o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), estabelecendo os critérios e normas para a criação e gestão das unidades estaduais. [editar]Economia O Tocantins, estado mais novo da nação, é conhecido como uma terra nova, de novas possibilidades e oportunidades, atrativa para migrantes e propícia ao aporte de novos investimentos com uma série de incentivos fiscais: a economia tocantinense está assentada em um agressivo modelo expansionista de agroexportações e é marcada por seguidos records de hiper-superávits primários: cerca de 89% de sua pauta de exportação é soja em grão, cerca de 10% é carne bovina e 1% outros, revelando sua forte inclinação agropecuária. Em 2005, Tocantins exportou 158,7 milhões de dólares e importou 14,3 milhões. Sua indústria é principalmente a agroindústria, centralizada em seis distritos instalados em cinco cidades-polo: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Sua indústria é ainda pequena e voltada principalmente para consumo próprio. Boa parte de suas importações é de maquinário, material de construção, ferro e aeronaves de pequeno porte, produtos que representam a base de um expansionismo econômico. Não se observa a importação de produtos produtíveis em solo estadual: o que representa uma contenção de evasão econômica, garantindo um superávit na balança comercial, retendo mais divisas dentro do estado. Uma importante ajuda à economia estadual, como ocorre com a maioria das prefeituras do país, consiste no recebimento de verbas federais, principalmente através do FPM – Fundo de Participação dos Municípios. No setor terciário (comércio e serviços) suas principais atividades estão concentradas na capital Palmas e também nas cidades que estão localizadas à beira da Rodovia Belém-Brasília (BR's 153 e 226). Faz-se importante frisar a relevância dessa rodovia para o Tocantins, pois ela corta o estado de norte a sul e possibilita um melhor desempenho no crescimento econômico das cidades localizadas às suas margens, servindo como entreposto de transportes rodoviários e de serviços a viajantes. Além disso, a Rodovia Belém-Brasília também facilita o escoamento da produção do Tocantins para outros estados e para portos no litoral. Observa-se uma economia, que com sucesso consegue reter capitais com sua pequena indústria (reduzindo a necessidade de importações), uma população com renda per capita em posição mediana, uma potência agrícola em expansão com um PIB cada vez maior e com deficiências principalmente no setor secundário (indústrias). AGRADECIMENTO. http://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantins

Nenhum comentário:

Postar um comentário