Primeiro ator surdo a se profissionalizar no Brasil, estudou no NTD (National Theatre of the Deaf) de Nova Iorque, é pesquisador de Língua de Sinais e mestrando em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Graduado em Letras-LIBRAS pela UFSC e em Cinema pela UNESA - Universidade Estácio de Sá, em 1999 criou a empresa de educação LSB Vídeo com o professor Luiz Carlos Freitas, onde dirige as ações educacionais e artísticas. Possui certificação PROLIBRAS-MEC como professor de nível superior, é professor de LIBRAS e autor de três jogos educativos, co-autor de doze vídeos-DVD educativos, autor dos oito livros didáticos, co-autor de dois livros+DV e co-autor de seis livros didáticos em LIBRAS.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Primeiro ator surdo a se profissionalizar no Brasil, estudou no NTD (National Theatre of the Deaf) de Nova Iorque, é pesquisador de Língua de Sinais e mestrando em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Graduado em Letras-LIBRAS pela UFSC e em Cinema pela UNESA - Universidade Estácio de Sá, em 1999 criou a empresa de educação LSB Vídeo com o professor Luiz Carlos Freitas, onde dirige as ações educacionais e artísticas. Possui certificação PROLIBRAS-MEC como professor de nível superior, é professor de LIBRAS e autor de três jogos educativos, co-autor de doze vídeos-DVD educativos, autor dos oito livros didáticos, co-autor de dois livros+DV e co-autor de seis livros didáticos em LIBRAS.
Egito
Empresas estrangeiras suspendem operações no Egito
Empresas internacionais estão interrompendo as operações no Egito, enquanto uma revolta contra o governo local entra no sétimo dia, depois de deixar ao menos 125 mortos. A cervejaria Heineken, a empresa do setor químico AkzoNobel, a companhia de produtos de consumo Unilever e as montadoras Nissan Motor e General Motors (GM) estão entre as empresas que suspenderam a produção no país.
A Heineken informou que interrompeu as operações, retirou 25 funcionários estrangeiros em aviões particulares e pediu que os empregados egípcios fiquem em casa. A cervejaria emprega 2.040 pessoas no país e, segundo o analista da SNS Securities Richard Withagen, o Egito é o mercado mais importante da Heineken no norte da África, com vendas estimadas em mais de 160 milhões de euros.
A Akzonobel vai suspender as atividades relacionadas a revestimento em pó hoje e amanhã. Tim van der Zander, porta-voz da companhia, disse que a fábrica localizada próxima ao Cairo emprega menos de 50 egípcios.
As operações da japonesa Nissan foram suspensas ontem e deverão ficar fechadas até pelo menos quinta-feira. A fábrica da montadora no Egito produz cerca de 10 mil veículos por ano, uma fração das 3,28 milhões de unidades fabricadas pela Nissan em todo o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2010. A companhia vendeu cerca de 12 mil carros no Egito naquele ano fiscal, em comparação com as vendas globais de 3,5 milhões de unidades.
A GM interrompeu por dois ou três dias a produção em uma fábrica também próxima ao Cairo, que produz caminhonetes leves e médias, ônibus, carros de passageiros e veículos esportivos utilitários (SUVs). Um porta-voz da Unilever informou que as operações da companhia no Egito estão suspensas desde quinta-feira. Segundo ele, a empresa pretende retirar dois funcionários e 12 consultores estrangeiros do país assim que possível.
As notícias surgem enquanto vários governos - incluindo EUA, Turquia e Arábia Saudita - começam a retirar seus cidadãos do Egito e outras nações alertam para o risco de viagens ao país. Grupos de oposição ao governo do Egito estão se organizando com ajuda do Nobel da Paz Mohamed ElBaradei para depor o presidente Hosni Mubarak. O exército do país se uniu ao governo, mas está permitindo que manifestações sejam realizadas. As informações são da Dow Jones.
Egito.
Memória do bairro água verde
Memórias do bairro Água Verde em imagens
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
RELIGIÃO
Basílica de Aparecida
Cerca de 25 milhões de tijolos foram usadas na obra
Em outubro de 1917,três pescadores em uma canoa nas
margens do rio Paraíba, no interior de São Paulo, tentavam
achar peixes, lançando suas redes, quando viram uma imagem
de madeira sem a parte de cima.
Em seguida, Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe
Pedroso encontraram ali uma cabeça,que, unida ao corpo,
deu forma a imagem de Nossa Senhora Imaculada Conceição,
então padroeira de Portugal e de seus domínios além –mar.
O achado foi seguido de uma pesca abundante – logo
entendida como um milagre. A novidade se espalhou e
a imagem começou a atrair peregrinos. Até 1732, a
veneração era feita na casa dos próprios pescadores.
Depois, para uma capelinha do porto Itaguaçu. Em 1745,
ano em que recebeu de um padre o titulo de Nossa Senhora
Aparecida uma capela foi transferida para o morro dos
coqueiros, onde foi construída, entre 1859 e 1888, uma
matriz em estilo barroco, chamada hoje de Basílica Velha.
Com os milagres atribuídos a imagem e a peregrinação
de fiéis só cresciam, uma Basílica Nova foi erguida a cerca
de 3 km de onde foi achada a imagem. A estrutura principal,
com 25 milhões de tijolos e área equivalente a quase três campos
do Maracanã, foi empreendida entre 1952 e 1980. O projeto,
em linha neorromantica, foi desenvolvido pelo engenheiro
italiano Júlio Fabro e pelo arquiteto brasileiro Benedito
Calixto de Jesus Neto. Hoje,quase 10 milhões de devotos
visitam a cidade de Aparecida todos os anos.
OUTUBRO NA HISTÓRIA.
Por Camila Stãhelin.
Livros queimados na Bélgica.
Dia 08 de Outubro de 1520 livros de Martinho Lutero são
queimados publicamente na Universidade de Louvain,cidade
do filósofo Erasmo de Roterdâ. Houve uma tentativa de
relacionar os dois pensadores. Erasmo discordava da Igreja
Católica, mas também de algumas questões da Reforma de Lutero.
Liberdade Religiosa.
Nos Estados Unidos.
Dia 06 de Outubro de 1683, os menonitas, integrantes de uma
corrente protestante surgida na Europa na época da Reforma,
chegam a Pensilvânia, nos EUA, atrás da liberdade religiosa.
Eles fundam Germantown, colonização alemã pioneira na
América,parte da cidade da cidade da Filadélfia. O principal
ponto de discórdia entre os menonitas e seus perseguidores era
o batismo infantil, que, para o primeiro grupo, deveria ser voluntário.
De Imperador a Monge.
No Japão.
Dia 22 de 1335, o ex- imperador Hanazono torna-se
aos 37 anos, monge zen-budista. Ele tinha assumido o
trono aos 10 anos, posto no qual ficou de 1308 a 1318.
Ao deixar o império, Hanazono escolhe Daitokuji de
Rinzai para se dedicar a vida religiosa. O complexo,
a noroeste de Quioto, é formado por 24 subtemplos.
Daitokuji é considereado um dos melhores lugares
para a experiência zen no Japão.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Napolão.
O Iluminismo europeu decifrando a Esfinge do Egito |
"Acreditam que o Império do Oriente e talvez a sujeição de toda a Ásia não valem uma bombacha e um turbante?" - Napoleão Bonaparte - 1798
M.me. Monge exasperou-se. Não podia imaginar o seu Gaspard metido nos areais do Egito, assolado pelo frio noturno e pela incandescência diurna do Sol do deserto. Mas o jovem general Bonaparte insistia. Gaspard devia acompanhá-lo. Monge era um matemático celebérrimo e Napoleão não podia dispensá-lo da aventura que planejara. Convencida, Cathérine Huart, a esposa de Monge, concordou por fim que ele partisse. Assim como Monge, outros 166 sábios foram arrebatados pelo entusiasmo do comandante, entre eles o químico Berthollet, o geólogo Dolomieu, o físico Fourier, Mechain, um técnico em lunetas, e o grande naturalista Geoffrey de Saint-Hilaire. Até um aeróstata, Nicolas Conté, e um poeta chamado Parceval de Grandmaison embalaram-se. Contagiou Napoleão inclusive a École Polytechnique - a hoje celebrada Poly - inteira.
O governo do Diretório levantou as mãos aos céus por se ver livre daquele general de 29 anos com a ambição de um César. O jovem titã desembarcou da sua nau capitania, o L'Orient, em Alexandria, no Egito, no dia 1º de julho de 1798 - 40 dias após a sua partida do sul da França. Supõe-se que o lugar do desembarque dos regimentos de Bonaparte não distou muito do das legiões de Pompeu, das de César e, depois, das de Otávio, que, quase 2 mil anos antes do conquistador francês haviam levado para aquele grande país as desavenças políticas da Roma Republicana.
A expedição militar francesa compunha-se de 300 navios e 35 mil soldados, além, naturalmente, do seu departamento de sábios. Devido à atenção que os cientistas mereciam da parte de Napoleão, não demorou muito para que os oficiais do Exército, ciumentos, apelidassem a corte dos sábios de "a amante favorita do general". Daí entender-se a preocupação que Bonaparte teve para com eles, para com os cientistas, quando, na sua marcha para o Cairo, deu a cômica mais necessária ordem: les bêtes et les savants au demí!(os burros e os sábios no meio!), dita um pouco antes de ele deparar com as tropas inimigas na Planície de Guizé.
A estratégia de Napoleão ao atacar o Egito era atrair a Inglaterra para fora das Ilhas Britânicas, bloqueando-lhe o contato com seu império indiano. Azucriná-la bem longe de casa era sua meta. Evidentemente que o jovem general imaginava-se um outro Alexandre, tão moço e tão audacioso como ele. Napoleão - tal como o conquistador macedônico (que levara, em 334 a.C., um conjunto de especialistas e de filósofos gregos para estudar o Oriente) - queria somar à conquista militar os ganhos científicos que iria revelar ao mundo. Ao abrir o Egito aos olhos da Razão, esmiuçando-o com as lentes cartesianas, a ciência européia iria afastar as milenares teias de aranha e o pó sagrado que envolviam o passado daquele magnífico país, classificando os achados e recompondo-os pelo crivo crítico das Luzes.
Na época do Renascimento, muitos pensadores e filósofos, como Marcílio Ficino e Giordano Bruno, sentiam-se atraídos pelo seu mistério, pela escrita hermética que se acreditava provir de lá e pelos seus indecifráveis hieróglifos (tidos por muito como alfabeto de Deus). Nada disso desejava Napoleão. Nem mistérios, nem catar almas danadas vagando pelas tumbas ilustres, nem tentar desvendar segredos insolúveis. Isso era coisa para hierofantes e para místicos. Orientou seus sábios para que tudo o que fosse encontrado nas areias e nas tumbas do Egito fosse arrolado, estudado e classificado segundo os últimos recursos da ciência. Fugia-se da superstição e do ocultismo. Acreditavam os cientistas que aquilo que não se sabia no momento seguramente seria revelado no futuro. A Razão é paciente e perseverante.
Napoleão contemplando a múmia do faraó (Planície de Guizé, 1798) |
A inspiração direta para a expedição ao Oriente Médio viera-lhe de uma obra que o impressionara: a "Voyage en Égypte et en Syrie", do conde de Volney, editada em dois volumes em 1787. Na época, Napoleão era um tenente pobre mas visionário. Não seguiu Volney, no entanto, na sua indisposição anti-islâmica. Ao chegar ao Egito, na Proclamação aos Muçulmanos, afirmou: "nous sommes les vrais musulmans!" (nós somos os verdadeiros muçulmanos!)
Napoleão entendia que era uma rematada loucura indispor-se com a imensa população local por motivos de fé. Havia que respeitá-los. Surpreendeu seus próximos quando, no Cairo, trajando-se como se fora um xeque, um chefe do divã, de turbante e tudo, enfiou-se em longas conferências com os líderes religiosos islâmicos, orientando os imãs, os muftis e os ulemás para que interpretassem o Corão a seu favor. Proclamou-se cheik El Beled, o grande xeque do Egito, e émir Hagi, o encarregado e protetor dos peregrinos, cuidando para que todos os seus decretos fossem traduzidos para a língua árabe.
Napoleão reunido com os líderes muçulmanos (Cairo, 1798) |
Depois de ter dado sovas na cavalaria mameluca, espantando-a a canhonadas - na célebre Batalha das Pirâmides - ele mesmo não resistiu em participar de algumas expedições. Em dezembro de 1798, na companhia dos sábios, Napoleãp rumou para o Sinai, atrás do antigo Canal dos Faraós. Curiosamente, o relatório que o engenheiro-chefe J.-M Père fez naquela época sobre os vestígios da desaparecida artéria também caiu nas mãos dos ingleses. Décadas depois, o diplomata Ferdinand de Lesseps, quando era cônsul da França na cidade de Alexandria, em 1832, inspirou-se naquela exposição feita pelo seu compatriota para construir o Canal de Suez (inaugurado em 1869). Desde que vira a planta feita por J-M.Père, Lesseps fora possuído pela idéia de reconstruir aquela artificial passagem soterrada nas areias do Sinai.
Em um só ano, a equipe dos sábios franceses tinha levantado enorme material. A tal ponto que Napoleão decidiu-se por fundar lá mesmo, em agosto de 1799, o Institut d'Egypte. Dividido em quatro seções, a função da instituição seria a publicação dos achados e tudo o mais que lhe dissessem respeito. Para tanto, escolheu como sede o mais belo palácio do Cairo, o Hassan Cachef, que se tornou o berço da moderna egiptologia. O próprio Napoleão inscreveu-se como membro do Departamento de Matemática.
Uma das maiores contribuições da expedição à ciência, entretanto, só iria revelar-se bem mais tarde, quando o próprio império napoleônico já tinha desaparecido. Em 1799, um soldado francês, deambulando perto da aldeia de Rosetta, encontrara uma estranha pedra. Descobriu-se que era um decreto de Ptolomeu V Epifanes (210-180 a.C.) e que estava calcado em três línguas: o hieróglifo, o demótico e o grego. Mas ninguém, naquele momento, conseguiu decifrá-lo. Os ingleses se apoderam da pedra quando os franceses capitularam em 1801, levando-a para o Museu Britânico.
Coube a Jean-François Champollion, de apenas 32 anos, traduzi-la em 1822. Ele, um gênio da filologia, dominava seis antigos idiomas orientais, fora o grego e o latim. Dois anos depois, em 1824, ele concluiu o seu "Précís du système hiéroglyphique des anciens égyptiens", que tornou-se a chave da revelação de todas as inscrições encontradas desde então nos templos, nas pirâmides, e nas tumbas reais do Egito.
Desde então, um novo continente do conhecimento se abriu e, gradativamente, uma das mais antigas civilizações da Terra pôde, ainda que aos poucos, desvelar-se perante a curiosidade do homem moderno. A decifração dos hieróglifos feitas por Champollion foi um dos mais extraordinários legados do Iluminismo, enquanto a expedição de Napoleão ao Egito, apesar de só ter durando três anos e três meses, revelou-se, sob o prisma científico, uma das mais profícuas de todos os tempos.
Bin Laden 2
Janela muçulmana | ||
Diplomado e de volta a Riad, a capital da Arábia Saudita, onde poderia passar o resto dos seus dias deliciando-se com a vida de herdeiro rico, bin Laden porém inclinou-se pelas coisas da fé. Quando as tropas soviéticas adentraram no Afeganistão para apoiar o regime socialista de Kabul, ameaçado por uma revolta fundamentalista, ele foi acometido por um furor de indignação. As botas ímpias de russos ateus estavam a profanar o solo islâmico.
Guerrilheiros afegãos | ||
Talibãs em Kabul | ||
Americanos na Arábia Saudita | A América, o Novo Inimigo
No Sudão
De volta ao Afeganistão Refugiou-se então em 1996 no Afeganistão, bem mais seguro, buscando abrigo junto aos seus amigos talibãs (que recentemente deram mais uma manifestação de absurda intolerância ao mandarem destruir os Budas gigantes dos tempos pré-islâmicos). É lá que este Quixote árabe sem humor e sem nenhum lirismo se sente em casa. Na aspereza das Montanhas Zazi, convivendo entre a pobreza e o ascetismo, protegido pelo fantástico Elmo de Mambrino que a cobertura dos talibãs lhe oferece, ele teria ordenado a destruição de duas embaixadas norte-americanas, uma em Nairóbi, no Quênia (utilizada como QG da CIA), e outra em Dar-es-Salaam, na Tanzânia (com 223 mortos), em agosto de 1998. Este estranho homem medieval, um dos últimos zelotes do mundo árabe, trava uma incrível guerra solitária contra ao maior império do mundo. Esse trabalho também,é do Voltaire Schilling. | ||||||||||||||||||||||
Bin Laden
Xeque El-Banna, fundador da Irmandade Muçulmana | ||
Um batistério islâmico | ||
Símbolo da Irmandade (o livro e a espada) | ||