Janela muçulmana | ||
Diplomado e de volta a Riad, a capital da Arábia Saudita, onde poderia passar o resto dos seus dias deliciando-se com a vida de herdeiro rico, bin Laden porém inclinou-se pelas coisas da fé. Quando as tropas soviéticas adentraram no Afeganistão para apoiar o regime socialista de Kabul, ameaçado por uma revolta fundamentalista, ele foi acometido por um furor de indignação. As botas ímpias de russos ateus estavam a profanar o solo islâmico.
Guerrilheiros afegãos | ||
Talibãs em Kabul | ||
Americanos na Arábia Saudita | A América, o Novo Inimigo
No Sudão
De volta ao Afeganistão Refugiou-se então em 1996 no Afeganistão, bem mais seguro, buscando abrigo junto aos seus amigos talibãs (que recentemente deram mais uma manifestação de absurda intolerância ao mandarem destruir os Budas gigantes dos tempos pré-islâmicos). É lá que este Quixote árabe sem humor e sem nenhum lirismo se sente em casa. Na aspereza das Montanhas Zazi, convivendo entre a pobreza e o ascetismo, protegido pelo fantástico Elmo de Mambrino que a cobertura dos talibãs lhe oferece, ele teria ordenado a destruição de duas embaixadas norte-americanas, uma em Nairóbi, no Quênia (utilizada como QG da CIA), e outra em Dar-es-Salaam, na Tanzânia (com 223 mortos), em agosto de 1998. Este estranho homem medieval, um dos últimos zelotes do mundo árabe, trava uma incrível guerra solitária contra ao maior império do mundo. Esse trabalho também,é do Voltaire Schilling. | ||||||||||||||||||||||
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